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Agronegócio & Produção

Nuvem de gafanhotos preocupa Agro no Brasil, mas frente fria prevista para esta semana deverá bloquear a praga

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O aparecimento de uma nuvem de gafanhotos na Argentina esta semana assustou produtores rurais, assim como entidades do governo do país. Nesta segunda-feira, 22, o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina publicou um mapa com alerta da praga em que é possível ver uma faixa vermelha que representa ‘perigo’. Regiões da fronteira oeste do Rio Grande do Sul estão no alerta dos argentinos.

Veja vídeo ao final do texto

Segundo comunicado, a nuvem de gafanhotos entrou no país pelo Paraguai no fim de semana. “Deve-se lembrar que em aproximadamente um quilômetro quadrado, até 40 milhões de insetos podem ser mobilizados, comendo pastagens equivalentes ao que 2.000 vacas podem consumir em um dia”, disse.

A nuvem de gafanhotos ameaça a fronteira oeste do Rio Grande do Sul. De acordo com o chefe da divisão de defesa vegetal do RS, Ricardo Augusto Felicetti, os técnicos do estado estão monitorando o deslocamento da nuvem através de informações do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar do governo argentino.

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Praga

O pesquisador da Embrapa Soja Adeney Bueno explica que os gafanhotos são pragas que sempre existiram. Porém, o aumento populacional acontece principalmente pela falta de inimigos naturais, gerada pelo uso de agroquímicos. Além disso, o tempo quente e seco também favorece o aparecimento.

Provável dissipação

Após as notícias da ocorrência da nuvem de gafanhotos, especialistas afirmaram  que o clima pode ajudar a dissipar a formação dos insetos antes de chegar ao Brasil.

Segundo a editora do tempo do Canal Rural, Pryscilla Paiva, há expectativa de que uma frente fria chegue ao estado nos próximos dias, o que poderia inibir essa migração. De acordo com a Embrapa, os gafanhotos normalmente já existem no campo, mas a combinação de tempo seco e quente e a diminuição de inimigos naturais, gerada pelo uso excessivo de agroquímicos, geram surtos da praga.

“Estamos com uma onda de calor em boa parte da América do Sul, mas nos próximos dias há a entrada de uma frente fria. Em cidades do sul do Rio Grande do Sul, já choveu 70 milímetros em 24 horas, 60% da média climatológica de algumas regiões”, explica.

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Além da passagem da frente fria, a queda das temperaturas também devem ajudar o produtor rural brasileiro a se livrar dos insetos.

“Conforme a frente fria avança, com incidência de ventos, a tendência é que possivelmente os gafanhotos sejam afastados”, diz.

(Redação EB, com Canal Rural)

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Agronegócio & Produção

Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

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No terceiro prognóstico para a safra 2025, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 322,6 milhões de toneladas, com alta de 2,5% ante o 2º prognóstico (7,8 milhões de toneladas) e alta de 10,2% frente a 2024 (29,9 milhões de toneladas).

Esperam-se acréscimos na produção da soja (15,4% ou 22 347 519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 124 233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3 736 047 t), para o arroz (8,1% ou 856 065 t), para o trigo (4,8% ou 360 657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276 071 t). Para o algodão herbáceo em caroço foi estimado uma estabilidade na produção (0,0% ou 2 354 t), enquanto para o sorgo foi estimado um declínio de 3,2% ou
-127 668 t.

Já a safra de 2024 alcançou 292,7 milhões de toneladas, com queda de 7,2% (22,7 milhões de toneladas) ante a safra de 2023. A área colhida em 2024 chegou a 79,0 milhões de hectares, com alta de 1,6% (ou mais 1,2 milhão de hectares) frente a 2023.

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Na produção, ocorrem acréscimos de 14,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 3,0% para o arroz; de 5,0% para o feijão, bem como decréscimos de 4,6% para a soja, de 12,5% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra), de 2,9% para o trigo e de 7,5% para o sorgo.

Para a soja, a estimativa de produção foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 114,7 milhões de toneladas (22,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo em 7,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,7%) e Minas Gerais (5,7%), que, somados, representaram 79,4% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,4%), Sul (26,8%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,8%) e Norte (6,2%).

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