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Brasil e Alemanha lançam estudos sobre mobilidade elétrica

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Numa parceria entre o Ministério da Economia (ME) e o Ministério Alemão de Cooperação Econômica e para Desenvolvimento (BMZ), por meio do PROMOB-e, foi lançado o relatório “Eletromobilidade no Transporte Coletivo: O Caso da Cidade de São Paulo”. Elaborado pelo instituto de pesquisa WRI Brasil e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o relatório foi publicado no início de dezembro.

O estudo tem como objetivo apoiar a elaboração de modelos de negócios para a implementação da nova frota de ônibus limpo na cidade de São Paulo e esclarecer questionamentos sobre novas formas de mobilidade, em especial a mobilidade elétrica. Além de tratar da tecnologia no país, a publicação destaca também a iniciativa pioneira da cidade de São Paulo de exigir, por lei, a inclusão de ônibus limpos na frota.

Estudo visa apoiar a elaboração de modelos de negócios para a implementação da nova frota de ônibus limpo na cidade de São Paulo.

Na maior cidade da América do Sul, onde vivem 12,2 milhões de pessoas, mais de dois terços das emissões de gases de efeito estufa vêm do setor de transportes. Para mudar esse cenário, a renovação da frota de ônibus convencionais por modelos com baixa emissão de poluentes já é um dos compromissos determinados pela chamada Lei do Clima de São Paulo (Lei 14.933/09). O documento foca também na elaboração de modelos de negócios, apresentando etapas para implementação e subsidiando as seções com informações técnicas e boas práticas.

E para fortalecer ainda mais o debate, foi lançada a publicação Análise de Custos e Emissões para as Cidades de Niterói e Belo Horizonte, também elaborado pelo instituto de pesquisa WRI Brasil. O estudo  traz uma análise da situação destas cidades em relação às emissões de gases de efeito estufa e mostra o desempenho das frotas elétricas para a redução dos impactos ambientais. Em Belo Horizonte, por exemplo, os transportes são responsáveis por mais de 75% das emissões.

Além disso, o estudo apresenta metodologia de ferramenta desenvolvida para análise de frotas de ônibus urbanos, que tem por objetivo auxiliar tomadores de decisão no planejamento e na transição para frotas limpas. Os estudos seguintes foram realizados no âmbito do PROMOB-e e podem ser acessados online: Eletromobilidade no transporte coletivo: o caso da cidade de São Paulo Análise de custos e emissões para as cidades de Niterói e Belo Horizonte.

PROMOB-e

O PROMOB-e é um projeto de cooperação técnica internacional executado pelo Ministério da Economia, em parceria com o Ministério Alemão de Cooperação Econômica e para Desenvolvimento (BMZ), por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, e tem por objetivo auxiliar o governo brasileiro na formulação de políticas públicas que estimulem a adoção de sistemas de propulsão mais eficientes. A parceria teve início em janeiro de 2017 e tem duração prevista até 2020.

Em quatro anos, o governo alemão deve dispender até cinco milhões de Euros para fomentar a contratação de estudos, realização de seminários, oficinas, capacitações, e visitas técnicas que ajudem a mapear o atual cenário da eletromobilidade no país e no mundo, dotando os agentes tomadores de decisão no governo brasileiro de informações técnicas para formulação de políticas públicas ligadas ao tema. Ao final, a expectativa é que seja possível identificar atores, gargalos e oportunidades inseridas neste setor. O objetivo final é garantir as condições para que a tecnologia da mobilidade elétrica possa se desenvolver no país.

Importante lembrar que no Brasil, o setor de transporte é responsável por mais da metade do consumo de combustíveis fósseis e por quase metade das emissões de GEE do setor de energia. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), espera-se que a frota de carros de passeio triplique até 2050, chegando a cerca de 11,8 milhões.

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SECITECI: Pesquisa de alunos de Tangará da Serra é selecionada para feira nacional

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Os estudantes Rui Pardal Ribeiro e Ronimarcos Passarello (foto do topo, com professora), ambos da Escola Técnica Estadual de Tangará da Serra, tiveram o projeto de pesquisa em coautoria sobre controle de pragas em sistemas agrícolas selecionado para a 23ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). Eles são alunos do curso Técnico em Agropecuária da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

A seleção da pesquisa foi anunciada no site oficial da Febrace a partir de uma rigorosa avaliação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). Com isso, os alunos e a professora-orientadora Francislene Alves Fortes poderão participar do evento a ser realizado em março de 2025.

A pesquisa é intitulada “Alternativas sustentáveis no controle de pragas em sistemas agrícolas” e propõe o uso de inseticidas biológicos como forma de proteger as produções. Dessa forma, promove uma abordagem mais ecológica no campo.

O trabalho de Ronimarcos e Rui já havia se destacado durante a Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (MECTI), realizada pela Seciteci no mês de outubro, em Cuiabá. Os alunos foram premiados na ocasião com um notebook pela melhor pesquisa na área de agronegócio na categoria Educação Básica (ensino médio e técnico).

“Participar desse tipo de evento é importante para conhecer os estudos de outros alunos e colocar em prática os nossos conhecimentos”, afirma Rui.

Ao todo, três projetos de Mato Grosso foram selecionados para apresentação na Febrace. Assim como a pesquisa dos alunos de Tangará já havia se destacado na MECTI e foi selecionada para a Feira Brasileira, o trabalho do estudante Denilson Andrade Félix também foi aprovado pelos avaliadores da USP após passar pela Mostra Estadual.

Sob a orientação do professor Wellington Dias Silva, Denilson inscreveu a pesquisa “O pingo do conhecimento: desenvolvendo habilidades através de games”. Ele é da Escola Estadual Antônio Cesário de Figueiredo Neto, de Cuiabá.

As alunas Ana Vitória de Siqueira Gomes e Isadora Maria de Carvalho Monteiro Castro, ambas do Instituto Federal de Mato Grosso (campus Bela Vista, em Cuiabá), também foram selecionadas para a Febrace. Elas pesquisam “A química das emoções: neurotransmissores, funções orgânicas e saúde mental”, sob a orientação da professora Joseane do Nascimento Ferreira Cunha.

Ao todo, a Febrace recebeu cerca de 2.700 projetos inscritos de todo o país. Foram selecionados 276 trabalhos para apresentação virtual e presencial que ocorrerá na USP. Os vencedores receberão troféus, medalhas e certificados. O evento representa um esforço nacional de estímulo à cultura científica, empreendedorismo e inovação. Mais informações podem ser obtidas no site oficial da Feira.

(Assessoria Seciteci)

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