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Recuperação de nascentes garante abastecimento urbano em Tangará. Comparativo em fotos

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Com mais de 160 dias sem chuvas e com previsão remota de alguma precipitação somente para a segunda metade dessa semana, Tangará da Serra ainda vivencia os efeitos da estiagem ainda sem a ameaça de racionamento de água ao menos até outubro, caso a seca persista até lá.

Os trabalhos de recuperação, em especial na nascente do rio Queima Pé, garantem, por enquanto uma vazão praticamente normal do manancial. Somando o trabalho realizado no córrego Cristalino ainda ano passado, as represas da Estação de Captação, Tratamento e Distribuição de Água – ETA Queima Pé – se mantém em bom nível, conforme constatado pela reportagem no último domingo. Duas das represas – Sitna e Reonote – estão cheias, assegurando um estoque de água bruta para suportar a demanda da área urbana ao menos até outubro. Apenas a represa da captação – Ezeque – é que se encontra com um nível menor de água, já indicando certo impacto da estiagem.

Comparação

É possível perceber a diferença do nível de água das represas comparando fotos de 20 de setembro de 2021(ano em que foi realizada a recuperação da nascente do Queima Pé) e as fotos de ontem (domingo, 22.09). Veja a comparação abaixo.

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Projeção e resultado

Em conversa com a redação, o diretor do Samae e vice-prefeito, Marcos Scolari, disse que a preocupação com riscos de racionamento será uma realidade somente em novembro, caso as chuvas não começarem ao longo de outubro.

– Por enquanto, estamos tranquilos em relação ao abastecimento – assegurou.

A redação consultou o biólogo Vitor Azarias Campos, que coordena os trabalhos de recuperação de nascentes da bacia dos rios Queima Pé e Ararão pelo Instituto Pantanal Amazônia de Conservação (IPAC) e, também, pelo Rotary Club Tangará da Serra Cidade Alta. Para Vitor, a recuperação das nascentes está fazendo a diferença neste período de estiagem severa.

– Muito provável a contribuição da nascente, principalmente a do Queima Pé, onde foi feito um trabalho de restauração e que por isso hoje ela mantém um nível de água satisfatório, mesmo nesse período de seca. Você vai lá e pode ver que ainda há bastante água – disse o biólogo.

Vitor Azarias: Trabalhos de recuperação mostram resultados.

Vitor, que vem realizando o mapeamento das nascentes do município para a organização de um cronograma de trabalhos de recuperação, destaca que é possível perceber a diferença nos mananciais que ainda não receberam essas ações.

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– Em qualquer outra nascente que não teve esse trabalho de restauração, ela migrou para uma parte mais baixa, já que vai baixando o volume do lençol freático – completou.

Previsão

Segundo sites especializados em meteorologia, a estiagem é persistente em Tangará da Serra. As chuvas isoladas registradas em localidades como as gleba Triângulo e Jatobá, semana passada, ainda não se fizeram presentes na área do aglomerado urbano.

Sites como Clima Tempo e o CPTEC Inpe não preveem chuvas para a semana que se inicia, mas o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registra uma possibilidade remota de precipitações para quinta e sexta-feira, dias 26 e 27.

O calorão segue, com máximas ao redor dos 40°C ao longo da semana. Se as chuvas de quinta e sexta se confirmarem, os tangaraenses terão uma situação amenizada quanto às altas temperaturas.

Na sequência, matéria associada:

Queima Pé: Infiltração de 12% das chuvas atende demanda; Produtores rurais são essenciais

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Peixe Santo: Feira do Centro já aceita encomendas; veja receitas com tambaqui

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Com a proximidade da Páscoa, a Feira do Produtor do Centro já aceita encomendas de peixes, uma das especialidades do principal mercado público de Tangará da Serra.

O peixe pode ser encontrado em quantidade, variedade e qualidade no setor de carnes e derivados do mercado público central. Nos boxes são oferecidos cortes especiais de tambaqui – incluindo desossados, ventrechas e cortes para caldo – além do filé de tilápia. É possível, também, encontrar peixes de rio (pintado, piau, tucunaré, pirarucu, lambari).

Os preços são atrativos e a qualidade pode ser comprovada pelo próprio consumidor que procura estes alimentos. Vale a pena conferir.

Fonte proteica

O peixe é uma fonte de proteínas e gorduras boas (como o ômega 3), que aumentam a produção das células de defesa do organismo, fortalecendo o sistema imunológico. Além disso, é um alimento rico em vitamina C e vitamina E, que contém propriedades anti-inflamatórias.

Na Feira do Centro, o destaque fica por conta do peixe de tanque. A piscicultura – atividade de criação de peixes em ambientes controlados – ajuda a melhorar a qualidade de peixes comercializados e criados apenas para o consumo humano, devido aos cuidados, alimentação controlada e nutritiva, controle de crescimento e de água nos viveiros de peixes.

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Para o presidente da Associação dos Feirantes, Valdeci Ferraz Aquino, o peixe de tanque é um alimento cuja tendência é estar cada vez mais presente no dia a dia do consumidor. “A piscicultura é uma vocação da agricultura familiar, gera emprego e renda e é uma rica fonte alimentar”, observa.

Na sequência, 11 receitas com o tambaqui, um dos peixes mais comuns na piscicultura local.

https://www.receiteria.com.br/receitas-de-tambaqui-assado/

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