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População é fundamental no combate ao abuso de autoridade; Confira íntegra da live entre Sindjor-MT e Ministério Público

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A Lei de Abuso de Autoridade (13.869), com apenas sete meses de existência, pode favorecer criminosos contumazes ou reforçar o combate a práticas ilícitas de agentes públicos. O resultado de sua aplicação depende da capacidade de engajamento da sociedade e do manejo legal a ser feito pelas instituições.

A avaliação foi exposta em live realizada ontem (terça, 11) com a participação de representantes do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor MT) e do Ministério Público. A transmissão ocorreu no Instagram do MP e o vídeo está na íntegra no canal do MP no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=aAngwmHtklg (Veja ao final da matéria)

A live integra o projeto “MPMT e Você” e também faz parte da iniciativa envolvendo as duas entidades em torno do tema da Liberdade de Expressão e Defesa da Democracia. Esta foi a terceira de um total de quatro lives programadas.

O jornalista e coordenador do Núcleo do Sindjor em Tangará da Serra, Sergio Reichert, disse que a lei trouxe maior segurança ao trabalho dos veículos de jornalismo, apesar de seu caráter interpretativo.

“Um dos exemplos é quanto à exposição de pessoas em situação de crime. A lei diferencia bem quando a divulgação da imagem se baseia no interesse público e veda esta atitude quando o objetivo é o sensacionalismo e o pré-julgamento”, comentou.

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O sindicalista ponderou que o momento político e social do Brasil interfere diretamente no uso e apreciação da Lei de Abuso de Autoridade.

“Nossas instituições do Executivo, Legislativo e Judiciário estão sem credibilidade perante os olhos da sociedade. Isso respinga até no Ministério Público e aumenta a responsabilidade do trabalho dos jornalistas, que deve contribuir para a formação de uma opinião pública consciente”, pontuou.

Sergio ainda falou sobre os impactos da lei junto à atuação dos profissionais da imprensa no interior de Mato Grosso. “A existência do Núcleo do Sindjor em Tangará significa uma forma de coibir abusos de agentes públicos e privados. Com a lei, isso tende a se fortalecer”, finalizou.

De outro lado, a promotora de Justiça Alessandra Gonçalves da Silva Godoi assinalou a presença de alguns tipos penais imprecisos, que podem dificultar o trabalho do MP e de outros agentes públicos e facilitar a ação de criminosos. Por isso há sete Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adis) no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando algumas das 45 condutas estabelecidas na lei.

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“Apesar disso, temos avanços quanto à lei anterior, que era de 1965. Com a nova legislação as penas foram elevadas para até quatro anos, e antes o máximo era de seis meses. E hoje em dia a famosa ‘carteirada’ é especificada como abuso de autoridade”, exemplificou a promotora.

A promotora mencionou ainda que o fundamental para que a nova lei tenha efetividade e contribua com a defesa da cidadania é o engajamento da população. “Cada cidadã e cidadão afrontado pelo abuso de autoridade deve procurar o Ministério Público e fazer a denúncia. Nesse período de pandemia, pode-se recorrer ao contato telefônico e aos nossos canais via internet”.

Próxima live

A próxima live do projeto “MPMT e Você” vai ocorrer no dia 18 (terça), com tema “Democracia e liberdade de expressão: o que podemos fazer para não perdermos essas garantias”. Participam do debate o diretor do Sindjor e professor universitário Gibran Lachowski e a promotora de Justiça Luciana Fernandes de Freitas. Confira a primeira live (https://www.youtube.com/watch?v=37SOI7VIPKE) e a segunda (https://www.youtube.com/watch?v=ITsTOZn0-30).

(Assessorias MP/Sindjor-MT)

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Prefeitura entrega 320 títulos de propriedade a famílias de Tangará da Serra

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Na manhã desta segunda-feira (12), o prefeito Vander Masson oficializou a entrega de 320 títulos de propriedade a famílias de diversos bairros de Tangará da Serra. A cerimônia aconteceu no ginásio da Escola Estadual Gentila Susin Muraro e reuniu autoridades, beneficiários e representantes das entidades envolvidas.

O prefeito Vander Masson (foto ao lado) enfatizou o valor simbólico e prático da conquista. “Esse título representa muito mais do que um pedaço de papel: ele é a chave para a realização de sonhos, para a segurança de um lar e para a dignidade que toda família merece ter”, declarou.

A ação foi coordenada pela Prefeitura Municipal, por meio das Secretarias Municipais de Meio Ambiente e de Planejamento Urbano e Inovação, em parceria com o Ministério das Cidades e com a Caixa Econômica Federal.

Os documentos foram entregues a moradores da Poligonal de Intervenção do Projeto Parque Linear, localizado às margens do Córrego Figueira. Foram contempladas famílias dos bairros Loteamentos San Diego e San Diego II, parte do Loteamento Monte Líbano e das Vilas Alta 2, 3 e 5.

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Além dessas localidades, também foram beneficiadas famílias atendidas pelo programa Regulariza Tangará, que abrange os bairros Jardim dos Ipês, Jardim Presidente, Vila Goiás, Jardim Maringá, Jardim Bela Vista, Morada do Sol, Jardim Vitória e Vila Esmeralda 1 e 2.

Com a entrega dos títulos, a Prefeitura reafirma o compromisso com políticas públicas que impactam diretamente na vida das pessoas, promovendo dignidade e fortalecendo os vínculos entre o cidadão e a cidade onde vive.

(Assessoria)

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