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Em Tangará da Serra, 12 vereadores tentarão reeleição; Sete com três mandatos ou mais

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Um total de 137 candidatos disputam as 14 vagas da Câmara Municipal de Tangará da Serra. As campanhas já estão nas ruas e a disputa promete ser acirrada.

Dos 14 atuais vereadores, 12 buscam a reeleição. Os únicos dois fora do páreo são Eduardo Sanches (PL), que disputa a majoritária na condição de vice na chapa do prefeito Vander Masson (União), que tentará a reeleição ao cargo de chefe do Executivo local. Davi Oliveira, o mais votado da atual legislatura (1.125 votos) não disputará um novo mandato.

Entre os 12 parlamentares do município que buscam manter o cargo, seis tentarão um quarto mandato e um deles tentará ingressar na quinta legislatura. Dona Neide (União Brasil), Fabão (Republicanos), Professor Sebastian (União Brasil), Rogério Silva (União Brasil), Romer Japonês (MDB) e Sandra Ferracin (Republicanos) estão em seu terceiro mandato e tentam se manter na Câmara por uma quarta legislatura. Hélio da Nazaré (PL) já está em seu quarto mandato e busca atuar pela quinta vez como vereador.

Sete dos 12 vereadores que buscam a reeleição possuem de três a quatro mandados.

Ademir Anibale (Republicanos), Edmílson Porfírio (Podemos), Elaine Antunes (PL), Horácio Pereira (Republicanos) e Nivaldo Leiteiro (Podemos) estrearam como vereadores nessa legislatura e tentam um segundo mandato.

Disputa anterior

No pleito anterior, em 2020, houve 50% de renovação na Câmara de Tangará da Serra.

Os novatos foram Davi Oliveira, do PSB – o mais votado entre os eleitos, com 1.125 votos -, Eduardo Sanches (então no PSL, 1.120 votos, 2º colocado), Edmílson Porfírio (Podemos, 1.023, 3º), Nivaldo Leiteiro (Podemos, 788, 6º), Elaine Antunes (que estava no Podemos, 695, 8º), Ademir Anibale (então no MDB, 546, 10º) e Dr. Bandeira (PDT, 403, 14º). Este último acabou perdendo o cargo na Justiça Eleitoral. Em seu lugar assumiu o suplente Horácio Pereira (Republicanos).

Outros sete que compunham o Legislativo se reelegeram para a legislatura 2021/2024. Os reeleitos foram Hélio da Nazaré (então no PSD, 1.004 votos, 4º colocado), Dona Neide (que era do PSDB, 796 votos, 5ª colocada), Sandra Garcia (ex-PSDB, 741, 7ª), Fábio Brito (ex-PSDB, 623, 9º), Sebastian Ramos (ex-PTB, 524, 11º), Rogério Silva (ex-DEM, 520, 12º) e Romer Japonês (ex-PV, 416, 13º).

Os vereadores que ficaram de fora na disputa de 2020 e tentam reingressar na Câmara são Niltinho do Lanche (MDB), Zedeca (MDB) e Carlinhos da Esmeralda (PSC). Weliton Duarte (PRD) atuou como vereador na legislatura de 2013/2016 e busca retornar à edilidade.

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Fraudes justificarão corte de R$ 7 bi no Bolsa Família. Assistencialismo reduz mão de obra

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O governo federal enviou na última quarta-feira (12) um ofício ao Congresso Nacional que contém uma série de ajustes no Orçamento de 2025, entre eles um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família. O motivo: a detecção de fraudes no programa.

É necessário que os ajustes sejam feitos antes da votação do projeto para viabilizar a execução de alguns programas do governo, como o Auxílio-Gás, por exemplo.

O documento prevê um acréscimo de R$ 3 bilhões nos recursos do auxílio. A peça orçamentária inicial reservava somente R$ 600 milhões para o programa, como destacou o relator do Orçamento (PLN 26/2024), senador Angelo Coronel (PSD-BA).

“Nós vamos alocar os R$ 3 bilhões que são necessários para fazer frente ao pagamento do Vale Gás deste ano de 2025, que só tem 600 milhões no orçamento. Também equacionamos a questão do Pé-de-Meia, que já tem R$ 1 bilhão no Orçamento. Precisa de R$ 11 bilhões, mas o Tribunal de Contas da União já facultou ao governo inserir esses valores no Orçamento durante 120 dias, então o governo irá mandar PLNs a cada hora que for necessário para fazer frente ao pagamento do Pé-de-Meia”, pontua.

Deputado Angelo Coronel: Alocação de R$ 3 bilhões para pagamento do Vale Gás em 2025.

Em relação ao Bolsa Família, o relator disse que a previsão ocorre após ajustes contra fraudes no programa. Inicialmente, o governo previa gastos de R$ 166 bilhões.

O documento, que até o fechamento dessa matéria ainda não havia sido protocolado oficialmente, foi destinado ao presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), e ao presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Julio Arcoverde (PP-PI).

O Orçamento deveria ter sido votado no fim de 2024, mas um embate entre Judiciário e Legislativo em torno da liberação de emendas parlamentares travou a análise da proposta.

Assistencialismo é entrave

O assistencialismo, que permite que pessoas de má fé se cadastrem como beneficiários dos programas de auxílio do governo sem necessariamente terem necessidade de tais benefícios, é uma prática que vem comprometendo a oferta de mão de obra em Mato Grosso e em todos os estados do Brasil.

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), o alto índice de pessoas inscritas em programas de benefício social é um dado alarmante. Quase 1 milhão de pessoas – ou seja, quase 1/4 da população do estado – estão inscritas em programas do governo, como o Bolsa Família.

A adesão aos programas, se não corretamente fiscalizada pelo governo, acaba sendo extremamente nociva à economia como um todo. Boa parte dos trabalhadores estão se valendo dos auxílios de transferência de renda para a manutenção de suas famílias. Se assinarem a CTPS, perdem o direito ao benefício. Assim, preferem trabalhar como “bico”, cobrando diárias (que no final das contas acaba rendendo mais) em vez de trabalhar em emprego fixo, com carteira assinada e direitos como férias, 13º salário, FGTS e previdência.

Essa prática atinge em cheio a atividade econômica, especialmente no comércio varejista. Ou seja, enquanto sobram vagas de empregos, os trabalhadores disponíveis preferem se valer do assistencialismo proporcionado pelos programas de auxílio, como o Bolsa Família, do governo federal, e o Ser Família, do governo estadual. E assim vão vivendo famílias inteiras, enquanto a atividade econômica sofre com a falta de gente para trabalhar.

(Redação EB, com Brasil 61)

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