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Com capacitações além do previsto, Polos Tecnológicos já realizaram 67% acima da meta

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Um crescimento dez vezes maior do que em 2017. Essa foi a conquista dos polos tecnológicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) em 2022. Dados de janeiro a outubro, apresentam a realização de cerca de 670 cursos em todas os centros de treinamento da instituição no estado, 167% da meta anteriormente prevista para este ano.

Os números também representam mais que o dobro das capacitações realizadas em 2021, que totalizaram 286. Um reflexo do aumento da oferta de cursos após as restrições sanitárias da covid-19.

Atualmente, há 11 polos tecnológicos distribuídos em 10 municípios mato-grossenses. Dentre eles, alguns já estão em pleno funcionamento enquanto outros estão em fase de documentação, planejamento e construção.

Segundo o gerente de operações do Senar-MT, Wlademiro Neto, cada CT carrega consigo uma particularidade. Eles são divididos entre: Polos DNA Senar, polos especializados e polos Senar-MT/ IMAmt. “Apesar dos objetivos específicos de cada um, todos atuam para atender o produtor rural ofertando as tecnologias mais modernas disponíveis no mercado”.

Os centros de treinamento possuem estruturas que objetivam atender as demandas dos produtores rurais de Mato Grosso capacitando a mão de obra do setor agropecuário, com auditórios, salas de reunião, refeitório, depósito de insumos, galpão, campo experimental, salas para treinamentos, oficinas de máquinas, maquinários e equipamentos com tecnologia embarcada. Dos quais recebem demandas de Sindicatos Rurais de outros municípios.

São 65 empresas parceiras que fornecem equipamentos e maquinários para a difusão de tecnologia e, consequentemente, para auxiliar os polos do Senar-MT a se tornarem referência em treinamento, pela oferta de máquinas com recursos avançados. Dentre elas estão empresas privadas, que atendem o agro, tais como indústrias de máquinas agrícolas, startups e concessionárias de máquinas e implementos agrícolas.

Sindicatos Rurais – As demandas para treinamentos nos polos tecnológicos são feitas pelos Sindicatos Rurais de acordo com a necessidade da capacitação. Os interessados em ter essa experiência de se capacitar em um dos CTs devem entrar em contato com o Sindicato que atenda a sua região e verificar as turmas disponíveis.

(Ascom Senar)

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Prêmio ATeG: Fruticultor de Tangará da Serra recebe reconhecimento nacional em Brasília

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O produtor rural de Tangará da Serra, Gleder Luiz Teixeira, 52, foi reconhecido nacionalmente nesta terça-feira (13.12) no Prêmio da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Central): Prêmio ATeG 2022 – Gestão e Resultado. Em cerimônia realizada em Brasília, o representante de Mato Grosso foi quem mais se destacou dentre os 26 fruticultores inscritos de todo o país.

“Fiquei muito feliz ao receber a notícia. A gente desenvolve o trabalho na nossa propriedade e acaba sendo o melhor do país. É muito gratificante se tornar um exemplo na área”. O prêmio é ainda mais importante para Gleder, porque ele se tornou produtor rural há apenas cinco anos. “Até os 18 anos vivi na roça, mas na minha vida adulta eu trabalhei em banco e na construção civil. Há alguns anos eu tive a vontade de voltar para a roça e comecei a produzir”.

Gleder é atendido pela ATeG do Senar-MT desde 2019. Na época, o produtor buscou auxílio para melhorar a produtividade de cerca de 1,5 hectares de banana da terra variedade Farta Velhaca. Três anos depois, o produtor atingiu 8 hectares de cultivo e incluiu outra variedade da fruta – a BRS Terra Anã – desenvolvida pela parceria entre Embrapa e Empaer e implantada na propriedade como um campo experimental. A nova cultivar foi lançada pela Embrapa em novembro deste ano, na propriedade de Gleder.

As ações realizadas na Estância São Francisco resultaram na melhoria da receita da propriedade em 225%, na comparação entre 2019 e 2020. A melhoria na renda possibilitou ao produtor que ele adquirisse maquinário e transformasse o cultivo de manual para mecanizado. Com a reestruturação da área, também foi possível escalonar os talhões e manter a renda ao longo dos meses.

O número de pés de banana passou de 5 mil para 15 mil e a produção de 100 para 300 caixas mensalmente. No total, a produção foi de 33.430 kg no primeiro ano da ATeG, saltando para 74.160 kg no segundo ano, com redução de 36% nos custos de produção e aumento de 26% no preço da fruta.

Com a ampliação da área de cultivo, também foram instaladas placas solares a fim de reduzir o consumo de energia elétrica necessária para a irrigação. Segundo o engenheiro agrônomo e técnico credenciado ao Senar-MT, Leandro Fachi, as mudanças na propriedade foram cruciais para os resultados alcançados. “Não precisamos ensinar o produtor a plantar, porque isso ele domina. Mostramos novas estratégias para que o cultivo dê um retorno maior e aumente a produtividade”.

Sucessão familiar- Além do apoio da ATeG, o produtor também possui um importante suporte na família, o filho agrônomo e grande incentivador. “Inscrevi o meu pai no primeiro grupo de fruticultura, porque acreditei que as orientações iriam ajudar. Estávamos no primeiro ano de produção e as instruções fizeram diferença. Por meio da assistência técnica, absorvemos conhecimentos e crescemos juntos”, destacou Eduardo Teixeira.

A experiência foi tão enriquecedora que Eduardo resolveu ser mais do que o filho do produtor. Aos 24 anos, ele já atua há um ano e sete meses como técnico de campo credenciado ao Senar-MT também na cadeia da fruticultura. “Atendo 32 propriedades rurais em Tangará da Serra e é gratificante ver o avanço dos produtores ao longo do processo”, destacou.

Ele esteve junto ao pai durante a cerimônia na capital federal e pode acompanhá-lo na realização de outro sonho: viajar pela primeira vez de avião. “Já falei para o meu filho que são dois prêmios: o da assistência técnica e o de voar”, disse Gleder emocionado.

Prêmio – O Prêmio ATeG 2022 – Gestão e Resultado é realizado pelo Senar Brasil e contempla todos os estados brasileiros. O objetivo é valorizar os bons resultados e os casos de sucesso mais relevantes levantados pelas equipes de assistência técnica de todo o país nas cadeias produtivas de bovinocultura de leite, bovinocultura de corte, olericultura, fruticultura e ovinocaprinocultura de corte.

Os produtores premiados recebem como prêmio um pulverizador automatizador costal e kit de energia solar. Os técnicos de campo que acompanham as propriedades premiadas ganham um notebook. De Mato Grosso, o único caso de destaque nacional nesta edição foi o de fruticultura.

Cerimônia – Por Mato Grosso, receberam os prêmios, os produtores rurais Gleder Luiz Teixeira e Eduardo Teixeira; e o técnico de campo credenciado, Leandro Fachi. Além dos premiados, a cerimônia contou com a presença do presidente da CNA, João Martins; o presidente do Sistema Famato, Normando Corral; o superintendente do Senar-MT, Francisco Olavo Pugliesi de Castro – Chico da Pauliceia; o diretor executivo do Senar-MT, Carlos Augusto Zanata – Guto Zanata; o gerente da ATeG do Senar-MT, Armando Urenha; o supervisor da cadeia de fruticultura, Thiago Salapata e a analista da ATeG, Tamirys Fernanda. Também marcaram presença autoridades políticas e representantes do setor agropecuário de todo o país.

(Ascom Senar, com Assessoria de Imprensa CNA)

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