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Governo & Legislação

Governo isenta IR para salários de até R$ 5 mil e cria tributação para altas rendas

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PL 1.087/2025: Medida compensatória que taxa lucros e dividendos acima de R$ 600 mil anuais gera alerta sobre desequilíbrio fiscal e risco ao reinvestimento de empreendedores.

O Congresso Nacional aprovou o projeto de lei (PL 1.087/2025) que estabelece a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais, além de reduzir as alíquotas para salários de R$ 5.000,01 a R$ 7.350. A proposta, que altera a faixa de isenção atual de R$ 3.076, aguarda agora sanção do presidente da República.

A medida implica uma renúncia fiscal significativa: cerca de R$ 25,4 bilhões em receita do IRPF. Para compensar essa perda de arrecadação, o PL aumenta a tributação sobre o que o governo classifica como altas rendas, a partir de R$ 600 mil anuais.

A nova taxação prevê uma progressão que varia de 0% e chega a 10% para rendimentos e dividendos anuais acima de R$ 1,2 milhão. Segundo a proposta, a base de cálculo será ampla, considerando todos os rendimentos do ano-calendário, inclusive os isentos e tributados exclusivamente. Contudo, são permitidas diversas deduções, como rendimentos de poupança, títulos de infraestrutura (LCI, CRI) e ganhos de capital (exceto os de bolsa).

Leia mais:  Empresários penalizados: Nova tributação afeta poupança e compromete reinvestimento

(*) Clique AQUI para saber o que o PL 1,087/2025 significará para os empresários

(*) Clique AQUI para saber da reação da CNM ao PL 1.087/2025

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Governo & Legislação

CNM questiona compensação e prevê perda de R$ 5,1 bilhões para os municípios

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Entidade critica falta de clareza no PL 1.087/2025 sobre mecanismos de repasse e prevê desfalque na arrecadação municipal.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) manifestou preocupação e criticou a aprovação do Projeto de Lei (PL) 1.087/2025, que aumenta a isenção do Imposto de Renda (IR). A entidade questiona a falta de responsabilidade fiscal e cooperação federativa do projeto, que resulta em renúncia fiscal e subsequente perda de receita para estados, Distrito Federal e, principalmente, municípios.

Os municípios dependem do aumento de receitas de seus Fundos de Participação para compensar a perda. No entanto, a CNM aponta que o PL é vago e não esclarece os mecanismos operacionais de como essa compensação será efetivada.

O principal alarme da Confederação é a perda de receita que atinge diretamente a folha de pagamento municipal. A CNM estima que os municípios terão uma perda de R$ 5,1 bilhões na arrecadação do IR sobre os salários de seus servidores.

Diferente da perda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é estimada em R$ 4,6 bilhões e será parcial ou integralmente compensada pela nova tributação mínima do IRPF, a perda de R$ 5,1 bilhões na receita do IR não será compensada em sua totalidade.

Leia mais:  CNM questiona compensação e prevê perda de R$ 5,1 bilhões para os municípios

(*) Clique AQUI para saber o que o PL 1.087/2025 significará para os empresários

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