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Servidores municipais aprovam dissídio coletivo e entram em estado indicativo de greve

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Os servidores públicos municipais de Tangará da Serra aprovaram, em assembleias realizadas na terça-feira (25), a abertura de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho. A deliberação foi conduzida pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Tangará da Serra (SSERP).

Duas assembleias extraordinárias definiram os próximos passos da negociação salarial com a Prefeitura. O presidente do sindicato, William Reis, afirmou que o dissídio é um instrumento para estabelecer diálogo formal com a gestão. “O dissídio coletivo é uma maneira judicial de tentar uma mesa de diálogo com a gestão e, em caso de negativa em participar do dissídio, já temos a aprovação de um estado de greve”, disse.

O assessor jurídico do sindicato, advogado Diogo Campos, apresentou aos servidores os requisitos para que o dissídio seja admitido pelo Tribunal. A autorização para protocolar a ação, prevista para esta semana, foi unânime.

William Reis: “Dissídio coletivo é uma maneira judicial de tentar uma mesa de diálogo com a gestão (…). Jjá temos a aprovação de um indicativo de greve”.

Com a abertura do processo, a Prefeitura será intimada a informar se tem interesse em negociar dentro do dissídio. Se houver manifestação favorável, a Justiça do Trabalho deverá designar audiência entre as partes. Caso o Executivo recuse a negociação, o processo é encerrado. Segundo a orientação jurídica apresentada aos servidores, essa recusa indica a interrupção definitiva do diálogo direto e dá legitimidade à deflagração de greve. “Se a Prefeitura decide não negociar, ela fecha definitivamente o diálogo e, com isso, dá legitimidade para que a greve seja legal. Já se aceitar o dissídio, sentamos à mesa, com audiência marcada e todas as formalidades da Justiça do Trabalho”, afirmou Campos.

Diante desse cenário e da ausência de avanço nas tratativas, as assembleias aprovaram a entrada imediata em estado indicativo de greve. Se o dissídio não avançar ou houver recusa formal da Prefeitura, a paralisação deverá ser deflagrada.

William Reis destacou que a categoria busca negociação desde o início das tratativas salariais. “O servidor quer ser ouvido. Estamos fazendo tudo dentro da lei, com responsabilidade e transparência. A categoria autorizou o dissídio e estamos em estado indicativo de greve. Se a Prefeitura não dialogar, a greve será o próximo passo”, afirmou. A pauta inclui valorização salarial, condições de trabalho, revisão das escalas de jornada e restrições às terceirizações feitas pelo município.

(Redação EB, com informações da Assessoria SSERP)

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Tangará da Serra

Infestação do mosquito da dengue atinge 79% dos imóveis urbanos, aponta levantamento

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Oito em cada dez imóveis da área urbana de Tangará da Serra apresentam infestação pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O dado foi registrado pelo LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti), realizado pelo município em 2.158 domicílios.

De acordo com o levantamento, as armadilhas (ovitrampas) indicaram índice de 7,8% de infestação — quase o dobro do patamar 4, considerado de alto risco. “É um índice de alto risco (…). Pedimos à população que cuide, porque o mosquito está aí”, afirmou o supervisor de campo da Vigilância Ambiental, Elias Duarte, em entrevista à rádio Serra FM.

Os resultados apontam um problema recorrente relacionado ao acúmulo de lixo e materiais descartáveis em quintais e terrenos baldios, condições que favorecem a proliferação do vetor.

A Vigilância Ambiental alerta para o impacto que uma nova alta de casos poderá causar na rede pública, como sobrecarga na UPA e no hospital municipal, dificultando o atendimento.

Medidas de bloqueio

Como parte das ações de controle, o município está aplicando inseticida com as moléculas praletrina e imidacloprida por meio de bombas costais (UBV – Ultra Baixo Volume). A aplicação é feita casa a casa, com orientação prévia aos moradores para que protejam alimentos e animais domésticos.

Nesta segunda-feira, equipes da Vigilância Ambiental cobriram áreas como o Jardim Rio Preto e Cidade Alta.

A medida busca evitar cenário semelhante ao de 2024, quando o município registrou aumento expressivo das arboviroses. No ano passado, Tangará da Serra confirmou 9.950 casos de dengue, zika e chikungunya até a primeira quinzena de dezembro, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. O número foi 832% maior que o de 2023, que teve 1.067 registros.

Números

Segundo o último boletim informativo da Vigilância Epidemiológica do município, neste ano de 2025 as arboviroses em Tangará da Serra somam 1.068 casos, sendo 729 de dengue, 337 de chikungunya e dois de zika. Até o momento, um óbito foi confirmado, ocasionado por dengue.

Em 2024 houve recorde de casos na cidade, com a confirmação de 4.170 casos de dengue (ante 1.050 em 2023), 5.727 de chikungunya (cinco em 2023) e 53 de zika (12 no ano anterior).

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