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Feira do Centro oferece legumes que chegaram ao Brasil há 500 anos; veja receita

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Quando se fala em comida, também se fala em história, tradição e pertencimento. Comida faz parte de um conceito amplo, denominado “culinária”, que é a arte e técnica de preparar alimentos, compreendendo todo um processo que parte da seleção dos ingredientes até o momento de servir o prato.

De fato, os alimentos sempre trazem histórias a contar. E, no Brasil, estas histórias remontam há pelo menos meio milênio.

A Feira do Produtor do Centro tem, em cada uma das suas bancas, uma coletânea de histórias com tradições que atravessam séculos. E, neste domingo (22.06), a Feira do Centro estará aberta antes do nascer do sol, às cinco da manhã, para oferecer ao público consumidor de Tangará da Serra e região o melhor da agricultura familiar.

Em meio à enorme variedade de alimentos do maior mercado público do estado, os feijões especiais chamam atenção pela excelente qualidade e inúmeros benefícios à saúde. “São alimentos que ajudam a contar a história da culinária brasileira, são saudáveis e ajudam na economia”, diz Valdeci Ferraz Aquino, presidente da Associação dos Feirantes e gestor da Feira do Centro.

Feijão de corda: benefícios à saúde e sabor diferenciado na mesa da família.

Os feijões são vendidos na Feira ainda nas vagens ou já debulhado, em pequenos sacos. O mais comum deles é o feijão de corda ou feijão fradinho, uma leguminosa muito conhecida na culinária brasileira, com cultivo iniciado no Brasil a partir da região Nordeste e, depois, no Cerrado.

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É também conhecido popularmente por feijão-caupi, feijão-miúdo, feijão-frade ou feijão-macáçar. A cor dos seus grãos pode variar, desde o branco até o bege claro.

O feijão de corda é apreciado cozido em bom tempero, com linguiça e/ou bacon e, também, em farofas, ao velho estilo ‘baião de dois’.

Na Feira do Centro também é possível encontrar o feijão-mungo verde, que está em colheita na região, com lavouras na Linha 12 e no Chapadão do Rio Verde.

Benefícios

Os feijões especiais tem suas origens na África e na Ásia.

O feijão de corda é originário da África e chegou ao Brasil no porão das caravelas, dos colonizadores portugueses e espanhóis. Isso aconteceu lá pelos anos de 1530 e 1550. Desembarcado na Bahia, foi ganhando o Nordeste e o Norte do Brasil. Com o tempo, se espalhou por todo o território do País.

Já o feijão-mungo verde, de nome científico “Vigna Radiata”, tem origem na Ásia, com registros de existência milenar da Índia à Indonésia. É também conhecido como feijão moyashi e é um espécime de coloração esverdeada menor e mais arredondada do que um feijão carioca.

Lavoura com feijão-mungo verde em Tangará da Serra: Mais de 90% da produção é exportada.

Estes feijões são legumes com poucas calorias e baixo índice glicêmico, pouquíssima gordura, ricos em nutrientes como proteínas, minerais, vitaminas e fibras. Além disso, são fontes de fósforo, folato, cálcio, ferro, potássio e vitaminas A, C e K.

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São grandes aliados da saúde. Auxiliam na digestão, contribuem para o controle da glicemia e têm altos valores nutricionais.

Também ajudam a emagrecer, reduzem o colesterol e melhoram a pressão arterial. Fortalecem ossos e dentes, combatem a anemia, ajudam na saúde da pele, dos olhos e do sistema nervoso.

#feijão de corda; #feijão-mungo verde

(*) Veja receita com feijão especial:

BAIÃO DE DOIS

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Tangará da Serra e Cáceres aguardam melhorias logísticas para maior desenvolvimento

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Tangará da Serra e Cáceres, polos da macrorregião Oeste-Sudoeste, concentram, ao lado de outros 37 municípios, mais de 700 mil habitantes (18% do total do estado) e quase 500 mil eleitores, cerca de um quinto do colégio eleitoral.

Embora se destaquem em comércio, serviços, produção agropecuária, turismo e, mais recentemente, a Zona de Processamento de Exportação de Cáceres (ZPE), as cidades podem expandir ainda mais, mas dependem de políticas públicas voltadas à definição das vocações econômicas, atração de investimentos privados, logística eficiente e qualificação de mão de obra.

Veja quadro com as populações e variações da região polarizada por Tangará da Serra: MUNICÍPIOS REGIÃO – POPULAÇÃO ESTIMATIVA IBGE 2025 001

Veja gráfico demonstrativo:

Tangará da Serra, Avenida Brasil: Polo da região Sudoeste.

Segundo o engenheiro e economista Sílvio Tupinambá, é essencial integrar modais rodoviário, hidroviário e ferroviário para conectar a região à Hidrovia do Rio Paraguai. Rodovias como MT-339 (Tangará-Panorama), MT-343 (Barra do Bugres-Cáceres) e BR-174 (Cáceres-Noroeste), além da reativação do Tramo Norte e terminais portuários de Paratudal e Barranco Vermelho, são fundamentais para viabilizar o desenvolvimento regional.

Cáceres será o ponto de partida da Hidrovia do Rio Paraguai.

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(Foto do topo capa: Arquivo e Assessorias)

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