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As vendas diminuíram? Veja seis maneiras de aumentar o tráfego no seu comércio

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Com a força crescente do e-commerce, lojas físicas precisam se adaptar para atrair o consumidor que caminha pelas ruas, shoppings e centros comerciais

Nos últimos anos, o varejo brasileiro tem enfrentado transformações profundas. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apontam que, em 2023, o e-commerce cresceu mais de 10% no país, consolidando-se como alternativa preferida de muitos consumidores.

Para quem está do outro lado do balcão, o impacto é direto: menos tráfego nas lojas físicas e, consequentemente, queda nas vendas.

Esse novo cenário exige que lojistas e comerciantes pensem além do tradicional. Não basta ter produtos de qualidade e preços competitivos, há uma necessidade de prender a atenção e despertar o desejo de quem passa. A seguir, reunimos seis estratégias que podem ajudar a reaquecer o seu negócio e tornar a sua loja mais movimentada.

  • Crie uma vitrine que converse com quem passa

Em meio a calçadões, galerias e corredores comerciais, a vitrine ainda é o primeiro contato entre loja e consumidor. Ignorar o poder da exposição visual é deixar de competir pela atenção de quem transita por ali. Uma vitrine mal iluminada, pouco atrativa ou desorganizada afasta mais do que convida.

Lembre-se sempre que nos dias atuais, com os smartphones, a atenção é um dos sentidos humanos mais disputados.

  • Movimento atrai movimento

A percepção de uma loja movimentada funciona como um imã para o consumidor. Não é incomum vermos pessoas evitando estabelecimentos vazios, mesmo estando interessadas no produto. Essa lógica, chamada de “prova social”, é bastante observada no varejo. Como outras pessoas estão ali, algo de valor deve estar acontecendo.

A presença de clientes no interior da loja transmite confiança. Bons vendedores, que sabem dialogar e oferecer produtos de forma envolvente, ajudam a manter o espaço vivo e atrativo. Criar ações que incentivem o público a permanecer mais tempo, como degustações, demonstrações ou pequenos eventos, pode fazer toda a diferença para o ambiente parecer mais acolhedor e relevante.

  • Busca por uma experiência interativa
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Cada vez mais no mercado a palavra venda é trocada pelo termo experiência. Isso reflete uma busca do novo consumidor em almejar algo além do produto, principalmente nas lojas físicas.

Inovações simples podem gerar grandes resultados. A experiência de compra dentro do estabelecimento deve ser, cada vez mais, envolvente e sensorial. Existem exemplos para as chamadas experiências interativas para lojas: espaços instagramáveis, telas com sugestões personalizadas, totens de autoatendimento ou mesmo música ambiente bem pensada.

Não se trata de grandes investimentos tecnológicos. Muitas vezes, uma degustação bem organizada ou um espaço para experimentar um produto já transforma o ambiente. O contato com o cliente não deve se limitar à venda, mas sim à criação de um vínculo. Quanto mais imersiva for a visita, maior a chance de retorno.

  • Integração com o digital e redes sociais

Independentemente do quão tradicional ou antiga uma loja é, ter um perfil no universo digital deixou de ser opcional. Pequenos comércios, a fim de disputar com os grandes marketplaces, devem apostar em divulgações simples, pautadas em mostrar produtos e divulgar promoções para quem está nas proximidades da loja são algumas das alternativas.

Segundo uma pesquisa da Opinion Box, mais de 70% dos consumidores brasileiros já pesquisam nas redes sociais antes de comprar em lojas físicas. Marcar presença online pode ser o passo inicial para despertar o interesse e gerar fluxo presencial. Mostrar os bastidores do negócio, as novidades que chegaram ou responder dúvidas de forma ativa é uma forma de tornar sua marca mais próxima do cliente.

  • Reorganize o espaço e aproveite o momento para testar
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Há quanto tempo você reavalia seu layout? Caso as vendas estão abaixo do esperado, esse pode ser o momento de renovar o espaço, a disposição dos produtos e a comunicação visual. Itens de maior margem podem ganhar destaque, promoções relâmpago podem atrair curiosos e a criação de um espaço temático sazonal ou não  pode trazer dinamismo para a loja.

O Instituto Locomotiva apontou que 54% dos brasileiros disseram se sentir mais inclinados a comprar em lojas que oferecem algo diferente do comum. Ou seja, inovação não significa gastar mais, mas sim repensar estratégias. Uma nova forma de exposição pode gerar mais resultados do que um desconto agressivo. O importante é testar e observar o comportamento dos consumidores.

  • Renovar não é perder a identidade

O ambiente do varejo não é mais o mesmo de anos atrás. E embora o avanço do comércio digital represente um desafio, também oferece pistas sobre o que os consumidores buscam: praticidade, agilidade e uma experiência que vá além da compra.

Lojas físicas não vão desaparecer, mas precisam evoluir. Pensar em um atendimento mais humano, criar ações que envolvam a comunidade ao redor e adaptar a comunicação para as novas demandas são caminhos possíveis. Apostar em inovação, mesmo que aos poucos,  é uma forma de garantir que o seu espaço continue relevante.

Olhar para o negócio com atenção e disposição para mudar é o primeiro passo para transformar uma loja parada em um ambiente vivo, atrativo e em sintonia com o novo comportamento do consumidor.

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Galpão: como transformar um espaço que está ocioso em negócio lucrativo

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Entenda como o novo formato de consumo e a necessidade de recintos amplos transformam os galpões em espaços valiosos

Com o avanço da urbanização e o aumento de áreas desativadas em polos industriais, muitos galpões ficaram ociosos nas cidades brasileiras. Em vez de abandonados, esses espaços vêm sendo redescobertos como oportunidades de negócios por empreendedores atentos às mudanças de comportamento de consumo e uso do espaço urbano.

Reformar e adaptar um galpão pode ser mais rápido e menos oneroso do que construir algo do zero. O tamanho, a estrutura já existente e a localização costumam atrair quem busca criar negócios escaláveis, que vão de centros de distribuição até escolas de tecnologia, academias, mercados locais ou eventos culturais.

Uso logístico: a força do e-commerce acelerou a demanda

Com o crescimento das compras online nos últimos anos, especialmente após a pandemia, a demanda por centros de armazenagem e distribuição aumentou. Nesse cenário, os galpões próximos a centros urbanos se tornaram estratégicos para empresas que precisam agilizar a entrega de produtos.

Transformar um galpão em hub logístico requer planejamento de fluxo, segurança e acesso facilitado para veículos. Em contrapartida, oferece retorno financeiro constante, especialmente em contratos com grandes operadores.

Para quem possui galpão bem localizado, há uma oportunidade concreta de atrair locatários que buscam agilidade no atendimento e redução de custos de transporte.

Esse uso também permite acordos de médio e longo prazo, o que garante maior previsibilidade para quem aluga ou administra o imóvel. Com a expansão dos marketplaces e o avanço do delivery em setores como alimentação e varejo, esse tipo de operação deve continuar em alta nos próximos anos.

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Eventos e experiências: a vocação criativa do espaço industrial

Outro caminho possível é transformar o galpão em espaço para eventos, feiras ou experiências imersivas. A arquitetura ampla e o pé-direito elevado se ajustam bem a projetos que exigem estrutura, circulação e impacto visual.

Nos últimos anos, diversos galpões em São Paulo e outras capitais brasileiras foram convertidos em centros culturais, festivais gastronômicos e exposições interativas.

A transformação não exige, necessariamente, grandes intervenções. Muitas vezes, manter a aparência industrial original é parte do charme do projeto.

O importante é garantir segurança, banheiros adequados, acessibilidade e licenças específicas para eventos. Isso permite receber desde pequenos shows até feiras setoriais e eventos corporativos.

Um espaço flexível e adaptável é um diferencial para quem busca explorar esse segmento. Como as experiências presenciais voltaram a ganhar força, os galpões oferecem a combinação ideal de estrutura, localização e impacto para se tornarem pontos fixos no calendário de eventos da cidade.

Comércio local ou serviços: resposta à demanda do bairro

Galpões também podem ser adaptados para usos cotidianos que atendem diretamente à população da região. Mercados, oficinas especializadas, escolas, clínicas veterinárias, centros de treinamento ou coworkings são possibilidades viáveis, especialmente em bairros com pouca infraestrutura comercial.

O diferencial nesse tipo de adaptação está em entender a demanda local e redesenhar o espaço de maneira inteligente. Ao dividir o galpão em módulos, é possível abrigar mais de um negócio, criando um mini-centro comercial com serviços variados. Isso atrai público e aumenta a rentabilidade do espaço.

Esse tipo de projeto pode ainda ter impacto positivo no entorno, ajudando na revitalização da área e atraindo outros investimentos. Com o tempo, o imóvel deixa de ser apenas uma estrutura de concreto para se tornar parte ativa da dinâmica do bairro.

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Aluguel por demanda e modelos híbridos

Quem não deseja investir em uma única adaptação pode apostar em modelos híbridos de ocupação. Nesse formato, o galpão pode ser usado de forma temporária ou rotativa por diferentes empresas ou projetos. Uma opção comum é o aluguel para produções audiovisuais, ensaios fotográficos, treinamentos corporativos ou startups em fase de teste.

Essa flexibilidade reduz o risco do negócio e permite que o espaço seja explorado de forma dinâmica, conforme a sazonalidade e as necessidades do mercado. Também possibilita testar novos formatos de locação, como o aluguel por hora ou por período determinado, o que atrai empreendedores que não querem ou não podem assumir contratos longos.

A chave para esse modelo está na gestão eficiente do espaço, garantindo uma estrutura básica funcional e boas condições de acesso. Ter um calendário organizado e estratégias para atrair diferentes públicos faz toda a diferença nesse formato.

Um espaço, diferentes possibilidades

A transformação de um galpão em negócio passa por três pilares: observação do território, adaptação da estrutura e visão de longo prazo. O espaço pode atender demandas variadas, desde grandes operações até serviços de bairro, desde experiências artísticas até logística pesada.

O importante é compreender que cada galpão possui um perfil e que a decisão de como aproveitá-lo deve considerar tanto o entorno urbano quanto os movimentos do mercado. Seja qual for a escolha, pensar na iluminação para galpões é um dos fatores que ajuda a valorizar o espaço e garantir a funcionalidade do negócio.

(Assessoria)

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