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Triste espera: Mais de 17 mil pessoas morreram em Cuiabá na fila de cirurgias do SUS

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O Gabinete de Intervenção do Governo do Estado na Secretaria de Saúde de Cuiabá revelou que 17.682 pessoas morreram na fila à espera de uma cirurgia pelo SUS, Sistema Único de Saúde, da capital.

Isso significa que nos últimos nove anos, ou seja, de 2014 para cá, cerca de duas mil pessoas morreram por ano na fila de espera por uma cirurgia em Cuiabá.

A informação consta de um relatório elaborado pelo gabinete e encaminhado, esta semana, ao conselheiro do TCE, Tribunal de Contas do Estado, Sérgio Ricardo, pela interventora Danielle Carmona.

O número é resultado do cruzamento de dados entre o Sistema Nacional de Regulação e o Sistema de Informação sobre Mortalidade, onde foram identificadas mais de 17 mil pessoas que morreram na fila de espera da regulação.

Porém, o relatório não detalha se as mortes aconteceram por falta do procedimento médico aguardado ou por outras causas.

O levantamento apontou ainda que 15 mil pessoas que constavam na fila inicialmente já realizaram procedimentos cirúrgicos ou apenas não necessitam mais deles.

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A equipe de intervenção retomou as cirurgias eletivas em Cuiabá no último dia 10 de abril.

O objetivo é reduzir a fila por cirurgias eletivas que conta com mais de 110 mil pedidos para realização de procedimentos de urgência e emergência, que esperam desde 2014.

(Sapicuá Rádio News)

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Prefeito aponta custo elevado e prioridades do município, mas confirma adesão ao Vigia Mais MT

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O prefeito de Tangará da Serra, Vander Masson, afirmou em entrevista coletiva na última quinta-feira (04) que a adesão do município ao programa Vigia Mais MT ainda não ocorreu em razão do alto investimento necessário e da priorização de ações nas áreas de saúde, infraestrutura e saneamento básico.

Entre os principais compromissos citados pelo gestor está o custeio do Hospital Municipal, com centro cirúrgico, ala de UTI e leitos conveniados com a rede privada, além do centro de diagnóstico por imagem. “Investimos R$ 83 milhões em 32 meses na saúde pública, porque precisávamos oferecer uma estrutura melhor para a população”, declarou. Ele destacou que a atenção básica de saúde representará em 2026 um custo de aproximadamente R$ 60 milhões e que o município busca um aporte de R$ 28 milhões em emendas parlamentares junto à bancada federal para auxiliar nesse financiamento.

Vander também mencionou investimentos em mobilidade urbana, com melhorias nas principais avenidas e grande parte da malha viária, além da manutenção de convênios com entidades assistenciais como APAE, Lar do Idoso, Casa da Criança, ADIN e organizações de acolhimento. Esses convênios somam cerca de R$ 30 milhões ao ano. “Precisamos ter responsabilidade com os recursos públicos e estabelecer prioridades. Não é possível executar tudo ao mesmo tempo”, afirmou., ao lado do secretário de Planejamento do município, Adão Leite, e do superintendente de governo, Rogério Silva.

Vander Masson: “Precisamos ter responsabilidade com os recursos públicos e estabelecer prioridades. Não é possível executar tudo ao mesmo tempo”.

Projeto segue em discussão

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O prefeito ressaltou que a proposta de implantação de um sistema de monitoramento urbano é discutida desde 2021, antes mesmo de o governo estadual lançar o Vigia Mais MT. Contudo, a adesão ao programa estadual será efetivada após a conclusão do processo de financiamento solicitado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo Masson, o custo inicial do projeto demandaria desembolso imediato por parte do município, já que, após a adesão, haveria um prazo de apenas três meses para disponibilizar toda a estrutura exigida, incluindo rede exclusiva de fibra óptica. “Não tínhamos os recursos naquele momento, então não havia como aderir”, ponderou.

Ele também citou as cobranças de órgãos de segurança pública sobre a necessidade de implantação do sistema. “A segurança é responsabilidade do Estado, mas o município sempre foi parceiro, porque também é de nosso interesse”, destacou, mencionando investimentos municipais em estruturas das forças policiais, atividades delegadas e apoio operacional, como a cessão de estagiários à Polícia Judiciária Civil.

Financiamento

O prefeito informou que a operação de crédito junto ao BNDES já foi aprovada pelo banco e aguarda análise final da Secretaria do Tesouro Nacional. O financiamento é estimado em R$ 6 milhões — valor inferior ao orçamento inicial, calculado em R$ 12,4 milhões — e compreende serviços de estudos técnicos, instalação de câmeras, aquisição de equipamentos, servidor, rede de fibra óptica e manutenção.

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A Prefeitura aguarda a finalização dos trâmites que antecedem a licitação, incluindo pareceres contábil e jurídico. Após a contratação dos serviços e aquisição dos equipamentos, o município poderá formalizar sua adesão ao Vigia Mais MT junto ao governo estadual.

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