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Infraestrutura & Logística

MT-240 será duplicada em 9 km e terá ponte nova e ciclovia entre Arenápolis e Nortelândia

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Um melhoramento significativo está por acontecer numa rodovia estadual muito importante para a região Centro-Sul/Sudoeste de Mato Grosso. A MT-240, que liga a região do alto da Serra de Tapirapuã ao entroncamento com a BR-364, já em Diamantino, será contemplada com um trecho duplicado e uma nova ponte entre as cidades de Arenápolis e Nortelândia.

Na última semana de março, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística lançou licitação para duplicar a rodovia MT-240, entre os municípios de Arenápolis e Nortelândia. A abertura das propostas será no dia 16 de abril e o investimento previsto na obra é de R$ 34,5 milhões.

O trecho que será duplicado tem 9,14 quilômetros de extensão e prevê, ainda, a construção de uma nova ponte sobre o Rio Santana, que divide os dois municípios, com 100 metros de extensão.

MT-240 serve os municípios de Arenápolis e Nortelândia, além de Tangará da Serra, Santo Afonso, Diamantino e Alto Paraguai.

A duplicação da MT-240 é uma demanda antiga da população de Arenápolis e Nortelândia, uma vez que as duas cidades vizinhas são separadas por poucos quilômetros e há grande fluxo de veículos entre os municípios.

O projeto prevê ainda a implantação de uma ciclovia entre as duas cidades, melhoria na drenagem e restauração do asfalto no perímetro urbano. A Concorrência Pública será realizada por meio do Sistema de Aquisições (Siag) da Seplag.

Asfalto em Diamantino

Na mesma região, em Diamantino, município a 50 km de Nortelândia, a Sinfra-MT lançou licitação para asfaltar diversas vias urbanas do município de Diamantino, incluindo obra de drenagem e construção de calçadas.

Essa licitação já aconteceu ontem (segunda, 01/04), também pelo Siag, com orçamento previsto em R$ 13,8 milhões, com recursos do Programa Calha Norte, do Governo Federal.

Serão asfaltados 41.822,70 m² nas ruas Amirante Batista das Neves, Homero Pereira e Padre Arlindo de Oliveira e nas avenidas Dom Agostinho Kirst e Edgar Smidit.

(Redação EB, com Secom-MT)

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Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

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Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

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