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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola: Importação de etanol, preço do arroz, TMG 2379, energia solar e carnes são destaques

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O programa Momento Agrícola, transmitido semanalmente pela rede de rádios do Agro e reproduzido aos finais de semana pelo Enfoque Business, traz, como de costume, vários destaques do setor produtivo brasileiro.

Logo no primeiro bloco, o apresentador e produtor do programa, agrônomo e consultor Ricardo Arioli, traz assuntos sensíveis ao setor produtivo no que se refere às decisões do governo.

Etanol

Um dos assuntos é a importação do etanol dos Estados Unidos com tarifa reduzida ou isenta, que desagrada especialmente as usinas brasileiras pela concorrência. Acontece que desde 1995 o Brasil importa etanol dos norte-americanos com imposto de 20% até 750 milhões de litros. Este acordo venceu no final de agosto e o governo federal não o renovou.

Eis aí a polêmica: Enquanto o Ministério das Relações Exteriores sugere a prorrogação do acordo em até 90 dias, a Frente Parlamentar da Agricultura quer que o governo não mais concorde com isenções sem as devidas contrapartidas dos outros países. Os usineiros, obviamente, rechaçam a prorrogação do acordo e a bancada ruralista quer negociação.

O tema é analisado por Ricardo Arioli, que estabelece uma conexão com outro assunto que ganhou as manchetes no país na última semana: o preço do arroz.

A safra reduzida em plena pandemia levou a um efeito claramente previsível, que é a falta do produto no mercado e a consequente alta nos preços. “Há anos os produtores de arroz do sul do país estão sofrendo prejuízos, reduzindo áreas de plantio, diminuindo a produção e até saindo da atividade”, observou.

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Enquanto isso, o governo federal zerou o imposto sobre importação do arroz de países de fora do Mercosul como medida de contenção da alta de preços. Arioli discorre com muita propriedade sobre o tema.

TMG 2379

O Momento Agrícola divulga nesta edição uma boa opção para abertura de plantio da soja, com ciclo de 106 a 116 dias. Trata-se da variedade ‘TMG 2379 IPRO’, da Tropical Melhoramentos & Genética, testada recentemente em 21 ensaios espalhados em todas as regiões de Mato Grosso, com produtividade média de 79 sacas/hectare.

Em experimento realizado na Fazenda Klein, do produtor rural Carlos Klein, de Campo Novo do Parecis, a TMG demonstrou que a variedade 2379 IPRO já conta com resistência ao nematoide do cisto (raças 13 e 14) e ao nematoide de galha e mancha alvo.

Ricardo Arioli fala sobre esta variedade de soja ainda no primeiro bloco do programa.

Solar

Neste ano de 2020, o país deverá chegar aos 5,5 GW de oferta de energia solar.

O Momento Agrícola desta semana traz também abordagens relacionadas à energia solar, cujo uso tem aumentado no Brasil em razão do alto preço da energia elétrica. Hoje, o país produz 4,46 GW em energia solar fotovoltaica e atende mais de 30 mil imóveis residenciais (72%), comerciais/serviços (18%) e rurais (6%).

Neste ano de 2020, o país deverá chegar aos 5,5 GW de oferta de energia solar. Mato Grosso é o sexto maior produtor brasileiro com uma fatia de 5% da produção.

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Carnes

No setor de carnes, o destaque fica por conta do aumento das exportações de carne suína. O volume exportado apresentou, em agosto último, um incremento de 89,2% em relação ao total exportado em agosto de 2019.

Desde janeiro, as exportações de carne suína somaram um volume de negócios na ordem de US$ 1,48 bilhões para um total embarcado de 678,3 mil toneladas.

O principal mercado é a Ásia, com destaque para China, Hong Kong e Vietnã. Na América Latina, o Chile é o destaque nos negócios com o Brasil.

Em 2019, um percentual de 81% da produção de carne suína do Brasil foi destinado ao mercado interno, com Mato Grosso respondendo por 6% dos abates, enquanto Santa Catarina é o estado com maior produção, com 30% dos abates do país.

Com o aumento das exportações em 2020, estes números deverão apresentar mudanças significativas.

Outras

Os demais blocos do Momento Agrícola desta semana trazem como atração uma advertência sobre as informações desvirtuadas do Greenpeace sobre o Agro brasileiro. A ONG tenta desmoralizar o setor com abordagens tendenciosas e falaciosas.

Sobre este tema, o Momento Agrícola apresenta “A Verdade Contra a Fome”, com a Jornalista Carla Mendes, do Notícias Agrícolas. O programa traz ainda uma advertência sobre a atuação nociva do Greenpeace junto à opinião pública brasileira com a seguinte chamada: “ATENÇÃO! O Greenpeace está na Sala de Aula dos Teus Filhos!!!”.

Concluindo a edição, Ricardo Arioli traz um diálogo sobre a ‘Soja Block’ com tolerância a percevejos, com Dra. Clara Beatriz Hoffmann, da Embrapa Soja.

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Agronegócio & Produção

Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

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No terceiro prognóstico para a safra 2025, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 322,6 milhões de toneladas, com alta de 2,5% ante o 2º prognóstico (7,8 milhões de toneladas) e alta de 10,2% frente a 2024 (29,9 milhões de toneladas).

Esperam-se acréscimos na produção da soja (15,4% ou 22 347 519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 124 233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3 736 047 t), para o arroz (8,1% ou 856 065 t), para o trigo (4,8% ou 360 657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276 071 t). Para o algodão herbáceo em caroço foi estimado uma estabilidade na produção (0,0% ou 2 354 t), enquanto para o sorgo foi estimado um declínio de 3,2% ou
-127 668 t.

Já a safra de 2024 alcançou 292,7 milhões de toneladas, com queda de 7,2% (22,7 milhões de toneladas) ante a safra de 2023. A área colhida em 2024 chegou a 79,0 milhões de hectares, com alta de 1,6% (ou mais 1,2 milhão de hectares) frente a 2023.

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Na produção, ocorrem acréscimos de 14,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 3,0% para o arroz; de 5,0% para o feijão, bem como decréscimos de 4,6% para a soja, de 12,5% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra), de 2,9% para o trigo e de 7,5% para o sorgo.

Para a soja, a estimativa de produção foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 114,7 milhões de toneladas (22,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo em 7,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,7%) e Minas Gerais (5,7%), que, somados, representaram 79,4% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,4%), Sul (26,8%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,8%) e Norte (6,2%).

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