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Saúde Pública

GRIPE: Com casos graves, município alerta para riscos e convoca população a se vacinar

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Entre os incontáveis pacientes acometidos de arboviroses (dengue, chikungunya e zika), o sistema público de saúde agora convive com grande número de pacientes que contraíram influenza (gripe), incluindo alguns casos graves, com pacientes internados em UTI. Este é o quadro atual da saúde em Tangará da Serra.

A crise sanitária motivou coletiva de imprensa realizada na tarde de ontem (quarta, 24), na Sala de Reuniões do Gabinete do Prefeito, autoridades municipais destacaram a preocupação com três casos graves suspeitos de influenza na cidade. O prefeito Vander Masson, acompanhado do Secretário de Saúde, Wellington Bezerra, e da Coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Juliana Herrero, alertaram sobre a importância da vacinação para conter a propagação da doença.

Os pacientes afetados, todos adultos, encontram-se atualmente em leitos de UTI, ressaltando a gravidade da situação. Apesar disso, a adesão à vacina tem sido muito inferior ao esperado. Juliana Herrero informou que durante o Dia D de vacinação, no último sábado, apenas 900 pessoas receberam a vacina, um número consideravelmente menor em comparação aos anos anteriores, onde aproximadamente 6 mil indivíduos eram imunizados. “A vacina contra a gripe está disponível em todas as unidades de saúde da família, de forma gratuita, e é crucial para preservar vidas”, destacou Juliana Herrero.

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As vacinas estão sendo oferecidas de segunda a sexta-feira, das 8h às 10h30 e das 14h às 16h30, em todas as Unidades de Saúde de Tangará da Serra. Diante da gravidade dos casos registrados e da necessidade de prevenção, a Prefeitura reforça o apelo para que a população compareça para receber a vacina, contribuindo assim para a proteção de toda a comunidade contra a influenza.

O prefeito Vander Masson enfatizou a importância da conscientização coletiva, encorajando aqueles que não fazem parte dos grupos prioritários a informar e incentivar seus familiares e amigos a se vacinarem.

(Texto e imagens: Assessoria de Comunicação)

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Saúde Pública

Chikungunya dispara no MT e lota 95% das UTIs; Tangará tem redução de 90% nos casos

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Os casos confirmados de Chikungunya cresceram 570% nas cinco primeiras semanas epidemiológicas do ano em relação ao mesmo período de 2024. Os números estão no Painel de Monitoramento de Arboviroses, divulgado no site do Ministério da Saúde.

Segundo o painel, nas cinco primeiras semanas epidemiológicas de 2025 (que inclui janeiro e o início de fevereiro) foram registrados 4.555 casos confirmados da doença, ante 679 anotados em igual período do ano passado.

O aumento nos casos também reflete num gargalo na saúde pública, com ocupação dos leitos de UTI que já chega a 95%. Esse fluxo de internações dificulta o atendimento a pacientes graves.

As maiores concentrações de casos confirmados acorrem em Sinop, com 1.301 casos confirmados nas cinco primeiras semanas, e Cuiabá, que soma 1.290 casos confirmados da moléstia e um óbito registrado.

Inverso

Já em Tangará da Serra, ocorre o contrário em comparação com o estado de Mato Grosso. O município registra nestas primeiras cinco semanas epidemiológicas apenas 54 casos confirmados, contra 878 no mesmo período do ano passado.

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Considerando esses números, a redução em Tangará da Serra é de 90,6% nesse ano. A prefeitura do município realiza campanha de conscientização na mídia e redes sociais denominada “Tangará contra a Dengue” e, também, o “Minuto Contra o Mosquito”.

A campanha apregoa que em Tangará da Serra, “a luta contra o mosquito Aedes aegipty é um dever de todos”, com ações informativas para evitar os focos de proliferação do vetor da doença, uso de repelentes e denúncias de criadouros do mosquito. (Veja quadros a seguir)

Menos dengue

Se os casos de Chikungunya aumentaram na somatória estadual, a dengue tem menos registros da doença nas primeiras cinco semanas epidemiológicas, comparando 2025 e 2024.

Em Mato Grosso foram registrados neste ano, no período de referência, um total de 3.822 casos confirmados da arbovirose. Ano passado, no mesmo período, os casos confirmados somaram 4.033, segundo dados do Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde. Ou seja, em 2025 há uma redução de 5,2% em relação às cinco primeiras semanas epidemiológicas de 2024.

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Em Tangará da Serra, o índice de redução da incidência de dengue nas primeiras semanas é bem maior, chegando a 90,6%. OU seja, enquanto em 2024 foram registrados 878 casos confirmados da doença nos primeiros 35 dias do ano, em 2025 os casos se restringiram a 65 anotações. (Veja quadro abaixo)

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