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Infraestrutura & Logística

Governo do Estado licita projeto para construção de novo aeroporto em Diamantino

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O governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra), abriu uma licitação para contratar empresa para elaboração de projetos básicos e executivos para implantação de um novo aeroporto em Diamantino (180 quilômetros de Cuiabá).

A modalidade do certame é concorrência pública eletrônica (027/2024), com data fixada para abertura das propostas em 11 de julho próximo, às 09h00, pelo Sistema de Informações para Aquisições Governamentais (SIAG). A contratação tem custo estimado de R$ 414,4 mil, com entrega dos estudos em até 270 dias após assinatura do contrato.

A justificativa para o novo aeroporto de Diamantino são as interferências urbanas do atual aeródromo, localizado dentro do perímetro urbano.

Além do mais, o governo entende que a cidade precisa de uma nova estrutura aeroportuária pela importância econômica do município.

A base da economia local é o agronegócio, que confere um produto interno bruto (PIB) global na ordem de R$ 5,7 bilhões, o 11º do estado. Desse valor, o Agro participa com nada menos que R$ 4 bilhões.

O PIB per capita diamantinense é de R$ 257,5 mil, figurando como 4º maior de Mato Grosso e o 28º no ranking nacional.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Diamantino figura entre os cinco municípios mais produtivos de Mato Grosso e exportações que se aproximam de R$ 1 bilhão.

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Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

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Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

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