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Documento com 5,7 mil assinaturas pede construção de ciclovias em três trechos do perímetro urbano

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O Movimento “Pedale com Segurança” e Sindicato e Associação dos Caminhoneiros formalizaram na tarde da última sexta-feira (15), no auditório da UNEMAT, reivindicação de construção de ciclovia em três trechos do perímetro urbano de Tangará da Serra. A mobilização contou com apoio integral da comunidade acadêmica da UNEMAT e teve apoio empresários e de representantes da sociedade civil organizada e do poder público local.

A reivindicação consta em abaixo assinado com 5.700 assinaturas e pede construção de ciclovia nos trechos entre a Vila Goiás e Unemat (Avenida Inácio Bittencourt), entre o campus da universidade e o distrito de Progresso (MT-358) e, também, no Anel Viário, entre o ‘Trevo da Melancia’ e o Parque de Exposições.

O documento, na forma de ofício e em formato eletrônico (DVD), é assinado pelo coordenador político Político-Pedagógico e Financeiro do campus da UNEMAT em Tangará da Serra, Magno Alves Ribeiro; pela coordenadora do Movimento Pedale com Segurança, Luciane Sávio; a diretora administrativa da UNEMAT, Carolina Tito Camarço; e pelo presidente do Sindicato e Associação dos Caminhoneiros, Edgar Laurini. Receberam o documento o representante do Executivo Municipal e secretário interino de Infraestrutura Wesley Lopes Torres, o presidente da Câmara Municipal vereador Ronaldo Quintão, o deputado estadual João José de Matos e o representante e assessor especial do deputado estadual Paulo Araújo, ex-vereador Amauri Paulo Cervo.

Grande fluxo nos trechos e segurança de transeuntes e ciclistas são justificativa para a reivindicação.

O pedido de construção das ciclovias leva em conta o grande fluxo nos trajetos, que incluem, além dos próprios ciclistas, intenso tráfego de veículos de carga e particulares. “O fluxo de pessoas circulando diariamente nestes trechos é bem considerável, pois além da UNEMAT (2.500 acadêmicos e 320 servidores e professores) temos dois grandes frigoríficos e várias empresas que empregam uma quantia muito significativa de trabalhadores”, diz no documento. O mesmo documento cita, ainda, o grande fluxo nos três trechos oriundo de bairros como Alto da Boa Vista, Jardim dos Ipês, Vila Nazaré, Cidade Alta 3, Grande Esmeralda, além dos distritos de Progresso e Joaquim do Boche.

As ciclovias nos três trechos são, em tese, responsabilidade do governo do Estado, uma vez que envolvem trajetos de jurisdição estadual. O custo ainda está em levantamento e deverá ser informado à esfera estadual par que possa ser incluído da Lei do Orçamento Anual (LOA) do governo. O projeto da LOA/2020 ainda está para votação na Assembleia Legislativa, mas não tempo hábil para inclusão. Assim, o projeto das ciclovias deverá ser inserido no orçamento do Estado para 2021.

As ciclovias nos três trechos são, em tese, responsabilidade do governo do Estado, uma vez que envolvem trajetos de jurisdição estadual.

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Aeroporto de Tangará da Serra pode ser incluído no AmpliAR. Prazo é até dia 15

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Gestores estaduais, municipais e representantes de concessionárias e companhias aéreas têm até o dia 15 de janeiro de 2025 para participar de consulta pública sobre o Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais, o AmpliAR. O Ministério de Portos e Aeroportos abriu, na última terça-feira (17), a consulta para colher contribuições da sociedade sobre a estrutura do programa, o modelo proposto e os investimentos previstos para cada aeroporto.

Com o AmpliAR, o ministério pretende atrair investimentos privados para a malha aeroportuária regional e conectar áreas remotas aos principais aeroportos brasileiros. A estimativa do governo é que o programa gere mais de R$ 5 bilhões em investimentos privados, beneficiando diretamente até uma centena de aeroportos regionais.

O modelo permitirá que as concessionárias assumam a gestão de aeroportos regionais deficitários por meio de processo competitivo simplificado. Na primeira fase do programa, o foco será em 50 aeródromos situados na Amazônia Legal e no Nordeste (ver lista abaixo). A expectativa é de que o leilão de blocos de aeroportos deverá ocorrer no primeiro semestre de 2025.

Aeroporto Regional de Tangará da Serra está inserido no Bloco 10 das unidades contempladas.

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltou que o modelo do AmpliAR é inédito e visa incorporar blocos de aeroportos aos contratos de concessão existentes. As concessionárias devem investir na modernização e gestão dos terminais até o fim do contrato. Em troca, segundo Costa Filho, as concessionárias poderão ter os contratos reequilibrados. “Estamos criando um caminho sólido para garantir uma solução duradoura para os aeroportos regionais estratégicos. O modelo atrai investidores pela oportunidade de aprimorar seus contratos atuais enquanto ajudam a conectar o país de forma mais eficiente”, concluiu.

AmpliAR: lista dos aeródromos contemplados 

Bloco 1: AC/AM – Marechal Thaumaturgo (AC), Tarauacá (AC), Carauari (AM), Eirunepé (AM), Lábrea (AM), Santo Antônio do Içá (AM), São Paulo de Olivença (AM).

Bloco 2: AM1 – Barcelos (AM), Fonte Boa (AM), Manicoré (AM), Santa Isabel do Rio Negro (AM), São Gabriel da Cachoeira (AM).

Bloco 3: AM2 – Apuí (AM), Borba (AM), Itacoatiara (AM), Maués (AM), Parintins (AM).

Bloco 4: AP/PA – Almeirim (PA), Breves (PA), Salinópolis (PA).

Bloco 5: PA1 – Itaituba (PA), Jacareacanga (PA), Novo Progresso (PA), Oriximiná (PA).

Bloco 6: PA2 – Paragominas (PA), Redenção (PA), São Félix do Xingu (PA), Tucuruí (PA).

Bloco 7: RO – Cacoal (RO), Costa Marques (RO), Guajará-Mirim (RO), Vilhena (RO),

Bloco 8: Nordeste – Guanambi (BA), Lençóis (BA), Paulo Afonso (BA), Barreirinhas (MA), Araripina (PE), Garanhuns (PE), Serra Talhada (PE), São Raimundo Nonato (PI).

Bloco 9: MA/TO – Bacabal (MA), Balsas (MA), Araguaína (TO).

(*) Bloco 10: MT1 – Aripuanã (MT), Cáceres (MT), Juína (MT), Tangará da Serra (MT).

Bloco 11: MT2 – Canarana (MT), Porto Alegre do Norte (MT), Primavera do Leste (MT).

Em roadshow com as concessionárias que atuam no país para apresentar o programa, o Secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, explicou que a primeira fase do AmpliAR se concentrará em aeródromos de áreas que enfrentam um déficit de infraestrutura aeroportuária. Esses terminais foram selecionados com base no Plano Aeroviário Nacional (PAN), um documento que direciona os investimentos para os locais com maior custo-benefício social.

“Em parte dessas cidades só há acesso por barcos, por onde chegam produtos de saúde, alimentos e combustível. Com estiagem, que ocorre com maior frequência na região Norte, alguns municípios acabam ficando completamente isolados. Baseado em uma análise técnica reconhecida pelo TCU, que sugeriu usar a metodologia do PAN como referência para planejamento, a implantação do AmpliAR resulta em múltiplos impactos para o desenvolvimento regional e traz benefícios para diversas áreas”, afirmou.

AmpliAR: consulta pública

A página para o envio de contribuições para a consulta pública pode ser acessada no portal do Governo Federal, Participa + Brasil.https://www.gov.br/participamaisbrasil/consulta-ampliar.

A consulta pública apresenta duas minutas de documentos para receber contribuições da sociedade:

Portaria que institui o AmpliAR – Estabelece as diretrizes gerais do programa e os objetivos de fomentar investimentos privados em aeroportos regionais deficitários;

Primeiro edital do processo competitivo – Regulamenta o processo inicial de concessão, incluindo a sugestão de blocos de aeroportos que compõem a primeira rodada do AmpliAR.

Para mais informações, acesse: https://www.gov.br/portos-e-aeroportos

(Brasil 61)

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