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Saúde Pública

Coronavírus: Índice de infecção em MT é o menor entre os estados do Centro Oeste

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A Secretaria de Estado de Saúde informou ontem (segunda, 23) que Mato Grosso registra 06 casos de infecção pelo COVID-19. O índice é o menor entre os estados da região Centro Oeste, já que Goiás registrou, até ontem, 23 casos, enquanto Mato Grosso do Sul informou 21 contágios confirmados.

(*) Veja, ao final do texto, tabela e gráficos com números do Coronavírus no Mundo, no Brasil e nos principais estados.

Considerando a proporção de casos para grupos de 100 mil pessoas, Mato Grosso apresenta um índice de contaminação de 0,172, contra 0,383 em Goiás e 0,857 no Mato Grosso do Sul.

Brasil

No Brasil, os números mais preocupantes estão nos estados de São Paulo (745 casos e 30 óbitos) e Rio de Janeiro (233 casos e 04 óbitos), na região Sudeste; e Ceará (164 casos, sem óbito), na região Nordeste. Em São Paulo, os índices de contaminação e óbitos por grupo de 100 mil pessoas são, respectivamente, 1,63 e 0,06. No Rio de Janeiro estes índices são de 1,35 e 0,02. Já no Ceará, o índice de contaminação por cada grupo de 100 mil pessoas é o mais alto do país, com 1,94. Apenas São Paulo e Rio de Janeiro registraram óbitos até agora.

Mundo

Pelo mundo afora, os maiores dramas envolvendo a pandemia COVID-19 estão na Itália e na Espanha. Em território italiano são 63.927 casos de contágio confirmados, num índice espantoso de 105,7 contaminações por cada grupo de 100 mil pessoas. Os óbitos ocasionados pelo coronavírus na Itália somam 6.077, num índice trágico de 10,04 mortes para cada grupo de 100 mil pessoas. São da Itália os maiores índices do coronavírus no mundo.

Na Espanha, a situação também é muito ruim, com 33.089 casos de contaminação (índice de 70,9 para cada grupo de 100 mil pessoas. Em território espanhol, o coronavírus já soma 2.182 óbitos, num índice de 4,67 para cada 100 mil pessoas.

A China tem o maior número de casos de contaminação no planeta, 81.093, num índice de 5,79 casos por cada 100 mil pessoas. Os óbitos no país asiático somam 3.254, perfazendo 0,23 mortos para cada 100 mil pessoas.

Nas américas, os Estados Unidos contabilizam os maiores números absolutos e, também, os maiores índices relacionados à pandemia. São 19 mil pessoas contaminadas (índice de 5,81 por 100 mil) e 277 óbitos (índice de 0,08 por 100 mil pessoas).

(*) Veja, a seguir, tabela e gráficos com números do Coronavírus no Mundo, no Brasil e nos principais estados brasileiros.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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