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Agronegócio & Produção

AG Ceres: Mercado do boi gordo com cenário otimista, mas produtor deve pensar em 2025

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Preços firmes, estabilidade com projeção de alta no mercado físico e expectativas positivas em relação às exportações, o que indica garantia de negócios. Este é o cenário visualizado pelo produtor hoje, no mercado do boi gordo, no Mato Grosso e no Brasil.

Em relação ao ano anterior, é visível a recuperação do mercado, já que em 2023 o boi gordo era comercializado com prejuízo para o produtor. Esse ano, a situação é diferente.

O cenário de otimismo conta com a indústria operando com escalas de abate mais apertadas por força da oferta restrita e um segundo semestre está impulsionado pela demanda nas exportações. “Hoje, o cenário é positivo e há confiança. Se no primeiro semestre o mercado interno segurou as pontas, as exportações vão garantir negócios nesta segunda metade do ano. Nesse momento, o Brasil tem a carne mais barata do mundo para exportação”, avalia o consultor Clóvis Félix de Paula, da AG Ceres, empresa especializada em negócios agropecuários com expertise internacional, sediada em Tangará da Serra e com filial em Rondônia.

Olho em 2025

Contudo, é preciso observar um fator que vai influenciar sensivelmente a viabilidade do setor pecuário mato-grossense já em 2025 e para os próximos anos: o abate de fêmeas em alta ante os baixos preços do bezerro. “A pecuária é uma atividade de longo prazo e a redução no número de matrizes pode impactar a oferta de bezerros desmamados a partir do próximo ano”, alerta Clóvis de Paula.

Clóvis Félix de Paula, da AG Ceres: “Redução no número de matrizes pode impactar a oferta de bezerros desmamados a partir do próximo ano”.

O impacto futuro do abate de fêmeas é uma situação que merece ser considerada pelo produtor, que não pode prescindir de orientação especializada nesse momento. “O momento é favorável, mas é preciso considerar cada fator para planejar como seguir com a atividade no próximo ano”, acrescenta o especialista.

Novo ingrediente

Clóvis Félix de Paula destaca, ainda, um novo ingrediente na receita formada pelo mercado pecuário, porém com efeitos mais adiante. A Reforma Tributária, aprovada na última quarta-feira (10) pela Câmara Federal, incluiu a carne na cesta básica. Ou seja, a carne bovina (assim como a de frango) passa a integrar a cesta básica com tributação zero.

É certo que a medida, que ainda passará pelo Senado, impactará o mercado interno. “É boa tanto para o consumidor, que comprará sem imposto, como para o produtor, que venderá sem imposto”, observou o diretor da AG Ceres, que vê um crescimento automático no consumo, à medida que os efeitos da reforma tributária forem sendo percebidos no mercado consumidor.

Para Clóvis, é importante lembrar que as regras da reforma tributária serão aplicadas de forma escalonada nos próximos anos, e todos os seus efeitos serão sentidos ao longo do tempo. “Mas isso já é um problema do governo, que terá de equacionar os impactos na arrecadação… enquanto isso, o mercado segue absorvendo essas informações”, considerou o consultor.

Consultoria e logística

A AG Ceres é uma facilitadora dos negócios agropecuários, com intermediação de compra e venda de commodities e histórico de atuações em todo o Brasil e no exterior, estabelecendo uma conexão segura entre o produtor e o mercado, contando com equipe especializada e logística própria.

A sede da empresa é em Tangará da Serra, na rua Ramon Sanches Marques, nº 86-S, Cidade Alta.  Os telefones são (65) 3326-8986 (fixo) e 65 9 9994-4783 (celular/WhatsApp). Nas redes sociais, a AG Ceres tem páginas no Instagram (agcerescorretora) e Facebook (agceres).

A empresa tem filial no estado de Rondônia. Maiores informações e contatos estão disponíveis no site da empresa: www.agceres.com.

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Agronegócio & Produção

Dr. João quer linha de crédito para elevar padrão genético do gado de pequenos produtores

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O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Doutor João, do MDB, apresentou, recentemente, um projeto de lei que cria uma linha de crédito específica para impulsionar a melhoria genética da bovinocultura no estado.

A proposta, resultado dos debates da Câmara Setorial Temática dos Zebuínos, instalada na Casa de Leis por iniciativa do próprio parlamentar em 31 de março último, altera a Lei que define as diretrizes para o orçamento de 2025, incluindo um inciso que prevê recursos para aquisição de touros de seleção, custeio de insumos, treinamentos e assistência técnica.

A medida visa modernizar a pecuária mato-grossense, com foco nos pequenos e médios produtores, e reforça o compromisso do parlamentar com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

Dr. João: “Cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado”.

O projeto estabelece que os touros adquiridos com a linha de crédito devem ser avaliados por entidades ou associações de melhoramento genético oficialmente reconhecidas, com certificação de desempenho e conformação genética.

A iniciativa busca garantir que os reprodutores utilizados elevem a qualidade do rebanho, promovendo maior produtividade e rentabilidade.

De acordo com o deputado, cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado.

Ele lembrou que esses pequenos e médios produtores muitas vezes utilizam touros sem avaliação genética, o que limita o potencial econômico do rebanho.

A proposta nasceu de discussões técnicas que reuniram representantes de entidades de classe, órgãos públicos e especialistas na Câmara Setorial.

Durante os debates, foi apontado que aproximadamente cinco milhões de fêmeas no estado são cobertas por touros sem procedência genética, resultando em perdas de oportunidade produtiva.

Doutor João disse ainda que a utilização de touros melhoradores pode gerar um ganho de até 400 reais por animal, além de elevar o padrão de qualidade do rebanho.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

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