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Agronegócio & Produção

A frustração com o Plano Safra, arroz sem leilão, notícias e entrevistas são destaques

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A frustração da classe produtora com o Plano Safra anunciado (com atraso) pelo governo federal na semana que passou, a desistência da Conab em realizar o “famigerado” leilão do arroz, notícias comentadas e entrevistas são os destaques da edição do Momento Agrícola deste sábado (06.07).

De autoria do produtor rural, agrônomo e consultor Ricardo Arioli, o Momento Agrícola é um programa veiculado aos sábados pela rede de rádios do Agro – entre elas a Enfoque Rádio Web – e repercutido em forma de notícias e com podcast Soundcloud pelo Enfoque Business, também aos finais de semana.

Frustrante

Não empolgou. Na realidade, frustrou. Anúncio atrasado, juros mais altos que o esperado e nada que incentive investimentos, como em máquinas novas.

Esta é a avaliação de Ricardo Arioli e de praticamente toda a classe produtora sobre o Plano Safra anunciado pelo governo federal na última semana.

Investimento reprimido: “Pátios das revendas estão cheios, e 11,5% de juros ao ano não encoraja ninguém a fazer negócios”.

Para Arioli, os produtores rurais aguardavam juros mais baixos do que a redução de 12,5% para 11,5% para o Moderfrota. “Se esperava uma redução que acabou não vindo”, observou, lembrando que os preços das máquinas não baixaram, não voltaram ao patamar do período pré-pandemia, ao contrário dos preços da soja e do milho (as principais commoditties), que já retornaram aos níveis daquele período. “Anota aí: logo, logo os fabricantes de máquinas agrícolas estarão se reunindo com o governo porque os pátios das revendas estão cheios e 11,5% de juros ao ano não encoraja ninguém a fazer negócios”, completou.

Leia mais:  Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

Os comentários acerca do Plano Safra 2024-2025 seguem no primeiro bloco, com críticas a respeito do volume anunciado pelo governo (R$ 400,59 bilhões), que apesar de maior que ano passado, esconde um “truque” que precisa ser observado pelo produtor.

Arroz sem leilão

Leilão de arroz: À beira de um escândalo, governo desiste do “famigerado” leilão.

Depois de tanta confusão, o governo federal parece que irá desistir da tentativa de empurrar arroz importado goela-abaixo nos brasileiros com o “famigerado” leilão da Conab. Segundo Arioli, “que bom se os valores dessa compra mesquinha de arroz importado (como disse o ‘poeta’) tivessem sido pagos aos próprios produtores gaúchos, hein?… O dinheiro ficaria circulando na região afetada pelas enchentes, ajudaria muito na economia local, a população teria um arroz mais barato com a ajuda do governo, que estaria ao lado da produção nacional e não ao lado da concorrência”.

Outros

Outros destaques do Momento Agrícola tratam, ainda no primeiro bloco, da carne e, também, da taxa anual de 90 euros imposta aos criadores de gado leiteiro na Dinamarca. Eles terão de pagar a taxa por animal, em razão das emissões de gases de efeito estufa.

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Nas entrevistas, do segundo ao quarto bloco, Arioli discute a velha equação “Alimento ou Energia”, com o Dr. César de Castro, da Embrapa Soja; “A mistura de Biodiesel”, com Vicente Pimenta, da Abiove; e “Os Campeões do CESB desafiam a produtividade”, com Dr. Sérgio Abud.

Para ouvir o Momento Agrícola na íntegra, clique no podcast abaixo ou acesse a Enfoque Rádio Web, na parte superior da página deste site. O programa vai ao ar aos sábados, a partir das 07h00, com reprise aos domingos, no mesmo horário.

 

 

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Agronegócio & Produção

Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

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No terceiro prognóstico para a safra 2025, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 322,6 milhões de toneladas, com alta de 2,5% ante o 2º prognóstico (7,8 milhões de toneladas) e alta de 10,2% frente a 2024 (29,9 milhões de toneladas).

Esperam-se acréscimos na produção da soja (15,4% ou 22 347 519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 124 233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3 736 047 t), para o arroz (8,1% ou 856 065 t), para o trigo (4,8% ou 360 657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276 071 t). Para o algodão herbáceo em caroço foi estimado uma estabilidade na produção (0,0% ou 2 354 t), enquanto para o sorgo foi estimado um declínio de 3,2% ou
-127 668 t.

Já a safra de 2024 alcançou 292,7 milhões de toneladas, com queda de 7,2% (22,7 milhões de toneladas) ante a safra de 2023. A área colhida em 2024 chegou a 79,0 milhões de hectares, com alta de 1,6% (ou mais 1,2 milhão de hectares) frente a 2023.

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Na produção, ocorrem acréscimos de 14,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 3,0% para o arroz; de 5,0% para o feijão, bem como decréscimos de 4,6% para a soja, de 12,5% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra), de 2,9% para o trigo e de 7,5% para o sorgo.

Para a soja, a estimativa de produção foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 114,7 milhões de toneladas (22,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo em 7,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,7%) e Minas Gerais (5,7%), que, somados, representaram 79,4% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,4%), Sul (26,8%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,8%) e Norte (6,2%).

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