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Agronegócio & Produção

Tecnologia para soja, RJs, relatório safra e entrevistas são os destaques do sábado

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A nova tecnologia da Bayer para a soja, as recuperações judiciais e as preocupações que elas representam, o relatório da safra do IMEA, notícias comentadas e entrevistas são os destaques da edição deste sábado do Momento Agrícola.

De autoria do produtor rural, agrônomo e consultor Ricardo Arioli, o Momento Agrícola é um programa veiculado aos sábados pela rede de rádios do Agro e repercutido em forma de notícias e com podcast Soundcloud pelo Enfoque Business, também aos finais de semana.

Tecnologia

A Bayer anunciou o lançamento da tecnologia Vyconic para soja. Conforme a empresa, será a primeira a oferecer tolerância a cinco herbicidas em um único evento genético. A apresentação ocorreu durante o Commodity Classic 2025, em Denver, nos Estados Unidos.

A principal inovação da Vyconic é a combinação de resistência aos herbicidas dicamba, glufosinato, mesotriona, 2,4-D e glifosato.

Houve acréscimo duas tolerâncias em relação às gerações anteriores: mesotriona e 2,4-D. Ambos os herbicidas são eficazes no combate a ervas daninhas de folha larga.

A empresa também destaca que a Vyconic será desenvolvida com genética avançada para garantir elevado potencial produtivo.

Além da novidade da Bayer, o Momento Agrícola traz outras novidades, como as recuperações judiciais, que preocupam em número e em tamanho. Também, a medida do governo para tentar conter a inflação dos alimentos, zerando impostos de importação de nove produtos.

Ainda no primeiro bloco, Ricardo Arioli discorre sobre o relatório de safra do IMEA, que mais uma vez prevê produtividade recorde da soja em Mato Grosso.

Entrevistas

Do segundo ao terceiro bloco, o Momento Agrícola traz reflexões e entrevistas, sob os temas “Os Efeitos das taxações no Agro dos EUA; “A Acrimat em Ação”, com Chico Manzi; e “A China e os Tarifaços do Donald Trump”, com Liones Severo.

Para ouvir o Momento Agrícola deste sábado na íntegra, clique no podcast abaixo.

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Agronegócio & Produção

Produção agrícola mecanizada em terras indígenas pode impulsionar o agro no Chapadão

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou na semana passada que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou comunidades indígenas a desenvolver agricultura mecanizada e monocultura em seus territórios.

Em Mato Grosso, a decisão abre novas perspectivas para as etnias Paresi, Nambiquara e Manoki, da região de Campo Novo do Parecis, Sapezal e Tangará da Serra. A partir da autorização, as comunidades poderão cultivar soja e milho sem risco de multas ou embargos ambientais.

As lideranças indígenas comemoraram a medida. Entre elas está Arnaldo Zunizakae, presidente da Coopihanama, cooperativa que administra a produção agrícola das aldeias. Ele destacou que a decisão garante melhorias na qualidade de vida e contribui para a permanência dos povos em seus territórios.

Fávaro também ressaltou que, além da autorização do Ibama, os agricultores indígenas poderão acessar linhas de crédito do Plano Safra para financiar a produção.

Tangará da Serra

Em Tangará da Serra, as terras indígenas correspondem a 53% da área total do município, que possui aproximadamente 11,3 mil km². A maior é a Terra Indígena Pareci, onde estão localizadas as aldeias Katyalarekwa e Serra Dourada, a cerca de 125 quilômetros da área urbana. Já a Aldeia Formoso, integrante da Terra Indígena Rio Formoso, fica a 85 quilômetros do centro da cidade.

Parte das comunidades já produz grãos nessas áreas. O trabalho é acompanhado por programas de capacitação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que oferece cursos de operação e manutenção de máquinas agrícolas e de aplicação de herbicidas.

Em Campo Novo do Parecis, a 400 quilômetros de Cuiabá, a produção indígena já ocorre há 15 anos. Nas terras das etnias Manoki, Nambiquara e Paresi, mais de 17 mil hectares são destinados ao cultivo de grãos. Segundo as lideranças, 95% do tratamento da lavoura é feito sem agrotóxicos.

Potencial econômico

As reservas indígenas em Tangará da Serra somam cerca de 6 mil km², o equivalente a 600 mil hectares. Para efeito de comparação, o município conta atualmente com pouco mais de 176 mil hectares cultivados com soja e milho.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de Tangará da Serra em 2021 foi de R$ 5,58 bilhões. Desse total, 25% — ou R$ 1,395 bilhão — correspondeu ao valor adicionado pela agropecuária.

Se apenas 10% da área indígena fosse destinada ao plantio — respeitando a reserva legal mínima de 35% no Cerrado — seria possível ampliar em quase 30% a área agrícola do município. Nesse cenário, considerando as produtividades da soja e do milho (respectivamente 66 sc/ha e 126 sc/ha) e as cotações atuais desses produtos, a agropecuária poderia acrescentar, somente na comercialização da safra, quase R$ 500 milhões ao PIB local, elevando-o para praticamente R$ 6 bilhões.

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