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Saúde Pública

Tangará da Serra: Aumento de quase 170% nos casos de Covid-19 leva município a retomar toque de recolher

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O aumento exponencial dos casos confirmados de Covid-19 em Tangará da Serra motivou o município a readotar o ‘toque de recolher’. A medida tem por objetivo conter o avanço do novo coronavírus na cidade.

Em apenas 08 dias, os casos de infecção pelo vírus sofreram um acréscimo de 30 novos pacientes. Ou seja, desde o último dia 14, quando o município registrava 18 casos, houve um salto para 48 confirmações, o que representa um aumento substancial de 166,7% no número de infectados.

(Veja pronunciamento a seguir; Veja boletim ao final do texto)

Em pronunciamento por volta do meio-dia desta sexta-feira (22), o prefeito Fábio Junqueira confirmou que o toque de recolher será novamente adotado, imediatamente, com início às 21hs às 06hs da manhã do dia seguinte. “Estamos pedindo que todos cumpram espontaneamente as medidas, com consciência. Queremos que todos se previnam e que a economia continue andando, mas todos precisam colaborar”, disse o gestor, que assinou o decreto 210/2020, onde consta a decisão.

Tangará da Serra chega 48 casos confirmados por COVID-19

O Prefeito Fábio Martins Junqueira acaba de anunciar a retomada do Toque de Recolher, uma medida importante que será adotada no Município, considerando que Tangará da Serra, nesta sexta-feira, 22, registra 48 pessoas contaminadas por Coronavírus, um total de 400 notificações, e 22 pessoas já estão curadas, 25 em isolamento domiciliar e 01 que segue internado em enfermaria.295 casos já foram descartados e 57 estão em investigação. Dos 48 casos confirmados, 11 foram por transmissão importada, 24 por transmissão local e 13 por transmissão comunitária.

Posted by Prefeitura Municipal de Tangará da Serra on Friday, May 22, 2020

Boletim

O boletim divulgado pelo município ao final da manhã de hoje (sexta-feira, 22) registra 48 pessoas contaminadas por Coronavírus. Ao todo, são 400 notificações, com 295 descartadas. Entre os contaminados, 22 evoluíram para cura clínica e 25 estão em isolamento domiciliar. Um paciente está internado em enfermaria.

Outros 57 casos estão em investigação. Dos 48 casos confirmados, 11 foram por transmissão importada, 24 por transmissão local e 13 por transmissão comunitária.

(Veja, abaixo, os números locais da pandemia desta sexta-feira)

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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