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Economia & Mercado

Situação fiscal do Brasil preocupa; IPCA sobe, dólar vai a R$ 5,58 e faz bolsa cair 1,39%

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A economia brasileira não vai bem com o atual governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). O aumento das despesas do governo, as dúvidas quanto ao cumprimento da meta fiscal e as declarações de Lula levaram a um pessimismo no mercado, elevando a cotação do dólar e provocando que na bolsa de valores (Ibovespa).

A cotação comercial do dólar subiu fortemente no último fechamento, a R$ 5,58. A alta foi de 1,85%. Para o euro, o valor é de R$ 6,09, com elevação de 1,50%. Para o turismo, os valores são ainda mais elevados.

O último fechamento repercutiu a espera do mercado para os encaminhamentos da reunião, ocorrida no Palácio do Planalto, entre o presidente da República e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; da Casa Civil, Rui Costa; e da Gestão e Inovação, Esther Dweck.

Lula e Haddad: decisões e declarações provocam instabilidade na economia e pessimismo no mercado.

Há pessimismo e preocupação doméstica com a declaração de Lula sobre a necessidade de “precisar convencer-se” para que um corte de gastos ocorra. Há dúvidas sobre o cumprimento da meta fiscal para 2024.

Os investidores também aguardavam pelo Panorama Macroeconômico, que foi divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda (MF), no fim de tarde de quinta-feira (18). O conteúdo é um compilado de dados sobre conjuntura e manteve a projeção de crescimento de 2,5% para o Produto Interno Bruto (PIB), em 2024. A projeção é a mesma divulgada em maio de 2024, pelo mesmo boletim. Ou seja, os técnicos da Fazenda consideraram como nulo o impacto das enchentes do Rio Grande do Sul sobre o desempenho da economia brasileira. Com relação à inflação, houve revisão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,70% para 3,90% em 2024. As cotações são da companhia Morningstar.

A atenção também segue voltada para a divulgação do 3º relatório bimestral do Orçamento de 2024, prevista para 22 de julho, segunda-feira. O material consistirá em uma métrica para a percepção de cumprimento (ou não) do objetivo fiscal do governo.

Nos Estados Unidos, apesar de chances moderadas de redução dos juros, o patamar é considerado elevado para o país, o que valoriza o dólar em relação a diversas divisas internacionais. De modo geral, o último fechamento foi de ganhos para a moeda americana, em diferentes países.

Bolsa em queda

O índice da bolsa de valores brasileira teve forte queda, de 1,39%, no último fechamento e está cotado a 127.652 pontos. Está no radar a preocupação com a situação fiscal no Brasil e a espera pelos encaminhamentos ocorridos em reunião entre as principais pastas da economia e a Presidência da República. As dúvidas com a situação fiscal do País também entram no rol de fatores que levam o mercado ao pessimismo.

Entre as ações mais negociadas, quase todas tiveram queda, com exceção das Lojas Americanas (AMER3), em nova alta de 2,75%. Cogna Educação (COGN3) caiu quase 5,00%. Hapvida (HAPV3) e B3 (B3SA3) caíram 2,95% e 2,80%, enquanto a redução da Ambev (ABEV3) foi de 1,30%.

Outras baixas foram das empresas João Fortes Engenharia (JFEN3), MRS Logística (MRSA3B) e Oi (OIBR3). Para as demais ações, as altas ficaram com Tkno (TKNO4), Alphaville (AVLL3) e Mundial (MNDL3).

O volume negociado foi de R$ 20,6 bilhões, entre 3,6 milhões de negócios.

Os dados referentes à bolsa de valores brasileira podem ser consultados através da B3.

(Redação EB, com Brasil 61)

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Mato Grosso recebeu mais de 27 mil novas indústrias em 2024, aponta Jucemat

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Políticas públicas e ações estratégicas de atração de investimentos resultaram na abertura de 27.594 novas indústrias no Estado em 2024. Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam que o segmento com mais indústrias abertas foi o de transformação, com 13.776 unidades, seguidos do setor de construção, com 12.906.

Os programas de incentivos fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) têm sido o principal chamariz para novas indústrias, conforme explica o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Um exemplo é a indústria de refino de óleo vegetal de algodão, Icofort. A empresa é a primeira do estado com essa atividade e foi inaugurada no mês de setembro, em Nova Mutum. A Icofort inaugurou como beneficiária do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), a partir do início do seu funcionamento. Ao todo, a empresa gerou 156 empregos diretos e 600 indiretos.

Segundo a SEDEC-MT, incentivos fiscais têm sido o principal chamariz para novas indústrias.

César Miranda ressalta que essa crescente é fruto de um trabalho que vem sendo realizado há alguns anos.  “Mato Grosso é o Brasil que dá certo e a gestão do governador Mauro Mendes tem trabalhado para atrair investimentos que mudam a vida dos mato-grossenses. A Icofort exemplifica esse trabalho. Começamos as tratativas em 2021, até que a indústria se instalasse e começasse a operar este ano, gerando empregos e renda. Nós temos a segunda menor taxa de desemprego do país, sendo um reflexo de tantas oportunidades que apresentamos e construímos no Estado”, afirma o secretário.

O secretário ainda destaca que Mato Grosso detém o maior rebanho bovino e o maior produtor de grãos. “Desta forma, a Sedec tem atuado para estimular a industrialização no Estado, para que as commodities tenham seus produtos transformados no Estado”, diz.

O último dado divulgado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou Mato Grosso entre os cinco estados do país com maior avanço na produção industrial, com 0,8% de crescimento.

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