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Petrobras anuncia aumento de 5% para gasolina e 4% para diesel a partir desta terça-feira

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A Petrobras anunciou nesta segunda-feira que decidiu aumentar em 5% o preço médio da gasolina nas refinarias e em 4% para o diesel, com vigência a partir da terça, dia 29. Segundo a estatal, o preço médio da gasolina para as distribuidoras passa a ser de R$ 1,84 o litro, elevação de R$ 0,09. No acumulado do ano, afirma a companhia, o preço tem redução de 4,1%.

No diesel, o preço médio para as distribuidoras será de R$ 2,02 por litro, aumento de R$ 0,08. Também há queda no acumulado de 2020, de 13,2%, calcula a Petrobras.

Em 2020, a estatal promoveu 41 reajustes para a gasolina, dos quais 20 para cima e outros 21, para baixo. No diesel, foram 32 alterações, com 17 elevações e 15 reduções.

Os aumentos ainda não foram comunicados pelas distribuidoras aos postos de combustíveis, que já deverão receber as novas aquisições com os preços majorados.

(Redação EB, com Agência Estado)

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Efeito “Tarifaço” reconfigura o mercado global para o Brasil e movimenta Mercosul

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A imposição da tarifa de 50% sobre a carne bovina brasileira pelos Estados Unidos criou um novo cenário no comércio internacional de proteínas, exigindo uma reconfiguração imediata dos fluxos de exportação. Embora a medida tenha reduzido a competitividade do Brasil no acesso direto ao lucrativo mercado americano, ela não impediu que o país continuasse a influenciar fortemente a oferta global, desencadeando um efeito cascata em todo o Mercosul.

Essa conjuntura criou um desafio de abastecimento nos EUA, que passa a sentir os efeitos do “vazio” deixado pelo Brasil.

A ação tarifária dos EUA ocorreu em um momento crítico. O país enfrenta um ciclo pecuário de baixa, registrando o menor rebanho dos últimos 70 anos. Essa escassez estrutural torna os Estados Unidos altamente dependentes de importações para suprir sua demanda interna, que se mantém robusta.

Com a carne brasileira mais cara e menos competitiva, o mercado norte-americano, em busca de volume e preço, se voltou imediatamente para fornecedores alternativos do Mercosul, especialmente Paraguai, Argentina e Uruguai.

Taxação sobre a carne brasileira pelos EUA não impediu que o Brasil continuasse a influenciar a oferta global.

Triangulação

Essa mudança criou uma dinâmica de “triangulação” de fornecimento na América do Sul:

Primeiro, houve um direcionamento ao Norte. Ou seja, Paraguai, Argentina e Uruguai, vendo a oportunidade de aumentar sua participação em um dos maiores mercados consumidores do mundo, direcionaram uma parte significativa de sua produção – antes destinada a outros mercados ou ao consumo doméstico – para os EUA.

Segundo, a Demanda interna vira para o Brasil, na medida em que o escoamento da carne desses países vizinhos para os EUA abriu um vazio em seus próprios estoques domésticos. Para recompor o consumo interno e atender às suas tradicionais bases de importação (como a China), esses países naturalmente recorreram ao Brasil.

Em outras palavras, a tarifa dos EUA forçou o Brasil a desviar parte da sua produção, mas esse volume não desapareceu: ele acabou sendo absorvido, direta ou indiretamente, pelos países que agora atuam como intermediários ou que buscam recompor suas prateleiras com o produto brasileiro.

A inevitabilidade da China

Embora o mercado dos EUA seja importante, a China permanece o principal destino da carne bovina brasileira, sendo o grande motor do setor. Com o volume que seria inicialmente destinado aos americanos sendo redirecionado, o Brasil fortalece sua posição em outros mercados, notadamente o asiático.

A conclusão é estratégica: a tarifa norte-americana não reduz o volume global de carne demandado. Ela apenas reorganiza os caminhos logísticos e a precificação. O Brasil, com sua capacidade de produção incomparável, mantém sua influência como o balizador global da oferta, garantindo que sua carne continue a circular e a sustentar a cadeia produtiva na América do Sul. A longo prazo, a medida americana pode até acelerar o esforço brasileiro de diversificar ainda mais seus parceiros comerciais e buscar acordos em mercados de alto valor agregado.

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