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Pecuaristas podem fazer comunicação de vacinação contra aftosa por e-mail; Projeção é imunizar 30 milhões de cabeças

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A vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso está em andamento. Cerca de 30 milhões de cabeças de gado deverão ser imunizadas até 10 de junho e a comunicação ao Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT) poderá ser feita até 20 de junho.

Os pecuaristas estão se adiantando: 22,9% dos estabelecimentos rurais já comunicaram a vacinação – 9,14% a mais que na etapa passada para esta data. Até domingo (17.05), o Indea-MT registrou 24,21% dos bovinos e bubalinos já vacinados e com comunicação realizada, um aumento de 11,74% em relação à etapa passada nesta mesma data.

“Devido à pandemia do novo coronavírus, o Indea optou por antecipar a vacinação e prorrogar a comunicação ao órgão. Desta forma, conseguiremos evitar aglomerações nas lojas veterinárias e também nas unidades do Instituto em todo o Estado”, explica Luiz Fernando Flamínio, presidente do Indea-MT.

De acordo com João Marcelo Brandini Nespoli, coordenador de Sanidade Animal, há a opção de o pecuarista fazer a comunicação por e-mail. “Queremos que os produtores vacinem seu rebanho e comuniquem imediatamente ao Indea. Por isso, pensamos na facilidade de fazer pela internet seguindo o passo a passo disponível no site”, diz. As orientações encontram-se no link: https://bit.ly/3bCuctI

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Soja: Chuvas persistentes impactam início da colheita e doenças já são detectadas

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Já começou a colheita da safra 2024/25 de soja em Mato Grosso e nos outros dois estados do Centro-Oeste.  Considerando a colheita também já iniciada no Paraná e em áreas irrigadas da Bahia e de Minas Gerais, especialistas do setor indicam que 0,3% da área estimada para o Brasil estava colhida até quinta-feira da semana passada (09.01), contra 2,3% na mesma época de um ano atrás.

No caso da região do Parecis, em Mato Grosso, há uma parcela de 3% a 5% da soja em maturação já em fase de colheita, mas a previsão de ocorrência de chuvas até o próximo dia 25 preocupa. Já há registros de perdas, com vagens apresentando danos em razão do excesso de umidade (veja imagem a seguir).

Imagens atuais de soja de lavouras da região do Parecis (Rural Soluções).

Segundo o agrônomo Carlos Alberto Pasquini, da Rural Soluções, apesar de persistir o otimismo em relação à safra na região e no estado a umidade dificulta a entrada das máquinas na lavoura e a baixa luminosidade compromete a produtividade. “Estamos num momento delicado, com mais uns 10 dias de instabilidade pela frente, num evento crítico de chuvas acima da média”, aponta, advertindo que, além do quadro propício para doenças, já há presença de percevejos em algumas áreas e o clima tem impedido o controle.

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Pasquini, cuja empresa é sediada em Tangará da Serra, previu esses quadros de clima e soja em outra matéria publicada pelo Enfoque Business, em outubro passado. Veja o link a seguir:

Soja: Chuvas concentradas podem criar condições para doenças por fungos e bactérias

O agrônomo, diretor da Rural Soluções, avalia que quem fez um manejo melhor nesta safra terá menos perdas, enquanto quem optou pelo manejo tradicional e tenta remediar agora terá problema maiores. Ou seja, com as condições climáticas do momento não há como fazer aplicações, nem com máquina, no solo, nem aérea. “As doenças aparecem mais onde houve atrasos nas aplicações… então, quem não cuidou corretamente da lavoura vai ter problemas”, diz o especialista, que verificou falta de nutrientes ao realizar análises foliares e de seiva em algumas lavouras da região do Parecis. “Nesses casos, a reposição deveria ter sido feita, mas não foi, e o impacto negativo será sentido agora”, acrescenta.

Pasquini: “Estamos num momento delicado, com mais uns 10 dias de instabilidade pela frente (…)”.

Ainda segundo Pasquini, a safra de algodão, por sua vez, já está em atraso devido às más condições de solo para plantio, bem como da segunda safra que, devido ao atraso nas colheitas de soja precoce, sofrem da mesma condição. “Em tempo saberemos o que esse atraso no plantio do algodão representará na produtividade”.

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Já para a safra do milho, Pasquini entende que ainda está tudo dentro da normalidade, na faixa ideal de plantio, que vai até dia 20/02 para toda a região do Parecis.

Outras regiões

No Sul do país e no sul de Mato Grosso do Sul, em contrapartida, o problema é a falta de chuvas regulares e o calor, que têm pressionado as lavouras em algumas áreas, especialmente naquelas em que a soja está enchendo grãos.

A produção brasileira de soja na safra 2024/25 é estimada em mais de 170 milhões de toneladas, mas a estimativa está em revisão e um novo número será divulgado ainda nesse mês de janeiro.

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