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Saúde Pública

País chega a 28 mil casos e 1.736 óbitos com a COVID-19; MT e Tangará da Serra também com variações

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O Brasil soma 28.320 casos confirmados de COVID-19 e 1.736 óbitos pela doença. Os números constam em boletim atualizado divulgado na tarde desta quarta-feira (15) pelo Ministério da Saúde. Os novos números indicam 3.058 novos casos de infecção (12,11% a mais em relação a ontem) e 204 novas mortes (13,32% a mais). A taxa de letalidade repete o índice de ontem: 6,1%.

(*) Veja quadro com os números ao final da matéria.

Os maiores índices de casos confirmados em 24 horas são do Maranhão (31,8%), Piauí (29,31%, Espírito Santo (20,3%), Pará (18,89%) e São Paulo (17,84%). Já os números de óbitos com variações mais acentuadas estão na Paraíba (31,25%), Pernambuco (24,35%) e Rio de Janeiro (18,3%).

Na região Centro Oeste não houve registro de óbitos nas últimas 24 horas. Quanto ao número de casos, a variação na região é de 5,89%, sendo Mato Grosso o estado com a maior variação: 9,42% (13 novos casos).

Mato Grosso e Tangará da Serra

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Em Mato Grosso, houve registro de quatro novos casos, passando para 151 casos confirmados contra os 138 de ontem, num percentual de 9,42%. Não há registros de óbitos no estado nas últimas 48 horas.

Já em Tangará da Serra, a Vigilância Epidemiológica informou na manhã desta quarta-feira (15) um total 103 notificações, com 17 casos suspeitos e 81 descartados. Dos cinco casos confirmados de infecção no município, todos os pacientes alcançaram a cura clínica. Dos três pacientes que estavam internados em enfermaria, um recebeu alta.

Clima de despedida

A coletiva de imprensa no Ministério da Saúde desta quarta-feira foi marcada por um clima de despedida do titular da pasta, Luiz Henrique Mandetta, e do secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Oliveira (ambos na foto do cabeçalho da matéria). Mandetta deverá deixar o cargo por divergências com o presidente Jair Bolsonaro, enquanto Wanderson já anunciou que fica no cargo somente até a próxima sexta-feira.

(*) Abaixo, veja quadro com os números por estado

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Saúde Pública

Chikungunya dispara no MT e lota 95% das UTIs; Tangará tem redução de 90% nos casos

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Os casos confirmados de Chikungunya cresceram 570% nas cinco primeiras semanas epidemiológicas do ano em relação ao mesmo período de 2024. Os números estão no Painel de Monitoramento de Arboviroses, divulgado no site do Ministério da Saúde.

Segundo o painel, nas cinco primeiras semanas epidemiológicas de 2025 (que inclui janeiro e o início de fevereiro) foram registrados 4.555 casos confirmados da doença, ante 679 anotados em igual período do ano passado.

O aumento nos casos também reflete num gargalo na saúde pública, com ocupação dos leitos de UTI que já chega a 95%. Esse fluxo de internações dificulta o atendimento a pacientes graves.

As maiores concentrações de casos confirmados acorrem em Sinop, com 1.301 casos confirmados nas cinco primeiras semanas, e Cuiabá, que soma 1.290 casos confirmados da moléstia e um óbito registrado.

Inverso

Já em Tangará da Serra, ocorre o contrário em comparação com o estado de Mato Grosso. O município registra nestas primeiras cinco semanas epidemiológicas apenas 54 casos confirmados, contra 878 no mesmo período do ano passado.

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Considerando esses números, a redução em Tangará da Serra é de 90,6% nesse ano. A prefeitura do município realiza campanha de conscientização na mídia e redes sociais denominada “Tangará contra a Dengue” e, também, o “Minuto Contra o Mosquito”.

A campanha apregoa que em Tangará da Serra, “a luta contra o mosquito Aedes aegipty é um dever de todos”, com ações informativas para evitar os focos de proliferação do vetor da doença, uso de repelentes e denúncias de criadouros do mosquito. (Veja quadros a seguir)

Menos dengue

Se os casos de Chikungunya aumentaram na somatória estadual, a dengue tem menos registros da doença nas primeiras cinco semanas epidemiológicas, comparando 2025 e 2024.

Em Mato Grosso foram registrados neste ano, no período de referência, um total de 3.822 casos confirmados da arbovirose. Ano passado, no mesmo período, os casos confirmados somaram 4.033, segundo dados do Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde. Ou seja, em 2025 há uma redução de 5,2% em relação às cinco primeiras semanas epidemiológicas de 2024.

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Em Tangará da Serra, o índice de redução da incidência de dengue nas primeiras semanas é bem maior, chegando a 90,6%. OU seja, enquanto em 2024 foram registrados 878 casos confirmados da doença nos primeiros 35 dias do ano, em 2025 os casos se restringiram a 65 anotações. (Veja quadro abaixo)

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