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Infraestrutura & Logística

Obras da MT-339 podem ser retomadas ainda em 2019

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Apesar da indicação pelo próprio governador do Estado, Mauro Mendes, de que as obras de pavimentação da MT-339 serão retomadas apenas em 2020, há possibilidade dos trabalhos terem início ainda este ano. Foi o que disse o secretário executivo da Associação dos Produtores Rurais da MT-480/ MT-339, Edilson Sampaio.

A declaração de Edilson consta em áudio veiculado na última terça-feira (27) no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM, de Tangará da Serra. A possibilidade existe, segundo Sampaio, a partir da renovação do convênio entre a entidade e o governo do Estado para formalização de Parceria Público-Privada Social (PPPS), que será publicado nos próximos dias no Diário Oficial do Estado (DOE).

Edílson: Renovação de PPPS abre possibilidade de retomada das obras ainda este ano.

Atualmente, a MT-339 conta com apenas 2,5 quilômetros de pavimentação. As obras – iniciadas no governo de Pedro Taques (2015-2018) e paralisadas ano passado por falta de recursos – preveem a pavimentação de 122 quilômetros, ligando a MT-358, em Tangará da Serra, à localidade de Panorama, em Salto do Céu.

No último dia 22, durante visita à Feira de Horticultura, em Tangará da Serra, O governador Mauro Mendes disse que há muitas dificuldades em relação a contratos com empreiteiras e questões burocráticas que atravancam o processo. Por outro lado, o governador afirmou que a MT-339 consta no cronograma de obras do governo do Estado e que os trabalhos deverão ser formalizados na modalidade de Parceria Público-Privada Social (PPPS). “Sabemos da importância desta rodovia para região de Tangará da Serra e ela está em nosso planejamento”, garantiu.

Segundo informações da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SINFRA-MT), as obras da MT-339 serão viabilizadas com recursos do Fundo Especial para Transportes e Habitação (FETHAB), que serão repassados à associação contratada na PPPS.

Importância

Uma vez pavimentada, a MT-339 ligará a região à MT-170, em Salto do Céu. Esta ligação aproximará a região de Tangará da Serra das futuras instalações do Porto de Cáceres, no rio Paraguai.

A via pavimentada criará um novo canal de escoamento da produção, compondo um sistema modal duplo (rodoviário-hidroviário) com a Hidrovia Paraguai-Paraná. Esta realidade futura representará um ‘boom’ econômico à região, com surgimento de inúmeros arranjos de negócios e oportunidades e, consequentemente, geração de emprego e renda. Este quadro ficará ainda mais intenso após a entrada em funcionamento, no longo prazo, da Zona de Processamento e Exportação (ZPE) de Cáceres.

Outro reflexo econômico será a fusão da bacia leiteira da região de Tangará da Serra e Arenápolis com a da região vizinha, considerada a maior do estado.

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Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

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Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

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