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Agronegócio & Produção

O milho e a mandioca, o plantio direto, peixe para a China e entrevistas são destaques

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As datas comemorativas do milho e da mandioca, os números destas culturas, a relação do plantio direto com o sequestro de carbono, a abertura do mercado chinês para o peixe produzido no Brasil, entrevistas e as oportunidades de negócios na Etiópia. Estes são os principais tópicos do conteúdo do Momento Agrícola deste sábado, dia 26 de abril.

De autoria do produtor rural, agrônomo e consultor Ricardo Arioli, o Momento Agrícola é um programa veiculado aos sábados pela rede de rádios do Agro e repercutido em forma de notícias e com podcast Soundcloud pelo Enfoque Business, também aos finais de semana.

Milho

Ao mencionar o Dia Internacional do Milho, celebrado ontem (sexta, 25.04), Ricardo Arioli faz algumas observações sobre a posição do Brasil na produção do cereal. O país é o terceiro produtor mundial e o segundo em exportação de milho. Esses números podem aumentar, caso outros estados do Centro-Oeste, do Norte e Nordeste desenvolvam a produção do milho de segunda safra, como acontece em Mato Grosso.

Arioli fala também sobre as condições climáticas, amplamente favoráveis ao milho com o prolongamento do período chuvoso neste mês de abril.

Mandioca

O Momento Agrícola também cita outra data relevante para o Agro brasileiro: o Dia Nacional da Mandioca, celebrado anualmente no dia 22 de abril. A data festeja um dos produtos mais presentes na mesa e na vida dos brasileiros, símbolo da cultura alimentar do país.

Nativa do Brasil, a mandioca é a base da alimentação de várias comunidades tradicionais e em todo o território do país. Conhecida por vários nomes a depender da região, como aipim e macaxeira, dela derivam diversos produtos que são consumidos diretamente ou utilizados como receitas em todo o país.

Ricardo Arioli traz alguns números e discorre sobre a produção da raiz, que em sua grande maioria ocorre em pequenas propriedades, através da agricultura familiar.

Outras

Outras notícias comentadas no Momento Agrícola deste sábado cita o plantio direto e sua relação com o sequestro de carbono. O programa também discorre sobre o mercado consumidor chinês, que se anuncia aberto para peixes produzidos no Brasil.

Nos blocos com entrevistas e reflexões, Arioli traz como temas “O Cenário da Carne no trimestre”, com Bruno Andrade, do IMAC; “Conheça a Etiópia”, com a Dra. Fabiana Villa Alves, Adida Agrícola; e “Conheça Melhor a Etiópia”, este último numa apresentação sobre a economia e o Agro daquele país do nordeste africano.

Para ouvir o Momento Agrícola deste sábado na íntegra, clique no podcast abaixo.

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Agronegócio & Produção

Produção agrícola mecanizada em terras indígenas pode impulsionar o agro no Chapadão

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou na semana passada que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou comunidades indígenas a desenvolver agricultura mecanizada e monocultura em seus territórios.

Em Mato Grosso, a decisão abre novas perspectivas para as etnias Paresi, Nambiquara e Manoki, da região de Campo Novo do Parecis, Sapezal e Tangará da Serra. A partir da autorização, as comunidades poderão cultivar soja e milho sem risco de multas ou embargos ambientais.

As lideranças indígenas comemoraram a medida. Entre elas está Arnaldo Zunizakae, presidente da Coopihanama, cooperativa que administra a produção agrícola das aldeias. Ele destacou que a decisão garante melhorias na qualidade de vida e contribui para a permanência dos povos em seus territórios.

Fávaro também ressaltou que, além da autorização do Ibama, os agricultores indígenas poderão acessar linhas de crédito do Plano Safra para financiar a produção.

Tangará da Serra

Em Tangará da Serra, as terras indígenas correspondem a 53% da área total do município, que possui aproximadamente 11,3 mil km². A maior é a Terra Indígena Pareci, onde estão localizadas as aldeias Katyalarekwa e Serra Dourada, a cerca de 125 quilômetros da área urbana. Já a Aldeia Formoso, integrante da Terra Indígena Rio Formoso, fica a 85 quilômetros do centro da cidade.

Parte das comunidades já produz grãos nessas áreas. O trabalho é acompanhado por programas de capacitação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que oferece cursos de operação e manutenção de máquinas agrícolas e de aplicação de herbicidas.

Em Campo Novo do Parecis, a 400 quilômetros de Cuiabá, a produção indígena já ocorre há 15 anos. Nas terras das etnias Manoki, Nambiquara e Paresi, mais de 17 mil hectares são destinados ao cultivo de grãos. Segundo as lideranças, 95% do tratamento da lavoura é feito sem agrotóxicos.

Potencial econômico

As reservas indígenas em Tangará da Serra somam cerca de 6 mil km², o equivalente a 600 mil hectares. Para efeito de comparação, o município conta atualmente com pouco mais de 176 mil hectares cultivados com soja e milho.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de Tangará da Serra em 2021 foi de R$ 5,58 bilhões. Desse total, 25% — ou R$ 1,395 bilhão — correspondeu ao valor adicionado pela agropecuária.

Se apenas 10% da área indígena fosse destinada ao plantio — respeitando a reserva legal mínima de 35% no Cerrado — seria possível ampliar em quase 30% a área agrícola do município. Nesse cenário, considerando as produtividades da soja e do milho (respectivamente 66 sc/ha e 126 sc/ha) e as cotações atuais desses produtos, a agropecuária poderia acrescentar, somente na comercialização da safra, quase R$ 500 milhões ao PIB local, elevando-o para praticamente R$ 6 bilhões.

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