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Economia & Mercado

No varejo e no atacado, só os essenciais mantém faturamento; Perda maior é em calçados e confecções

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Em Mato Grosso, a média diária de faturamento do comércio atacadista reduziu de R$ 277 milhões para R$ 224 milhões, totalizando uma queda R$ 33,2 milhões (12%) na arrecadação. O subsetor mais impactado foi o comércio atacadista geral, que respondeu à quase totalidade da queda em todo o setor, registrando em valores absolutos uma redução de R$ 33,6 milhões.

No varejo, o subsetor de tecidos, calçados e confecções, junto com o comércio de bens duráveis (exceto veículos) responderam a mais de 70% da retração registrada no período analisado. A queda nas vendas de tecidos, calçados e confecções foi de R$ 7,07 milhões e de R$ 5,15 milhões no comércio de bens duráveis, como eletrônicos e móveis.

Alimentos e supermercados

Tanto no comércio atacadista como no varejista, o segmento de alimentos e supermercados registrou um aumento na arrecadação média diária. Esses estabelecimentos comerciais são considerados essenciais e mantiveram o atendimento ao público respeitando as orientações dos órgãos de saúde.

No segmento de bares e restaurantes, a queda foi acentuada nas primeiras semanas, mas apresentou recuperação entre os dias 30 de março e 03 de abril. Os números positivos decorrem do crescimento da movimentação das compras realizadas por delivery. Para evitar maiores impactos, grande parte dos estabelecimentos se adequaram e passaram a atender os pedidos dos clientes por aplicativos de celulares.

Indústria

O segmento de etanol foi o mais impactado no setor da indústria. Conforme dados apontados no boletim, a arrecadação média diária do setor reduziu de R$ 28 milhões para R$ 15 milhões neste período, correspondendo a uma retração de 48%. As indústrias de bebidas e frigoríficas, registraram quedas de 47% e 36%, respectivamente. Já a agroindústria teve uma redução de 14% em seu faturamento médio diário.

Antes da pandemia do novo coronavírus, a média diária do faturamento do setor industrial era de R$ 233 milhões. Dados analisados pelo Fisco estadual apontam que a queda maior neste segmento foi de 28%, ocorrida entre os dias 30 de março e 03 de abril.

Medicamentos

Em relação aos produtos farmacêuticos, médicos e hospitalares para uso humano o boletim aponta um aumento de faturamento de 50% na primeira semana após as medidas de combate ao novo coronavírus, adotadas pelo Governo de Mato Grosso. Os dados foram analisados tanto no comércio varejista quanto no atacadista de medicamentos e fármacos.

Com o passar dos dias o setor conseguiu se estabilizar e manter a média de faturamento registrada antes da pandemia do vírus, de cerca de R$ 8 milhões.

Agropecuária

O setor do agronegócio foi impactado já no final do mês de março, entre os dias 23 e 27, com queda de 13% em seu faturamento. Tanto no início da crise decorrente da propagação do novo coronavírus, como na última semana foi possível notar um crescimento do segmento, chegando a 7%.

O desempenho positivo decorre da movimentação sazonal da soja exportada por Mato Grosso. Devido ao cenário econômico, com o dólar em alta e o valor do produto abaixo do comercializado, houve um incremento financeiro no setor que fez com que a queda no faturamento tributável total dos setores econômicos não fosse maior.

“A queda no faturamento total teria sido maior sem a participação do faturamento tributável do cultivo da soja e do comércio atacadista de soja. Isso demonstra o peso que tem a participação da exportação de soja nas movimentações econômicas no Estado”, explica o secretário adjunto da Receita Pública, Fábio Fernandes Pimenta.

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Economia & Mercado

Indústrias madeireiras do MT negociaram com 61 países e faturaram US$ 104 milhões em 2023

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Indústrias madeireiras de Mato Grosso negociaram com 61 países em 2023 e movimentaram mais de US$ 104 milhões, segundo dados do Cipem – Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado.

Nessas vendas externas de produtos florestais destacaram-se o comércio com os Estados Unidos, que movimentou quase US$ 17 milhões, Índia (US$ 13 milhões) e China (US$ 11 milhões).

Entre os itens embarcados para o exterior predominam remessas de madeira bruta, serrada e perfilada, segundo detalhamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Ampliação do acesso de produtos florestais do Estado para mercados consumidores, dentro e fora das fronteiras do Brasil, vem sendo conquistada aos poucos.

Somente no primeiro trimestre de 2024 foram faturados mais de 18 milhões de dólares, com embarques de quase 17 mil toneladas de madeira, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária.

Estes números posicionam Mato Grosso como o quarto maior exportador de madeira brasileira.

Segundo o presidente do Cipem, Ednei Blasius, a ampliação do acesso de produtos florestais do Estado para mercados consumidores, dentro e fora das fronteiras do Brasil, vem sendo conquistada aos poucos.

Em 2024, empresários de base florestal vão representar o Mato Grosso nos principais eventos nacionais e internacionais do setor, em São Paulo e na França.

Também está confirmada para este 1º semestre a 5ª edição do Dia na Floresta, no município de Alta Floresta, onde será destacada a produção por meio de Planos de Manejo Florestal Sustentável e realizada rodada de negócios.

Em Mato Grosso, o Cipem congrega oito sindicatos e 523 indústrias, localizadas em 66 dos 142 municípios do Estado, empregando quase 13 mil pessoas.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

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