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Economia & Mercado

MT exporta quase US$ 50 milhões em miúdos bovinos para Ásia, África e América Latina

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De janeiro a julho deste ano, Mato Grosso exportou praticamente 48 milhões de dólares em miúdos bovinos para mercados da Ásia, África e América Latina. O número representa 25% a mais em comparação ao mesmo período de 2024.

Os miúdos bovinos são cortes não tradicionais da carne, diferentes de picanha, alcatra e contrafilé, mas que possuem grande valor comercial em outros países.

Estão incluídos nesse grupo vísceras, como fígado, coração e rins; cabeça e derivados, como bochecha, língua e miolo; trato digestivo, como estômago e intestinos; além de rabo, diafragma, tendões, pâncreas e até testículos.

Muitos desses produtos não têm grande consumo interno no Brasil, mas são valorizados em mercados da Ásia, África e América Latina.

Segundo o analista de Gestão da Informação do Imac, Instituto Mato-grossense da Carne, Valdecir Francisco Pinto Júnior, muitos desses produtos não têm grande consumo interno no Brasil, mas são valorizados em mercados da Ásia, África e América Latina, onde fazem parte de pratos tradicionais ou são utilizados pela indústria alimentícia.

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De acordo com ele, a China, por exemplo, é um grande comprador de fígado e tendões bovinos.

O principal destino dos miúdos foi Hong Kong, que adquiriu 32% das miudezas e tripas comercializadas pelo estado no período.

Somente para esse destino, as vendas somaram mais 15 milhões de dólares, incluindo língua bovina congelada.

Também figuram como importadores de peso a Rússia, que comprou mais de sete milhões de dólares em fígado, língua e outras miudezas neste ano.

Segundo o analista do Imea, as exportações de miúdos são fundamentais para a competitividade da carne bovina de Mato Grosso.

Valdecir Júnior explicou que elas permitem o aproveitamento integral do animal, reduzem desperdícios e geram valor em cada etapa da produção.

Nos sete primeiros meses de 2025, o Brasil exportou 26,5 mil toneladas de miúdos comestíveis. No ano de 2024 o volume total foi de 39,5 mil toneladas, que renderam US$ 71,2 milhões. Em 2024, 54 países importaram miudezas do rebanho mato-grossense; em 2025, já são 49.

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(Redação EB, com Sapicuá RN)

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ApexBrasil terá escritório em Cuiabá e aproxima Mato Grosso do mercado internacional

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ApexBrasil instalará um escritório regional em Cuiabá, no edifício da Famato, aproximando produtores mato-grossenses do mercado internacional. O termo de cooperação foi assinado nesta terça-feira (23) em Brasília pelo presidente da Famato, Vilmondes Tomain, ao lado do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.

Proposta pela Famato, a iniciativa garante aos produtores acesso direto a serviços de internacionalização, certificações e atração de investidores, antes centralizados em Brasília. Mato Grosso, maior produtor brasileiro de soja, milho, algodão e carne bovina, passa a contar com estrutura própria para ampliar sua competitividade global.

Para Tomain, a medida coloca o produtor rural no centro do processo. “Nosso compromisso é abrir mercados e levar o nome de Mato Grosso para o mundo. Esse escritório dará suporte técnico e acesso a certificações que consolidam nossa posição como referência global em alimentos”, disse.

Termo de cooperação foi assinado na última terça-feira (23) em Brasília.

Fávaro destacou que a nova unidade fortalece o agro mato-grossense: “Ter a ApexBrasil em Cuiabá significa aproximar ainda mais o estado das oportunidades globais. É um passo que projeta o Brasil no cenário mundial”, afirmou.

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Já Viana ressaltou o caráter estratégico da iniciativa: “A missão da ApexBrasil é abrir portas e apoiar quem busca mercados internacionais. Estar em Cuiabá, coração do agronegócio, permitirá ampliar o alcance da produção mato-grossense no mundo”, disse.

Também participaram do ato dirigentes da Famato, representantes da ApexBrasil e do Ministério da Agricultura.

Segundo Tomain, a instalação do escritório simboliza um avanço decisivo: transformar o potencial produtivo em resultados concretos, consolidando Mato Grosso como motor do desenvolvimento nacional e fornecedor estratégico de alimentos ao planeta.

(Redação EB, com Assessoria Famato)

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