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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola: O trabalho virtual, a bovinocultura de corte, a safra de milho e a crise são os destaques da semana

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Toda crise deixa transformações. No caso da pandemia, a necessidade de isolamento social tem criado uma nova realidade no âmbito profissional em praticamente todos os setores e em grande parte das atividades.

O Momento Agrícola deste final de semana traz uma análise interessante sobre as atividades virtuais, com o home office e o trabalho remoto (ao final do texto, link da íntegra). O produtor rural, engenheiro agrônomo e consultor Ricardo Arioli, que produz e apresenta o programa veiculado pela rede de rádios do Agro, discorre com muita propriedade sobre o tema.

Blockchain é uma das plataformas de negócios e serviços que mais crescem na atualidade.

Arioli destaca o conceito de produtividade ante a possibilidade real de mudança nas relações de trabalho em muitos setores, os serviços e negócios que podem ser realizados no ambiente WEB através de (por exemplo) uma blockchain. “Emprego garantido poderá ser um privilégio de poucos apadrinhados”, observou Arioli, no primeiro bloco do Momento Agrícola.

Convém salientar, porém, que a mudança nas modalidades e relações de trabalho poderá ser altamente benéfico em todas as áreas, ao contrário do que podem pensar/imaginar quem se assusta com esta nova fase que já se instala no âmbito das profissões e no mundo dos negócios. E isso tudo acontecendo (irônica e coincidente) com o vigoroso empurrão de uma pandemia.

Bovinocultura de corte

Alta no custo da pecuária de confinamento inviabiliza remuneração.

No segundo bloco do Momento Agrícola desta semana, Ricardo Arioli conversa com Michel Torteli, especialista ligado à Finpec, empresa que consiste numa plataforma de soluções financeiras para a pecuária. A empresa trabalha essencialmente com comercialização de gado, comprando o gado ainda magro, engordando em confinamento e vendendo aos frigoríficos.

No diálogo com Arioli, Torteli fala da atual situação da bovinocultura de corte, que apesar do horizonte positivo para fornecimento de proteínas aos mercados consumidores de todo o mundo, passa por um momento difícil em razão do aumento dos custos de produção.

Neste quadro atual os preços de mercado não remuneram o produtor/confinador, que sofre com a má precificação do setor. A entrevista com Torteli é esclarecedora, altamente informativa.

Outras

No terceiro e quarto blocos, o Momento Agrícola traz em pauta o relatório da safra de milho do IMEA, numa entrevista com o superintendente do órgão, Daniel Latorraca, e uma nova abordagem da crise, na qual se inclui o ambiente político brasileiro.

(*) Ouça o programa na íntegra clicando abaixo:

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Agronegócio & Produção

Dr. João quer linha de crédito para elevar padrão genético do gado de pequenos produtores

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O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Doutor João, do MDB, apresentou, recentemente, um projeto de lei que cria uma linha de crédito específica para impulsionar a melhoria genética da bovinocultura no estado.

A proposta, resultado dos debates da Câmara Setorial Temática dos Zebuínos, instalada na Casa de Leis por iniciativa do próprio parlamentar em 31 de março último, altera a Lei que define as diretrizes para o orçamento de 2025, incluindo um inciso que prevê recursos para aquisição de touros de seleção, custeio de insumos, treinamentos e assistência técnica.

A medida visa modernizar a pecuária mato-grossense, com foco nos pequenos e médios produtores, e reforça o compromisso do parlamentar com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

Dr. João: “Cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado”.

O projeto estabelece que os touros adquiridos com a linha de crédito devem ser avaliados por entidades ou associações de melhoramento genético oficialmente reconhecidas, com certificação de desempenho e conformação genética.

A iniciativa busca garantir que os reprodutores utilizados elevem a qualidade do rebanho, promovendo maior produtividade e rentabilidade.

De acordo com o deputado, cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado.

Ele lembrou que esses pequenos e médios produtores muitas vezes utilizam touros sem avaliação genética, o que limita o potencial econômico do rebanho.

A proposta nasceu de discussões técnicas que reuniram representantes de entidades de classe, órgãos públicos e especialistas na Câmara Setorial.

Durante os debates, foi apontado que aproximadamente cinco milhões de fêmeas no estado são cobertas por touros sem procedência genética, resultando em perdas de oportunidade produtiva.

Doutor João disse ainda que a utilização de touros melhoradores pode gerar um ganho de até 400 reais por animal, além de elevar o padrão de qualidade do rebanho.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

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