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Infraestrutura & Logística

Estradas: Governo pretende lançar este ano concessão do trecho Jangada-Tangará da Serra

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A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT) pretende lançar sete novas concessões de rodovias à iniciativa privada em 2020. Entre os trajetos se inclui o trecho de Jangada a Tangará da Serra, de 233 quilômetros. A confirmação é da Secretaria de Estado de Infraestrutura (SINFRA-MT), através do titular da pasta, Marcelo de Oliveira.

Os sete trechos que irão para concessão este ano superam 1.300 quilômetros de estradas. Duas concessões já tem lançamento de edital previstos para este mês de janeiro. O trecho entre Jangada e Tangará da Serra compreende o trajeto desde o entroncamento da MT-246 com a BR-163, até o encontro da MT-358 com a BR-364, em Itanorte, no alto da Serra dos Parecis. Os contratos de concessão vigerão por 30 anos.

Trecho entre Jangada e Tangará da Serra compreende o trajeto desde o entroncamento da MT-246 com a BR-163, até o encontro da MT-358 com a BR-364, em Itanorte.

O outro trecho consiste em todo o trajeto da MT-130, que liga Primavera do Leste a Paranatinga, num total de 140,6 km de rodovia. As outras cinco concessões previstas para o próximo ano ainda estão em fase planejamento de estudo de viabilidade e são a MT-220 (Sinop-Tabaporã), a MT-240/326 (Água Boa-Cocalinho), a MT-020 (Paranatinga-Canarana), a MT-010/246 (Cuiabá-Rosário Oeste) e a MT-100 (Barra do Garças-Alto Araguaia).

Duas estradas estaduais já foram entregues à iniciativa privada, representando investimentos superiores a R$ 160 milhões. Já a MT-320/MT-208 e a MT-100 foram objeto de leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em fevereiro de 2018. As duas rodovias estaduais somam 300 km.

Entre os investimentos previstos em contrato se incluem revitalização e organização de passagens da estrada por localidades e áreas urbanas.

A MT-320/MT-208 teve contrato de concessão assinado em abril do ano passado, num trecho de 188 km de rodovias que atende a região de Alta Floresta, Carlinda, Nova Canaã do Norte, Colíder e Nova Santa Helena. A empresa vencedora foi o Consórcio Via Brasil, mesmo grupo que detém a concessão do trecho da MT-100, entre os municípios de Alto Araguaia e Alto Taquari, no sul do Estado.

Nos contratos de concessão os investimentos incluem, entre outros serviços, a limpeza e recuperação do sistema de drenagem, manutenção e melhorias nos sistemas elétrico e de iluminação, manutenção e correções do pavimento, sinalização da pista e revitalização e organização das passagens da estrada por localidades e áreas urbanas. A instalação de praças de pedágio ocorre após consolidados estes investimentos previstos em contrato.

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Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

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Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

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