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Delegado questiona prefeito de Tangará da Serra por não adesão ao Vigia Mais MT

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A não adesão do município de Tangará da Serra ao programa estadual de videomonitoramento Vigia Mais MT rendeu questionamento da Delegacia de Polícia local ao prefeito Vander Masson. O documento questionando a ausência do município no programa – Ofício nº 2025.5.374774/DP-T.S, assinado pelo delegado Ivan Albuquerque Soares, foi encaminhado à prefeitura com data de ontem (terça, 02).

O delegado solicita esclarecimentos sobre os motivos da “demora” do Poder Executivo em participar do programa, destacando a importância da tecnologia no combate à criminalidade local. A redação aguarda a manifestação oficial da Prefeitura.

Ivan cita dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP/MT) para fundamentar seu questionamento e menciona que Tangará da Serra está entre os 11 municípios que ainda não aderiram ao Vigia Mais MT, contrastando com 129 cidades que já o fizeram.

Tangará da Serra está entre os 11 municípios que ainda não aderiram ao Vigia Mais MT.

O ofício frisa que a situação é preocupante, especialmente por Tangará da Serra ser o sexto município mais populoso do estado e possuir um PIB superior a R$ 6 bilhões. O delegado argumenta que a não adesão é injustificável, uma vez que “diversos municípios menores e com menor capacidade financeira já aderiram e concluíram integralmente a instalação dos equipamentos”.

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Criminalidade justifica urgência

No corpo do ofício, o Delegado Ivan Soares vincula a ausência do programa de monitoramento à necessidade local de reforço na segurança. Ele aponta para o aumento de ocorrências de roubos a residências e crimes contra a vida, indicando que a vigilância eletrônica é um “instrumento reconhecidamente eficaz no suporte à investigação criminal, na prevenção delitiva e na proteção da população”.

Reforçando o princípio da responsabilidade compartilhada pela segurança pública entre Estado e Município, o ofício classifica a implementação de medidas tecnológicas de monitoramento urbano como uma “providência inadiável”.

Posição da Prefeitura

A Polícia Civil solicitou ao Executivo Municipal informações detalhadas sobre:

  1. Os motivos da não adesão ao Programa Vigia Mais MT.
  2. A existência de previsão e cronograma para adesão e implantação das câmeras.
  3. Quais medidas estão sendo adotadas pela gestão municipal para reforçar o sistema de videomonitoramento urbano.

O delegado encerra o ofício reforçando que o documento é de caráter institucional e colaborativo, buscando o alinhamento de ações para maior segurança e tranquilidade da população de Tangará da Serra.

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Prefeito aponta custo elevado e prioridades do município, mas confirma adesão ao Vigia Mais MT

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O prefeito de Tangará da Serra, Vander Masson, afirmou em entrevista coletiva na última quinta-feira (04) que a adesão do município ao programa Vigia Mais MT ainda não ocorreu em razão do alto investimento necessário e da priorização de ações nas áreas de saúde, infraestrutura e saneamento básico.

Entre os principais compromissos citados pelo gestor está o custeio do Hospital Municipal, com centro cirúrgico, ala de UTI e leitos conveniados com a rede privada, além do centro de diagnóstico por imagem. “Investimos R$ 83 milhões em 32 meses na saúde pública, porque precisávamos oferecer uma estrutura melhor para a população”, declarou. Ele destacou que a atenção básica de saúde representará em 2026 um custo de aproximadamente R$ 60 milhões e que o município busca um aporte de R$ 28 milhões em emendas parlamentares junto à bancada federal para auxiliar nesse financiamento.

Vander também mencionou investimentos em mobilidade urbana, com melhorias nas principais avenidas e grande parte da malha viária, além da manutenção de convênios com entidades assistenciais como APAE, Lar do Idoso, Casa da Criança, ADIN e organizações de acolhimento. Esses convênios somam cerca de R$ 30 milhões ao ano. “Precisamos ter responsabilidade com os recursos públicos e estabelecer prioridades. Não é possível executar tudo ao mesmo tempo”, afirmou., ao lado do secretário de Planejamento do município, Adão Leite, e do superintendente de governo, Rogério Silva.

Vander Masson: “Precisamos ter responsabilidade com os recursos públicos e estabelecer prioridades. Não é possível executar tudo ao mesmo tempo”.

Projeto segue em discussão

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O prefeito ressaltou que a proposta de implantação de um sistema de monitoramento urbano é discutida desde 2021, antes mesmo de o governo estadual lançar o Vigia Mais MT. Contudo, a adesão ao programa estadual será efetivada após a conclusão do processo de financiamento solicitado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo Masson, o custo inicial do projeto demandaria desembolso imediato por parte do município, já que, após a adesão, haveria um prazo de apenas três meses para disponibilizar toda a estrutura exigida, incluindo rede exclusiva de fibra óptica. “Não tínhamos os recursos naquele momento, então não havia como aderir”, ponderou.

Ele também citou as cobranças de órgãos de segurança pública sobre a necessidade de implantação do sistema. “A segurança é responsabilidade do Estado, mas o município sempre foi parceiro, porque também é de nosso interesse”, destacou, mencionando investimentos municipais em estruturas das forças policiais, atividades delegadas e apoio operacional, como a cessão de estagiários à Polícia Judiciária Civil.

Financiamento

O prefeito informou que a operação de crédito junto ao BNDES já foi aprovada pelo banco e aguarda análise final da Secretaria do Tesouro Nacional. O financiamento é estimado em R$ 6 milhões — valor inferior ao orçamento inicial, calculado em R$ 12,4 milhões — e compreende serviços de estudos técnicos, instalação de câmeras, aquisição de equipamentos, servidor, rede de fibra óptica e manutenção.

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A Prefeitura aguarda a finalização dos trâmites que antecedem a licitação, incluindo pareceres contábil e jurídico. Após a contratação dos serviços e aquisição dos equipamentos, o município poderá formalizar sua adesão ao Vigia Mais MT junto ao governo estadual.

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