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Saúde Pública

Covid-19: Tangará da Serra acumula 1.411 casos e 17 óbitos; Taxa de cura é de 88%; ‘TOL’ volta a subir no estado

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Boletim epidemiológico divulgado ontem (sábado, 18) à tarde pelo Comitê Interinstitucional de Prevenção e Monitoramento ao Coronavírus de Tangará da Serra, o município acumula 1.411 registros de Covid-19 doença desde o início da pandemia.

Por outro lado, o índice de cura é alto, com 1.240 recuperados, o que corresponde a um percentual de 87,8% sobre o total de casos registrados. Os óbitos subiram de 14 (na última sexta) para 17 e incluem dois indígenas. (Veja quadro ao final da matéria)

Conforme boletim divulgado ontem pelo município, há 13 pacientes internados com covid-19. Destes, dois estão em UTI pública (Hospital Municipal), e três em UTI privada. Outros sete pacientes estão internados em leitos de enfermaria públicos e um em enfermaria privada. Os pacientes em isolamento domiciliar somam 141.

Entre os casos em investigação, há oito internados no total, sendo seis enfermaria pública, um em enfermaria da rede hospitalar privada e um em UTI pública.

Estado

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde de ontem (sábado, 18), 32.766 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 1.312 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado e 21 mortes nas últimas 24 horas.

Foram registradas cerca de 445 novas confirmações de coronavírus no Estado. Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 288 internações em UTIs públicas e 363 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação de leitos (TOL) voltou a subir e agora está em 93,5% para UTIs e em 53,3% para enfermarias.

Dos 32.766 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 15.245 estão em monitoramento e 16.209 estão recuperados. Na última sexta-feira (17.07), os dados inseridos no novo sistema passaram por uma revisão, em que foram constatadas e corrigidas ocorrências de duplicidade; a correção pode ter levado a mudanças nos números de casos por municípios.

Dentre os 10 municípios com maior número de casos de Covid-19, estão Cuiabá (6.910), Várzea Grande (2.487), Sinop (2.603), Rondonópolis (2.243), Lucas do Rio Verde (1.598), Tangará da Serra (1.411), Primavera do Leste (1.385), Sorriso (1.255), Nova Mutum (891) e Pontes e Lacerda (742).

Sinop

Importante destacar que Sinop aparece no balanço da SES-MT em 8º lugar no número de casos em Mato Grosso (total de 1.037), mas, na realidade, deveria figurar na segunda colocação no ranking estadual.

De acordo com boletim Covid-19 do próprio município divulgado no site da prefeitura local, o município do ‘Nortão’ soma 2.603 casos (1.395 confirmados pelo poder público local e outros 1.208 casos positivos por testagem rápida).

Os números de Sinop podem ser conferidos no link abaixo:

https://www.sinop.mt.gov.br/Noticias/Sinop-registra-1395-casos-confirmados-de-covid-19-8530/

A lista detalhada com todas as cidades que já registraram casos da Covid-19 em Mato Grosso pode ser acessada no Boletim anexado ao final desta matéria. (Acesse o link: http://www.saude.mt.gov.br/informe/584).

O documento ainda aponta que um total de 34.754 amostras já foram avaliadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-MT) e que, atualmente, restam cerca 2.300 amostras em análise laboratorial.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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