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Saúde Pública

COVID-19: MT passa MS em casos confirmados; País supera 12 mil infectados e chega a 553 óbitos

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O Brasil registrou, nesta segunda-feira, 553 mortes por Covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde. O número de casos em todo o território nacional chegou a 12.056.

(*) Veja, ao final da matéria, quadro completo com os números por estado.

Em relação a ontem, houve aumento de 926 novos casos (8,32% a mais) confirmados e 67 mortes (13,79%), perfazendo uma taxa de letalidade de 4,6%. Apenas Acre e Tocantins não registram mortes por Covid-19 até o momento. Mais uma vez, o Ministério da Saúde não informou dados sobre pacientes curados.

Em Mato Grosso, o número de casos confirmados saltou de 60 para 76, um aumento de 27,67%. Com este avanço, o estado passa o vizinho Mato Grosso do Sul, que figura com 66 casos. Ambos mantém, até agora, um único óbito cada.

Tangará da Serra

Desde o início da pandemia, Tangará da Serra contabiliza 66 casos notificados, porém com apenas quatro confirmados. Outros seis foram descartados. O primeiro caso foi notificado no dia 13 de março, com pico de notificações foi em 03 de abril (sexta-feira), quando foram registradas 15 novas notificações de casos suspeitos. No último final de semana foram comunicados 12 novos casos suspeitos.

País

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil ocupa o 15º lugar em número de casos confirmados no mundo e o 13º lugar em relação aos óbitos. Segundo o secretário da Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, 440 dos 553 mortes tiveram investigações concluídas até esta segunda-feira. Assim, é possível apontar que 81% das vítimas tinham mais de 60 anos de idade.

O Brasil teve o incremento de 222% de internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em 2020, comparado ao mesmo período do ano passado. Das atuais 29,308 mil internações, 8% são de pacientes com Covid-19.

Abaixo, veja quadro com o último balanço do Ministério da Saúde:

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Saúde Pública

Arboviroses: País soma 6,8 milhões de casos em 2024. Casos graves preocupam

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O Brasil já registrou 6.864.131 casos de arboviroses em 2024. Esse número – relativo à somatória de casos de dengue, zika e chikungunya – representa um coeficiente de incidência de 3.230 casos a cada 100 mil habitantes.

Do total acima, 6.590.575 são casos prováveis de dengue, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. Com isso, o coeficiente de incidência da doença é de 3.061,1 casos a cada 100 mil habitantes. Os óbitos por dengue no país já somam 5.867.

De acordo com o painel (com dados até 30 de novembro e atualizados em 2 de dezembro), o Distrito Federal aparece em primeiro lugar em relação ao coeficiente de incidência da doença, com 9.879,5 totalizando 278.311 casos prováveis de dengue.

Minas Gerais possui o segundo maior coeficiente de incidência de dengue, sendo 8.234,0, mas o número de casos prováveis já passa de um milhão, com um total de 1.691.160. O estado mineiro fica atrás apenas de São Paulo em relação aos casos prováveis, cujo total chega a 2.147.916.

MT e Tangará da Serra

Mato Grosso apresenta números bem menores no ano. São 57.645 casos confirmados de arboviroses, sendo 37,4 mil de dengue, 19,8 mil de chikungunya e apenas 305 casos de zika. Esses números perfazem um coeficiente de incidência de 1.575,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Em Tangará da Serra, a situação é pior neste ano de 2024. São nada menos que 10.182 casos de arboviroses, sendo 4.183 de dengue, 5.946 de chikungunya e 53 de zika.

Ou seja, a incidência da doença em Tangará da Serra é três vezes maior que a do país e seis vezes maior que a de Mato Grosso. O município é o primeiro no estado em número de casos de arboviroses.

Casos graves

Com relação às regiões que apresentam os casos de dengue graves e com sinais de alarme se destacam Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O estado de São Paulo lidera, com 26.577 casos. Já Minas Gerais aparece na segunda posição, com quase 60% dos casos registrados em SP, totalizando 15.810. Paraná aparece em terceiro lugar, com 13.733, e o Distrito Federal em seguida, com 10.721 casos graves da doença. Já Roraima aparece com apenas 7 casos graves da doença no estado.

O Painel do MS mostra, ainda, que os casos prováveis de dengue no país se concentram na faixa etária de 20 a 29 anos – em que foram registrados 647.638 casos em 2024.

Em relação às demais arboviroses, em 2024, foram notificados 264.082 casos prováveis e 210 óbitos confirmados por chikungunya; 6.415 casos prováveis e nenhuma morte por Zika; 9.563 casos confirmados e dois óbitos por oropouche.

Plano de combate 

O Ministério da Saúde avança na segunda etapa do plano de ação para combater o avanço das arboviroses com foco na conscientização sobre os sintomas de dengue, zika e chikungunya e o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A nova etapa de conscientização da iniciativa vai até 28 de dezembro e tem como slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”. O objetivo é incentivar a população a procurar as UBS’S ao identificar sinais, como:

– Manchas vermelhas no corpo;

– Febre;

– Dores de cabeça;

– Dores atrás dos olhos.

A mobilização faz parte do plano de ações do governo federal, que tenta combater os casos e óbitos por dengue, chikungunya, zika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil. As ações são coordenadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios, instituições públicas e privadas, além de organizações sociais.

O documento foi elaborado por pesquisadores, gestores e técnicos estaduais e municipais, além de profissionais de saúde que atuam diretamente com as comunidades e conhecem os desafios regionais para o combate das arboviroses.

O investimento anunciado pelo Ministério da Saúde é de R$ 1,5 bilhão para aplicar em seis eixos de atuação, como prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial e manejo clínico; preparação e resposta às emergências; e comunicação e participação comunitária.

(Redação EB, com Brasil 61)

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