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Economia & Mercado

CNDL/SPC: 8 em cada 10 consumidores compraram por aplicativos no último ano

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Com a chegada do Natal aumenta o número de ofertas e propagandas de produtos nas redes sociais e nos aplicativos de lojas. E o consumidor brasileiro está cada vez mais habituado a fazer suas compras pela internet. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, 82% dos internautas utilizaram algum aplicativo de loja para realizar compras no último ano.

Os artigos de vestuário (52%), itens para casa (47%), produtos de beleza, cosméticos, perfumes (47%) e eletrônicos / informática (35%) são os produtos mais comprados por meio de aplicativos.

De acordo com os consumidores entrevistados, as principais razões para o uso dos aplicativos foram a praticidade e rapidez (53%), melhores preços e ofertas do mercado (47%), a ideia de não precisar sair de casa (44%) e a facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (44%).

“O Natal é a principal data de vendas do comércio e as grandes marcas estão atentas à esta tendência, por isso têm investido em aplicativos cada vez mais ágeis, práticos e seguros, entendendo os hábitos dos consumidores e se aproximando do seu público”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa.

26% nas redes sociais

A pesquisa mostra que as redes sociais têm um papel importante no processo de compra dos consumidores uma vez que 96% dos entrevistados costumam fazer pesquisas de produtos nas redes sociais, sendo que 63% pesquisam preço, 48% comentários sobre a experiência de outros consumidores e 44% detalhes sobre o produto como cores, materiais e tamanhos.

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Apesar das redes sociais estarem inseridas na hora de pesquisar, apenas 26% dos entrevistados afirmaram que fizeram alguma compra por meio dela. Entre os motivos destacados para não efetivarem suas compras pelas redes sociais estão: medo de compartilhar seus dados de compra e sofrer um golpe (35%), não confiam nas informações compartilhadas neste canal (33%), não gostam de atendimento pelas redes sociais (25%) e têm medo de que o pedido não chegue ou venha diferente da foto / especificação (23%).

Considerando as compras realizadas pelas redes sociais, 48% adquiriram produtos de moda e vestuário, 42% cosméticos, perfumes, produtos para o cabelo (42%), ítens para a casa – eletrodomésticos, decoração, cama, mesa e banho, etc (39%) e eletrônicos / informática (30%).

33% pelo WhatsApp

A pesquisa mostra que o WhatsApp também é relevante na hora de comprar, uma vez que 33% dos entrevistados afirmaram que utilizaram a ferramenta no último ano com esta finalidade.

O WhatsApp se mostra ainda mais importante na hora do consumidor se comunicar com uma loja ou prestador de serviços, já que 62% disseram que na maioria das vezes tiveram um retorno rápido da loja, 22% na maioria das vezes demoraram muito para responder e 13% já aconteceu de não ter tido retorno, mas sendo raro de acontecer.

Os consumidores se mostram satisfeitos com a utilização da plataforma no processo de compra, uma vez que para 83% o WhatsApp é uma boa forma de comunicação com as empresas, sendo que 58% acreditam que é ótimo para tirar dúvidas ou receber suporte técnico, 37% para envio de promoções, 36% para agendar horários de atendimento e 20% para compras.

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Entre os que fizeram a compra pelo WhatsApp, os principais motivos foram: comprar sem sair de casa (42%), mais fácil e rápido do que pessoalmente ou por ligações (35%), gostar de conversar direto com o vendedor na loja (28%), sempre recebem ofertas de produtos e serviços, e acabam comprando (25%) e sentem mais segurança ao ter contato com o vendedor / loja (25%).

Metodologia

Público-alvo: homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas, e que realizaram compras pela internet nos últimos 12 meses.

Método de coleta: pesquisa quantitativa realizada pela web e pós-ponderada por sexo, idade, estado e renda.

Tamanho amostral da Pesquisa: foram realizados 1.117 contatos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas que compraram pela internet nos últimos 12 meses. Em seguida, continuaram a responder o questionário 821 casos, que fizeram alguma compra ao longo deste período. Resultando, respectivamente, uma margem de erro no geral de 2,93 p.p e 3,42 p.p para um nível de confiança de 95% para mais ou para menos.

Data de coleta dos dados: a coleta foi realizada entre os dias 14 e 21 de junho de 2024.

(Marina Barbosa – Assessoria CNDL)

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ApexBrasil terá escritório em Cuiabá e aproxima Mato Grosso do mercado internacional

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ApexBrasil instalará um escritório regional em Cuiabá, no edifício da Famato, aproximando produtores mato-grossenses do mercado internacional. O termo de cooperação foi assinado nesta terça-feira (23) em Brasília pelo presidente da Famato, Vilmondes Tomain, ao lado do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.

Proposta pela Famato, a iniciativa garante aos produtores acesso direto a serviços de internacionalização, certificações e atração de investidores, antes centralizados em Brasília. Mato Grosso, maior produtor brasileiro de soja, milho, algodão e carne bovina, passa a contar com estrutura própria para ampliar sua competitividade global.

Para Tomain, a medida coloca o produtor rural no centro do processo. “Nosso compromisso é abrir mercados e levar o nome de Mato Grosso para o mundo. Esse escritório dará suporte técnico e acesso a certificações que consolidam nossa posição como referência global em alimentos”, disse.

Termo de cooperação foi assinado na última terça-feira (23) em Brasília.

Fávaro destacou que a nova unidade fortalece o agro mato-grossense: “Ter a ApexBrasil em Cuiabá significa aproximar ainda mais o estado das oportunidades globais. É um passo que projeta o Brasil no cenário mundial”, afirmou.

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Já Viana ressaltou o caráter estratégico da iniciativa: “A missão da ApexBrasil é abrir portas e apoiar quem busca mercados internacionais. Estar em Cuiabá, coração do agronegócio, permitirá ampliar o alcance da produção mato-grossense no mundo”, disse.

Também participaram do ato dirigentes da Famato, representantes da ApexBrasil e do Ministério da Agricultura.

Segundo Tomain, a instalação do escritório simboliza um avanço decisivo: transformar o potencial produtivo em resultados concretos, consolidando Mato Grosso como motor do desenvolvimento nacional e fornecedor estratégico de alimentos ao planeta.

(Redação EB, com Assessoria Famato)

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