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Tangará da Serra celebra 48 anos de emancipação em meio a várias demandas e desafios

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Tangará da Serra comemora hoje (segunda, 13), 48 anos de emancipação. Uma programação festiva elaborada pelo poder público local conta com eventos artístico-culturais em andamento, inauguração de obras e eventos oficiais.

Na programação, a cidade já conta, desde o início desse mês, com uma extensa programação que chega ao seu ápice nesta segunda, com o tradicional desfile cívico.

Comemorações à parte, o município comemora mais um aniversário de olho em várias demandas que, na realidade, se apresentam como desafios. Afinal Tangará da Serra precisa romper amarras que a impedem de deslanchar seu desenvolvimento.

Inaugurações de obras integram a programação dos 48 anos.

Esse ano de 2024, por ser eleitoral – em outubro os tangaraenses irão para as urnas por conta das eleições municipais – os prazos diminuem e, com isso, os desafios crescem em significado e importância.

O município precisa urgentemente definir a atualização do seu plano diretor, concluir as obras de captação de água do rio Sepotuba e encaminhar a ampliação da capacidade de tratamento de água (ETA Queima Pé).

Um gargalo que vem atravancando o desenvolvimento urbano e o crescimento econômico da cidade é a questão do esgotamento sanitário, além da gestão dos resíduos sólidos. Nestes dois setores, a prefeitura ainda cogita a concessão dos serviços.

Nestes setores cruciais, o município ainda está na fase de execução. A atualização do plano diretor ainda tramita na Câmara Municipal, após o protocolo, pela prefeitura, da propositura correspondente na secretaria geral do Legislativo.

UBS do Jardim Europa: ampliação da rede de atenção básica do município.

As obras da transposição do rio Sepotuba, que em tese dará segurança hídrica à cidade, tem entrega esperada para o segundo semestre, enquanto aguarda a ampliação do sistema de tratamento e distribuição de água (ETA), cuja capacidade chegou ao limite.

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A questão da água tem a ver com a preservação ambiental. O município precisa, em conjunto com os demais municípios da região, definir uma política pública permanente de recuperação e conservação de nascentes, sob pena de ver seus aquíferos minguarem.

Na área da saúde pública, o município avançou com o centro cirúrgico e as UTIs implantados no Hospital Municipal e, ainda para esse ano, espera a entrega do Hospital Regional, em construção pelo governo do Estado.

Casa de máquinas, no ponto de captação do Sistema Sepotuba: Concretagem entra na terceira fase.

Por outro  lado, Tangará da Serra enfrenta um momento difícil em razão da epidemia de arboviroses, com mais de oito mil notificações de dengue, chikungunya e zika. Além disso, casos graves de influenza têm causado preocupações no poder público, assim como a lotação das unidades de saúde (tanto por pacientes acometidos pelas arboviroses como os gripados) o que rende duros embates entre a administração municipal e a oposição. Um dos pontos é a construção de uma nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ampla e moderna.

Para isso, o município tenta viabilizar a construção de uma UPA no valor de R$ 25 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

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Política

Por fim, entre outras demandas que se impõem em seus 48 anos de história, Tangará da Serra padece de uma maior representatividade política.

Polo de uma região com mais de 200 mil eleitores, Tangará da Serra se ressente da falta de força política nas esferas estadual e federal de governo. Atualmente com apenas um deputado estadual, o município sofre com a incapacidade de entendimento entre seus agentes políticos, que priorizam interesses partidários e/ou grupos, relegando os interesses do município a um segundo plano.

Os tangaraenses se preparam para irem às urnas em 06 de outubro para escolher quem comandará o município na gestão 2025/2028.

Embora seja um pleito municipal, é esse o ponto de partida para as eleições gerais de 2026, quando o município completará 50 anos de emancipação.

Porém, o caminho é tortuoso. Além da dificuldade de entendimento local, a classe política tem sido incapaz de promover articulações entre cidades vizinhas para garantir representatividade para a região, que reúne 19 municípios num grande quadrante desde Juína (ao norte), até Barra do Bugres, ao sul, e desde Diamantino (leste) a Comodoro, a oeste. São mais de 400 mil habitantes e, conjuntamente, um produto interno bruto (PIB) superior a R$ 30 bilhões.

Com estes números, bastaria uma boa organização e um planejamento eficiente para a região garantir ao menos quatro representantes na Assembleia Legislativa e, com certa tranquilidade, um deputado na Câmara Federal, em Brasília.

Veja, a seguir, a programação de aniversário do município:

 

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Redes sociais estão repletas de “Fake News” sobre rompimentos em barragens [áudio]

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Uma série de informações falsas dando conta de rompimento de barragens maiores localizadas na região de Tangará da Serra vem causando confusão e desinformação junto à opinião pública regional.

Alertas falsos de que uma grande barragem no rio Juba, em Tangará da Serra, teria rompido e que ás águas chegariam até cidades como Barra do Bugres e Cáceres causaram certa preocupação em moradores da região e até de autoridades.

Na verdade, os riscos de rompimento ocorreram em um único barramento, no município de Nova Olímpia, na área privada de um empreendimento de bioenergia. O problema, porém, foi contornado pela própria empresa, com os trabalhos recebendo acompanhamento da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

Único barramento com riscos na região é em Nova Olímpia e está sob monitoramento.

Na manhã desta quarta (15), a redação entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que negou qualquer risco de rompimento em barragens localizadas no rio Juba, contrariando as “fake news” divulgadas irresponsavelmente por internautas mal intencionados.

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“Uma barragem próximo de Nova Olímpia/Denise apresenta certo grau de risco e nossas equipes estão fazendo o monitoramento”, confirmou o militar, referindo-se ao barramento São Lourenço, em Nova Olímpia.

Sargento Eliezer, da 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar de Tangará da Serra, desmentiu as informações de riscos ou rompimento de barragens no rio Juba. “Essas outras situações de fake News de que alguma barragem do Juba oferece risco, não é verdade, e a própria empresa faz o monitoramento e se houvesse qualquer tipo de risco nós já teríamos sido avisados”, afirmou.

(*) Ouça, na sequência, áudio com declaração do Sargento Eliezer, do Corpo de Bombeiros:

Irresponsabilidade

A popularização e acesso facilitado aos meios de comunicação, em especial às redes sociais, fez o conceito de fake news ganhar forma.

Empregado às notícias fraudulentas que circulam nas mídias sociais e na Internet, o conceito é aplicado principalmente aos portais de comunicação online, como redes sociais (como o WhatsApp), sites e blogs, que são plataformas de fácil acesso e, portanto, mais propícias à propagação de notícias falsas, visto que qualquer cidadão tem autonomia para publicar.

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Os efeitos são nefastos. Atrapalham o trabalho das autoridades, podem comprometer imagens de empresas e instituições, além de causar pânico, revolta e situações de desespero coletivo, podendo representar condições de difícil controle pelo poder público.

No caso das falsos alarmes de rompimento de barragem no rio Juba, houve informações de grande preocupação na região do Assentamento Antônio Conselheiro e outras comunidades à jusante da barragem mencionada. Uma das mensagens fraudulentas sugeria que quem tivesse parentes na região de Cáceres, que já os avisasse da ocorrência que, na realidade, inexiste.

Punição

Quem espalhar fake news e for identificado pode responder criminalmente. As tipificações variam entre crimes contra a honra, difamação, calúnia e outros delitos, a depender do contexto da desinformação disseminada.

Vale lembrar que qualquer cidadão pode denunciar fake news e seus autores junto às polícias Civil e Militar.

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