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Infraestrutura & Logística

Oeste/Sudoeste: Deputado prevê conclusão de obras de integração regional até 2025

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A integração da macrorregião Oeste-Sudoeste de Mato Grosso se consolidará com a conclusão das obras de três rodovias estaduais e a entrada em funcionamento da Zona de Processamento de Exportação (ZPE de Cáceres) e das operações da Hidrovia do Rio Paraguai. Esta é a projeção do deputado estadual Valmir Moretto, que esteve em Tangará da Serra no início da semana, participando de uma agenda política.

Em diálogo com a redação do Enfoque Business, Moretto se referiu às rodovias estaduais MT-339, MT-358 (trecho Itanorte-Chapadão do Rio Verde) e MT-175 (Tangará-Reserva do Cabaçal). O parlamentar diz esperar a entrega das obras das três rodovias neste ano de 2024 e, no caso da MT-175, em 2025. “Estamos trabalhando junto ao governo para isso”, disse Moretto, citando, também, obras que estão sendo realizadas na Serra dos Parecis, em Nova Lacerda, na MT-473, ligando o município a Campos de Júlio. O trecho asfaltado envolve investimento de R$ 106,7 milhões em 12 quilômetros em trechos de serra.

No caso das rodovias, a MT-339 se encontra com a pavimentação em estágio avançado. Segundo o coordenador dos trabalhos, Edilson Sampaio, já são 80 quilômetros dos 122 km de extensão total (até a localidade de Panorama, em Rio Branco) e deverá ser concluída ainda esse ano. Na MT-358, no Chapadão, os trabalhos seguem conforme cronograma e na MT-175, o projeto para pavimentação está sendo confeccionado, sendo o trecho dentro do município de Tangará da Serra custeado pela prefeitura local.

Valmir Moretto disse que estas rodovias serão fundamentais para o escoamento da produção de uma vasta região produtora, que inclui grandes volumes de grãos, gado e madeira, resultando na integração da macrorregião Oeste-Sudoeste, levando a um significativo impulso econômico. “Estas duas regiões (Oeste, polo Cáceres; e Sudoeste, polarizada por Tangará da Serra), estavam de costas uma para a outra, não se enxergavam”, observou, acrescentando que, com as estradas, vários municípios estarão interligados com a ZPE de Cáceres e a Hidrovia do Rio Paraguai, através dos terminais portuários da APH (Associação Pró-Hidrovia, este já pronto para operar), Paratudal e Barranco Vermelho, sendo esses dois últimos já com licença prévia e aguardando licenciamento para início das obras.

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Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

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Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

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