TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Infraestrutura & Logística

Governo investe em 18 aeroportos no interior; Tangará da Serra ainda aguarda licitação

Publicado em

O Governo de Mato Grosso mantém obras de construção, reforma e ampliação de aeroportos e aeródromos em 18 municípios do interior do estado. As obras, que somam um investimento total de R$ 92,5 milhões, visam melhorar a infraestrutura aeroportuária, facilitando o transporte e a logística, e impulsionando a economia das regiões.

Os municípios que recebem os investimentos são Cáceres, Diamantino, Juara, Água Boa, Porto Alegre do Norte, Sorriso, Canarana, Vila Rica, Brasnorte, Matupá, Poconé, Colniza, Nova Mutum, São Félix do Araguaia, Confresa, Nova Xavantina, Querência e Campo Verde.

Já o aeroporto de Tangará da Serra (foto do topo), que será convertido em regional, está com obras paralisadas e não há previsão de retomada na medida em que o governo ainda não definiu o certame licitatório. Na última tentativa de licitação, em 2022, não houve interessadosNaquela oportunidade, o orçamento indicava um montante de R$ 8.590.249,81 para ampliar a capacidade do aeródromo e permitir a realização de voos noturnos. Obviamente, a planilha de custos terá de ser refeita por força das variações de preços.

Em função da paralisação, Tangará da Serra deixou de contar com ligações comerciais regulares por via aérea. Em julho de 2022, a Azul Linhas Aéreas encerrou suas operações no aeroporto local.

Com as intervenções propostas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística  (Sinfra-MT), o aeroporto de Tangará da Serra poderá ser homologado na categoria 3C.

Entre os serviços a serem executados, estão a recuperação da pista de pouso e decolagem, construção de pátio de estacionamento de aeronaves e de pista de taxiway, sinalização horizontal, instalação de sistema de balizamento noturno, biruta iluminada e sistema de aproximação PAPI, que auxilia os pilotos no momento da aterrissagem.

Com as intervenções propostas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística  (Sinfra-MT), o aeroporto poderá ser homologado na categoria 3C.

O aeroporto de Tangará da Serra foi inaugurado em 1999 e desde 2004 foi selecionado para compor a rede estadual de aeroportos. As obras também seguem um Termo de Compromisso assinado com o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil em 2017 e contam com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil.

Outros

De acordo com informações do governo estadual, os 18 municípios que recebem investimentos no momento correspondem a 23 obras executadas pela (Sinfra), pois em algumas cidades há mais de uma em andamento. Destas, quatro já estão concluídas e o restante segue em execução, algumas em parceria com as prefeituras por meio de convênios.

Um dos municípios com mais de uma obra em andamento é Cáceres (foto ao lado). No município, o governo do estado está construindo o terminal de passageiros e asfaltamento da pista do aeroporto regional. As obras devem ser concluídas no segundo semestre deste ano.

Além disso, no aeroporto Nelson Martins Dantas, no município, foram realizadas obras de microrrevestimento asfáltico na pista de pouso, pista de decolagem, pista de táxi, pátio de estacionamento de aeronaves. Os investimentos somam R$ 12,1 milhões.

Entre as principais obras de construção e reforma em andamento estão a construção e pavimentação de aeródromo de Poconé, incluindo pista de pouso e decolagem, taxiway e pátio de aeronaves, com investimento de R$ 5 milhões. “Investir em aeródromos é pensar em logística de forma estratégica. Os municípios passam a ser atendidos por UTIs aéreas, aeronaves da polícia, é um estímulo para o turismo. O avião atrai pessoas e diminui distâncias, principalmente num estado com uma enorme extensão territorial, como é Mato Grosso”, disse o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Oliveira.

Das obras concluídas, destaca-se a do Aeroporto Municipal de Juara, que era aguardada há muitos anos pela população da região. Com investimento de R$ 5,7 milhões, foi viabilizada a construção da pista de 30 metros de largura e 1.620 de comprimento.

O aeródromo de Nova Xavantina também recebeu obras de pavimentação da pista de decolagem, taxiway e pátio de estacionamento, além da implantação de cerca operacional patrimonial no aeroporto.

(Redação EB, com informações de Aeroin.net)

Comentários Facebook
Advertisement

Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

Published

on

Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana