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Saúde Pública

Decreto endurece medidas preventivas contra coronavírus. Cidade tem novos casos suspeitos

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O poder público municipal anunciou nesta quinta-feira (19) novas medidas de prevenção contra a pandemia COVID-19 em Tangará da Serra. O anúncio foi feito pelo próprio prefeito Fábio Martins Junqueira (MDB), na Câmara Municipal, após sessão extraordinária realizada pela manhã. As medidas constam no Decreto 125/2020 (ver imagem ao final do texto).

Desde já, ficam suspensos todos os alvarás para funcionamento de estabelecimentos em horários especiais, além do indeferimento de alvarás para eventos promocionais. Também fica suspenso o atendimento presencial dos órgãos públicos no âmbito da administração municipal, à exceção das unidades de saúde.

Anúncio foi feito pelo próprio prefeito Fábio Martins Junqueira (MDB), na Câmara Municipal, após sessão extraordinária realizada pela manhã.

O horário de expediente interno nos órgãos da administração municipal também fica reduzido, sendo das 08h00 às 11h00 e das 13h00 às 16h00. Na Câmara Municipal, o funcionamento também fica restrito ao expediente interno.

Comércio

No comércio, o município vedou o funcionamento de qualquer estabelecimento a partir das 20h00, exceto supermercados e farmácias. Nos estabelecimentos que comercializam lanches e outros alimentos, fica vedada a permanência de comensais no local, devendo retirar o produto para consumo domiciliar, ou na modalidade ‘delivery’.

Todos os demais eventos com aglomerações de pessoas contam com restrições. Em casos especias – como velórios – as presenças ficam restritas a familiares em até 15 pessoas.

Suspeitos

Segundo divulgado pelo site do jornal Diário da Serra, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, confirmou nesta quinta-feira o recebimento de mais cinco notificações de casos suspeitos de infecção por coronavírus em Tangará da Serra.

Com isso, já são seis casos notificados no município, sendo cinco considerados suspeitos e um já descartado. Conforme o comunicado 004/2020 enviado à imprensa, os casos notificados foram encaminhados para o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Mato Grosso, para avaliação dos mesmos.

(*) Veja o Decreto 125/2020:

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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