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Saúde Pública

COVID-19: Tangará da Serra registra 83% de aumento nos casos em 48hs. Faixas etárias até 55 respondem por 80%

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O Comitê Interinstitucional de Prevenção e Monitoramento ao Coronavírus em Tangará da Serra divulgou na tarde desta sexta-feira (15) o aumento, em 48 horas, de 83% dos casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus.

O boletim epidemiológico do município revelará, em seu próximo boletim epidemiológico (neste sábado), um total de 33 casos confirmados. São 15 casos a mais em relação aos 18 informados na noite da última quinta-feira (14).

Entre os casos, não há registros de estados graves de saúde. Dos 33 casos confirmados, 13 estão curados e 20 são monitorados em isolamento domiciliar.  Não há óbitos pela doença no município.

O prefeito Fábio Martins Junqueira, em ‘live’ nas redes sociais transmitida na tarde desta sexta-feira, apelou para a reflexão. “Temos de colaborar para não ampliar o contágio”, resumiu, advertindo para a gravidade da situação que se apresenta pelo país afora e que começa a se desenhar no município com o aumento alarmante no número de contágios.

Menosprezo

O grande problema em Tangará da Serra (e em todo o país) tem sido o menosprezo pelo ‘inimigo’ coronavírus. Boa parte dos moradores – em especial os mais jovens – ignora o perigo e não reconhece as necessidades do isolamento social e do comedimento.

Festas, aglomerações e pescarias tem ocorrido como se a pandemia fosse algo distante, vista apenas pela TV ou na internet, como se fosse ficção e não estivesse ocorrendo em âmbito local.

E as estatísticas não mentem: Dos casos de infecção, 80% dos pacientes tem até 55 anos. Nesta faixa etária, o percentual de infectados não chegava a 70% em 07 de maio.

Um dos exemplos do menosprezo pela agressividade do vírus foi noticiada esta semana (jornal Diário da Serra), em que 40 pessoas – incluindo menores de idade – participavam de uma festa numa chácara. A Polícia Militar interviu, acabou com a farra e apresentou todos na delegacia.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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