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Saúde Pública

COVID-19: Ranking em Mato Grosso mostra maior incidência da doença nos municípios do interior

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O número de casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus não é, necessariamente, o fator que aponta a maior gravidade quando a análise dos números da pandemia é feita por cidades, estados e países. O fator de maior gravidade é a incidência, que indica a proporção dos casos positivos considerando grupos de 100 mil habitantes, segundo metodologia adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em Mato Grosso, estado com 3.484.000 habitantes, a incidência da Covid-19 pelos parâmetros da OMS indica que os 857 casos confirmados neste sábado representa um índice de 24,6 pacientes por cada grupo de 100 mil habitantes.

Na comparação com os números do país, Mato Grosso tem registros mais modestos da pandemia. O Brasil registra 233.142 casos de infecção, o que representa um grau de incidência de 110,4 infectados por cada grupo de 100 mil habitantes, proporção quase cinco vezes superior à da realidade mato-grossense.

Distribuição

Em Mato Grosso, dos 857 casos informados pela Secretaria de Estado de Saúde ontem (sábado, 16), 61% corresponde a casos registrados no interior, enquanto a região metropolitana (Cuiabá-Várzea Grande) responde por 39% dos contágios. (Veja gráfico)

Grupos de 10 mil

Porém, como a grande maioria dos municípios de Mato Grosso possui menos de 100 mil habitantes, o Enfoque Business realizou um levantamento entre as 15 cidades com maior número de casos dividindo a população de cada uma por grupos de 10 mil habitantes. (Veja os quadros por número e por incidência ao final do texto)

Partindo desse parâmetro, segundo o levantamento, em Mato Grosso o maior número de casos confirmados é Cuiabá, com 265 pacientes infectados pelo novo coronavírus. Portanto, a capital possui 4,37 infectados para cada grupo de 10 mil habitantes, o que corresponde à 7ª colocação no estado por incidência.

Mas a Covid-19 é bem mais incidente em Rosário Oeste (foto no cabeçalho), município de 17 mil habitantes localizado na Baixada Cuiabana e que contabiliza 23 casos confirmados da doença. Portanto, considerando o fator adotado pelo Enfoque Business, Rosário Oeste tem mais de 13 pacientes contaminados (13,53) pelo coronavírus em cada grupo de 10 mil habitantes.

Municípios-polo

Entre os município-polo do estado, Barra do Garças, com 61 mil habitantes, é o que mais preocupa, com 52 casos e fator de incidência de 8,52 por cada grupo de 10 mil moradores. O município da região do Araguaia aparece na quarta colocação em número de casos, mas é o segundo em incidência no estado, atrás apenas de Rosário Oeste.

Tangará da Serra é o 5º município de Mato Grosso com mais casos – 34 -, mas aparece em 9º lugar em incidência, com um índice de 3,27 infectados por cada grupo de 10 mil habitantes.

Rondonópolis, que em número de casos é o segundo município mais afetado no estado, com 80 casos, aparece na 10ª colocação em incidência, com uma proporção de 3,22 infectados por cada 10 mil moradores.

Completando o conjunto dos cinco municípios-polo do interior de Mato Grosso, Sinop é o 8º em número de casos – 28 -, mas cai para 14ª quando a medição é por incidência, cujo fator é de 1,96 pacientes contaminados por cada 10 mil pessoas. Cáceres, com 18 casos, é o 15º em incidência, com índice de 1,91.

(Veja a seguir os quadros com os 15 municípios com mais casos e a incidência da Covid-19)

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Saúde Pública

Com aval do governo do MT, Hospital Central será administrado pelo Albert Einstein

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O governador Mauro Mendes sancionou, nesta quarta-feira (16), a lei que autoriza o Hospital Israelita Albert Einstein a administrar o Hospital Central em Cuiabá.

A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa e, com isso, a unidade passa a ter o mesmo padrão de qualidade de atendimento e de procedimentos do Einstein, considerado o melhor hospital do país e o 22º melhor do planeta.

De acordo com o governador, na próxima semana o Governo de Mato Grosso vai assinar o contrato e, a partir de maio, deve começar os procedimentos para recrutamento, seleção, compra de insumos, equipamentos, instalações finais e acabamento.

Medida foi aprovada pela ALMT e, com isso, a unidade passa a ter o mesmo padrão de qualidade de atendimento e de procedimentos do Einstein.

Mendes acredita que ainda em setembro o maior e o melhor hospital de Mato Grosso já estará funcionando, e deve figurar entre os melhores do Brasil.

Mauro lembrou que a obra do Hospital Central ficou parada por 34 anos e, de um prédio abandonado há décadas, a unidade passará a ser uma referência em Saúde, atendendo os mato-grossenses com excelência.

Já o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, destacou a importância de ter na capital de Mato Grosso um hospital desse porte e com essa excelência no atendimento e na prestação de serviços.

Russi destacou que a Assembleia é parceira do Governo do Estado em todos os projetos que beneficiam a população.

O Hospital Central vai oferecer 100% dos serviços pelo SUS, Sistema Único de Saúde.

(Fonte: Sapicuá RN; Foto: Luciano Campbell)

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