TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Saúde Pública

Covid-19: Nova vacina já é aplicada nas salas de vacinação no MT; Tangará aguarda doses

Publicado em

O estado de Mato Grosso começou a vacinação contra a Covid-19 com o novo imunizante da fabricante Moderna. A informação é do governo federal, através do Ministério da Saúde.

A vacina monovalente protege contra a cepa XBB. O estado recebeu 36,8 mil doses que já foram distribuídas aos 79 municípios. Segundo a Vigilância Epidemiológica do município, Tangará da Serra ainda não recebeu o imunizante e aguarda o recebimento para o final do mês. Assim que chegarem as doses, a logística já estará organizada para aplicação em todas as unidades.

O imunizante será aplicado como dose de reforço para os grupos prioritários. Crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos e demais grupos devem ser imunizados para evitar as formas graves da doença, hospitalização e óbito.

A coordenadora de Imunização da Secretaria de Saúde de Mato Grosso, Ana Paula Goldfinger, relembra a importância da vacinação no controle de casos graves das síndromes respiratórias.
“Estamos num período [próximo] de inverno, quando há um maior acometimento das pessoas com maior vulnerabilidade, tanto em contrair a doença quanto em hospitalizar e vir a óbito. Por isso, pedimos a conscientização da população para que busque as vacinas de modo preventivo, para que as pessoas não precisem de hospitalização”.

A população de Mato Grosso deve ficar atenta, pois o vírus continua circulando no estado e ainda faz vítimas.

A população do Mato Grosso deve ficar atenta. O vírus continua circulando no estado e ainda faz vítimas. Apenas na vigésima semana epidemiológica, entre os dias 12 e 18 de maio, foram registrados 166 casos e 02 óbitos por Covid-19. Os dados são do painel do Ministério da Saúde.

O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos 70 milhões de pessoas contra a Covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 12,5 milhões de doses que protegem da variante XBB. Esse lote está sendo distribuído para todas as Unidades da Federação, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.

O infectologista Adelino de Melo Freire Junior reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença. “Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje.”

Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas em algumas regiões do país, aumenta a incidência de doenças respiratórias, assim como síndromes gripais.

Por isso, medidas de proteção — além da vacina — devem ser tomadas, como usar máscara em caso de suspeita de alguma doença, cobrir o rosto quando espirrar, além de evitar espaços fechados. Essas medidas podem ajudar a reduzir a circulação do vírus da Covid.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.

(Redação EB, com Brasil61 e Ministério da Saúde)

Comentários Facebook
Advertisement

Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

Published

on

Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana