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Saúde Pública

Covid-19: Mato Grosso registra 9.262 casos e 341 óbitos; Tangará da Serra é a sexta cidade em número de casos

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde de ontem (sábado, 20), 9.262 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 341 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado. Tangará da Serra, com 337 casos já registrados, é a sexta cidade com mais ocorrências da doença no estado. (Veja quadro resumido acima)

As 19 mortes mais recentes envolveram residentes de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis, Várzea Grande, Porto Esperidião, Água Boa, Matupá, Primavera Do Leste, Chapada dos Guimarães, Alto Araguaia, Poconé e Juína.

Dentre os 20 municípios com maior número de casos de Covid-19, estão Cuiabá (2.402), Rondonópolis (805), Várzea Grande (738), Primavera do Leste (379), Sorriso (367), Tangará da Serra (337), Lucas do Rio Verde (279), Confresa (270), Sinop (247), Nova Mutum (242), Campo Verde (195), Pontes e Lacerda (162), Barra do Garças (146), Cáceres (125), Alta Floresta (118), Campo Novo do Parecis (108), Querência (100), Nossa Senhora do Livramento (96), Peixoto de Azevedo (88) e Jaciara (88).

A lista detalhada com todas as cidades que já registraram casos da Covid-19 em Mato Grosso pode ser acessada no Boletim anexado ao final desta matéria. Nas últimas 24 horas, surgiram 537 novas confirmações no Estado. A área técnica esclareceu que foi corrigida uma ocorrência de duplicidade no sistema.

Dos 9.262 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 5.274 estão em isolamento domiciliar e 3.247 estão recuperados. Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 192 internações em UTI e 179 em enfermaria. Isto é, a taxa de ocupação está em 75% para UTIs e em 21,9% para enfermarias.

Considerando o número total de casos em Mato Grosso, 49,9% dos diagnosticados são do sexo feminino e 50,1% masculino; além disso, 2.540 pacientes têm faixa-etária entre 31 a 40 anos. O documento ainda aponta que um total de 14.507 amostras já foram avaliadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-MT) e que, atualmente, restam 967 amostras em análise laboratorial.

Os pacientes são devidamente acompanhados pelas equipes de Vigilância Epidemiológica do Estado e dos municípios. Mais informações estão detalhadas na Nota Informativa divulgada diariamente pela SES disponível no site da Secretaria de Estado de Saúde (www.saude.mt.gov.br), a partir das 17h.

Cenário nacional

O Governo Federal confirmou 1.067.579 casos da Covid-19 no Brasil e 49.976 óbitos oriundos da doença. Os recuperados somam 520.734 pessoas, um índice de 48,77% sobre os casos confirmados de infecção.

No levantamento do dia anterior, divulgado pelo Ministério da Saúde, o país contabilizava 49.954 mortes e 1.032.913 casos confirmados de pessoas infectadas pelo coronavírus.

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Saúde Pública

Arboviroses: País soma 6,8 milhões de casos em 2024. Casos graves preocupam

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O Brasil já registrou 6.864.131 casos de arboviroses em 2024. Esse número – relativo à somatória de casos de dengue, zika e chikungunya – representa um coeficiente de incidência de 3.230 casos a cada 100 mil habitantes.

Do total acima, 6.590.575 são casos prováveis de dengue, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. Com isso, o coeficiente de incidência da doença é de 3.061,1 casos a cada 100 mil habitantes. Os óbitos por dengue no país já somam 5.867.

De acordo com o painel (com dados até 30 de novembro e atualizados em 2 de dezembro), o Distrito Federal aparece em primeiro lugar em relação ao coeficiente de incidência da doença, com 9.879,5 totalizando 278.311 casos prováveis de dengue.

Minas Gerais possui o segundo maior coeficiente de incidência de dengue, sendo 8.234,0, mas o número de casos prováveis já passa de um milhão, com um total de 1.691.160. O estado mineiro fica atrás apenas de São Paulo em relação aos casos prováveis, cujo total chega a 2.147.916.

MT e Tangará da Serra

Mato Grosso apresenta números bem menores no ano. São 57.645 casos confirmados de arboviroses, sendo 37,4 mil de dengue, 19,8 mil de chikungunya e apenas 305 casos de zika. Esses números perfazem um coeficiente de incidência de 1.575,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Em Tangará da Serra, a situação é pior neste ano de 2024. São nada menos que 10.182 casos de arboviroses, sendo 4.183 de dengue, 5.946 de chikungunya e 53 de zika.

Ou seja, a incidência da doença em Tangará da Serra é três vezes maior que a do país e seis vezes maior que a de Mato Grosso. O município é o primeiro no estado em número de casos de arboviroses.

Casos graves

Com relação às regiões que apresentam os casos de dengue graves e com sinais de alarme se destacam Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O estado de São Paulo lidera, com 26.577 casos. Já Minas Gerais aparece na segunda posição, com quase 60% dos casos registrados em SP, totalizando 15.810. Paraná aparece em terceiro lugar, com 13.733, e o Distrito Federal em seguida, com 10.721 casos graves da doença. Já Roraima aparece com apenas 7 casos graves da doença no estado.

O Painel do MS mostra, ainda, que os casos prováveis de dengue no país se concentram na faixa etária de 20 a 29 anos – em que foram registrados 647.638 casos em 2024.

Em relação às demais arboviroses, em 2024, foram notificados 264.082 casos prováveis e 210 óbitos confirmados por chikungunya; 6.415 casos prováveis e nenhuma morte por Zika; 9.563 casos confirmados e dois óbitos por oropouche.

Plano de combate 

O Ministério da Saúde avança na segunda etapa do plano de ação para combater o avanço das arboviroses com foco na conscientização sobre os sintomas de dengue, zika e chikungunya e o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A nova etapa de conscientização da iniciativa vai até 28 de dezembro e tem como slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”. O objetivo é incentivar a população a procurar as UBS’S ao identificar sinais, como:

– Manchas vermelhas no corpo;

– Febre;

– Dores de cabeça;

– Dores atrás dos olhos.

A mobilização faz parte do plano de ações do governo federal, que tenta combater os casos e óbitos por dengue, chikungunya, zika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil. As ações são coordenadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios, instituições públicas e privadas, além de organizações sociais.

O documento foi elaborado por pesquisadores, gestores e técnicos estaduais e municipais, além de profissionais de saúde que atuam diretamente com as comunidades e conhecem os desafios regionais para o combate das arboviroses.

O investimento anunciado pelo Ministério da Saúde é de R$ 1,5 bilhão para aplicar em seis eixos de atuação, como prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial e manejo clínico; preparação e resposta às emergências; e comunicação e participação comunitária.

(Redação EB, com Brasil 61)

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