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AZPEC elabora pedido de alfandegamento da ZPE de Mato Grosso junto à Receita Federal

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O pedido de alfandegamento da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Mato Grosso, localizada em Cáceres, está em elaboração e deverá ser protocolado nos próximos dias junto à Receita Federal (RF). A confirmação é da Administradora da ZPE de Cáceres – AZPEC.

Segundo o presidente da administradora, engenheiro Adílson Domingos dos Reis, o processo em elaboração já é de conhecimento da alta cúpula da RF e será apreciado considerando aspectos fundamentais, como estrutura física da ZPE, equipamentos, insumos administrativos e estruturação lógica. O complexo já tem sua estrutura física 90% concluída.

Obras da ZPE, em Cáceres: Estrutura física 90% concluída.

O pedido de alfandegamento que será apreciado e analisado pela RF resultará na emissão de documento denominado Ato Declaratório Executivo (ADE).

Auditor fiscal da Receita Federal em Cáceres, Rogério Rigotti.

O Enfoque Business conversou com o auditor fiscal da RF em Cáceres, Rogério Rigotti, que disse não ser possível prever quando será emitido e encaminhado o ADE para consolidar o alfandegamento da ZPE. Porém, ele confirmou, na presença do presidente da AZPEC, que o assunto já está em pauta no órgão federal. “Quanto ao prazo, é difícil dizer e vai depender da equipe da 1ª Região Fiscal”, disse Rigotti.

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O que é?

O alfandegamento é essencial para o funcionamento da Zona de Processamento de Exportação. Trata-se de uma estrutura que autoriza o local a operar com o mercado exterior. A partir dessa estrutura, a mercadoria produzida na ZPE já sai alfandegada (já com desembaraço) pela Receita Federal para seguir para exportação, não necessitando nova vistoria/fiscalização nos portos/aeroportos.

Gestão

A estrutura administrativa da ZPE, sob responsabilidade da AZPEC, está sendo preparada para operar. Segundo Adílson Reis, todas as certidões que habilitam a AZPEC às operações administrativas e de crédito já foram obtidas. “Já temos um escritório contábil contratado, com auditoria e, também, trabalhamos alinhados com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico”, disse o executivo.

A Sedec, vale lembrar, representa o Estado de Mato Grosso no quadro de acionistas da ZPE, ao lado de outros majoritários, entre eles a UISA (antiga Usinas Itamaraty, de Nova Olímpia).

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Tangará da Serra e Cáceres aguardam melhorias logísticas para maior desenvolvimento

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Tangará da Serra e Cáceres, polos da macrorregião Oeste-Sudoeste, concentram, ao lado de outros 37 municípios, mais de 700 mil habitantes (18% do total do estado) e quase 500 mil eleitores, cerca de um quinto do colégio eleitoral.

Embora se destaquem em comércio, serviços, produção agropecuária, turismo e, mais recentemente, a Zona de Processamento de Exportação de Cáceres (ZPE), as cidades podem expandir ainda mais, mas dependem de políticas públicas voltadas à definição das vocações econômicas, atração de investimentos privados, logística eficiente e qualificação de mão de obra.

Veja quadro com as populações e variações da região polarizada por Tangará da Serra: MUNICÍPIOS REGIÃO – POPULAÇÃO ESTIMATIVA IBGE 2025 001

Veja gráfico demonstrativo:

Tangará da Serra, Avenida Brasil: Polo da região Sudoeste.

Segundo o engenheiro e economista Sílvio Tupinambá, é essencial integrar modais rodoviário, hidroviário e ferroviário para conectar a região à Hidrovia do Rio Paraguai. Rodovias como MT-339 (Tangará-Panorama), MT-343 (Barra do Bugres-Cáceres) e BR-174 (Cáceres-Noroeste), além da reativação do Tramo Norte e terminais portuários de Paratudal e Barranco Vermelho, são fundamentais para viabilizar o desenvolvimento regional.

Cáceres será o ponto de partida da Hidrovia do Rio Paraguai.

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Números da população e do eleitorado mostram contrastes políticos e econômicos no MT

(Foto do topo capa: Arquivo e Assessorias)

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