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Turismo & Lazer

Atualização das leis é prioridade para o setor turístico

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Entidades do setor turístico cobram de parlamentares e do governo federal celeridade na aprovação do Projeto de Lei n° 1829, que altera pontos da Política Nacional de Turismo, de 2008, entre outros dispositivos legais.

A proposta chegou ao Senado em março deste ano, após quase quatro anos tramitando na Câmara dos Deputados, na forma do PL 2724. Embora o PL 2724 tenha sido apresentado à Câmara dos Deputados pelo ex-deputado Carlos Eduardo Cadoca em agosto de 2015, o assunto vem sendo discutido há muito mais tempo por representantes do setor que consideram que o desempenho do turismo brasileiro está muito aquém de seu potencial.

Segundo o Ministério do Turismo, cerca de 6,62 milhões de turistas estrangeiros visitaram o Brasil em 2018. O número é praticamente o mesmo dos últimos três anos, mostrando uma estagnação no fluxo turístico para cá. Cada estrangeiro passou, em média, 15 noites em território brasileiro, gastando, também em média, US$ 53,96 – valor um pouco inferior aos US$ 55,8 registrados em 2017.

Dados do Ministério do Turismo apontam que fluxo de turistas ao Brasil está estagnado a pelo menos três anos.

Presidente do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), Murilo Pascoal (Beach Park) afirma que o país precisa atualizar as leis do setor se quiser acompanhar a evolução do que vem acontecendo na indústria turística mundial. “É muito importante que este pleito que já está tramitando no Congresso Nacional há um bom tempo seja aprovado o quanto antes. Há, nos projetos legislativos, uma série de pontos que, congregados, podem ajudar a indústria turística nacional a se modernizar e a evoluir”, disse Pascoal à Agência Brasil, citando, como exemplo, a previsão de transformação da Embratur em uma agência de promoção internacional do Brasil como destino turístico.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih Nacional), Manoel Linhares, classificou a “modernização” da legislação como uma das coisas mais importantes para quem investe no segmento. “Nosso país tem tudo para crescer, mas a burocracia excessiva tem emperrado este crescimento. Temos que destravar estes procedimentos”, declarou Linhares ao destacar a sanção, em junho deste ano, da Medida Provisória (MP) 863 , que autoriza companhias aéreas sediadas no Brasil a operar com até 100% de capital estrangeiro.

“A malha aérea é das coisas mais importantes para o turismo doméstico. Ainda assim, hoje, temos uma situação quase semelhante a 1970, com apenas três grandes empresas disputando o mercado. Fazer turismo interno no Brasil é quase inviável. Um bilhete aéreo do Nordeste para Miami é mais barato que um para vir a Brasília”, acrescentou o presidente da Abih, pontuando que há uma série de outros assuntos controversos a serem discutidos a fim de encontrar meios de estimular a atividade econômica e gerar empregos, como a autorização para exploração de cassinos. “O turismo impacta em ao menos 82 setores. Atualizando a Lei do Turismo e destravando o setor, teremos um antes e um depois deste momento.”

Ao participar, esta manhã, de um evento que o Sindepat realiza até amanhã (22), em Brasília, o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Daniel Nepomuceno, disse à Agência Brasil que alguns pontos dos projetos de lei que atualizam a Política Nacional de Turismo já foram aprovados por meio de outras iniciativas legislativas. Ainda assim, segundo o secretário, há pontos que precisam ser discutidos. Além disso, Nepomuceno defende que, a rigor, a Política Nacional de Turismo precisa passar a ser revista a cada cinco anos.

“A era digital torna necessária a modernização da legislação em um espaço de tempo cada vez menor. Queremos que todos os pontos contidos nos projetos sejam [revisados] frequentemente. Conseguimos avançar em alguns aspectos, mas é necessário votar [o PL 1829] que está na [Comissão de Constituição e Justiça do] Senado”, declarou Nepomuceno, defendendo a transformação da Embratur em uma agência com mais autonomia e recursos orçamentários para promover o Brasil no exterior. “Há modelos como a Apex [Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos] que funcionaram muito bem. A Embratur precisa disto também. O país precisa de algumas outras reformas consideradas prioritárias, mas isto vai avançar.”

No mesmo evento em Brasília, o presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, o deputado federal Newton Cardoso Jr. (MDB-MG), explicou que a Casa discute a criação de uma comissão especial para tratar da transformação da Embratur em uma agência de fomento. “Tendo o apoio dos líderes da Casa para formar a comissão especial, vamos chamar todo o trading turístico para discutir o que é importante para o setor”, disse Cardoso, destacando um aspecto do macro-debate.

“Quanto à atualização da Lei Geral do Turismo, na Câmara, muito do que tinha que ser feito já foi feito. Conseguimos atualizar a legislação que atende ao setor hoteleiro, tratar da isenção da cobrança de taxas do Ecad em hotéis, ppermitir a grupos estrangeiros participar do capital de empresas aéreas nacionais”, comentou o deputado. “Tudo isto foi agora para o Senado, que tem que se posicionar para que nós tenhamos condições de levar isto à sanção presidencial o mais rápido possível. As outras prioridades do Congresso e do governo, como a Reforma da Previdência, tramitarão em paralelo e não acredito que sejam um impedimento para o avanço da atualização da Política Nacional de Turismo.”

(Agência Brasil)

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A partir de R$ 80 mil é possível comprar uma lancha nova com capacidade para 12 pessoas

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“Ao contrário do que muitos pensam, comprar um barco novo não é privilégio apenas de milionários”, afirma Allan Cechelero, diretor da Triton Yachts. Modalidades como cotas compartilhadas, sistemas de financiamento e compra programada facilitam acesso ao mundo das águas e embarcações de até 25 pés representam 50% das unidades de esporte e lazer registradas no Brasil.

Abril, 2024 – Com mais de 470 mil embarcações de esporte e recreio de até 25 pés registradas no Brasil, segundo informações da Associação Náutica Brasileira (Acobar), com base em dados da Marinha do Brasil, os números apontam que embarcações de pequeno porte são a maioria já que representam cerca de 50% do total de barcos de todos os tamanhos no país. O setor do turismo náutico tem se desenvolvido e, em termos de movimentação econômica, a indústria, por meio dos estaleiros, contribui para a difusão do lazer sobre as águas diante de um potencial surpreendente do Brasil com navegação propícia os 12 meses do ano, 8 mil km de costa e em torno de 41 mil km de vias navegáveis interiores.

O crescimento da indústria também demonstra a adesão de consumidores brasileiros ao mundo náutico e a aquisição do primeiro barco. É o caso do fabricante brasileiro Triton Yachts que registrou um crescimento de 20% no ano passado em negócios com “entrantes da náutica” e, com isso, também potencializou a geração de empregos que atualmente gira em torno de mais de 300 pessoas diretas e indiretas.

“É mais ou menos como comprar um carro. A pessoa adquire o seu primeiro barco, de menor dimensão, posteriormente troca por um modelo maior e assim por diante”, explica o diretor de marketing da Triton Yachts, Allan Cechelero.

“O interesse do consumidor brasileiro pela náutica, tanto de quem compra o primeiro barco como quem já possui uma embarcação, tem aumentado. As pessoas estão entendendo que o acesso à náutica não é apenas para milionários e finalmente estão olhando mais para esse lazer brasileiro que é uma área com alto potencial de empregabilidade e que, inclusive, se englobarmos o que envolve esse tipo de setor, gera bilhões em impostos e tem a capacidade de ser muito maior se tivermos o apoio governamental para investir e na melhoria de estruturas para o navegador, por exemplo, e incentivos à indústria como um todo”, explica.

Pensando em comprar o primeiro barco? Entenda.

É possível se tornar dono de um barco da TRITON de 25 pés, por exemplo, por meio de cotas compartilhadas. A lancha tem capacidade para 12 pessoas a bordo durante o dia e com toda a infraestrutura de conforto e aproveitamento de espaços da marca. As cotas custam a partir de R$80 mil junto a revendedores especializados e geralmente são compartilhados em cerca de 5 proprietários que dividem o tempo de uso do barco ao longo do ano e, além disso, recebem serviços como manutenção, limpeza, agendamentos de saídas e segurança do barco administrados pela revenda.

Já quem quer ser proprietário exclusivo de um barco de 25 pés novinho da Triton Yachts, valores partem de R$350 mil. Apesar de ser uma lancha nova, categoria premium e moderna, que já está na faixa limite para que a pessoa possa fazer um upgrade para uma embarcação de categoria superior, é possível adquirir o modelo por meio de financiamento bancário ou compra programada direto de fábrica.

O banco Alfa, por exemplo, tem uma linha específica para financiar embarcações. Uma lancha de 350 mil como a TRITON 250 Open pode ser comprada nesse modelo com entrada de 30% e 60 parcelas em torno de R$3.500.

A compra programada é outra modalidade oferecida pelo fabricante com opção de pagar 10% de entrada e diluir as mensalidades até a entrega, sem juros, com negócio feito direto com o estaleiro.

Sobre Triton Yachts

A Triton Yachts é uma consagrada linha de barcos projetada e construída pelo estaleiro paranaense Way Brasil que está há quase 40 anos no mercado. A marca, lançada há quase 30 anos no Brasil, é referência no país em lanchas para passeio e conta com uma variedade de modelos de 23 a 52 pés. Segurança, qualidade construtiva, suporte aos clientes e constante inovação em termos de design e materiais são alguns dos pilares na trajetória da marca fundada por um dos mais experientes projetistas náuticos do país.

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Texto e fotos: Divulgação Triton Yachts

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