TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Meio Ambiente & Preservação

Ação rotariana soma 10 toneladas de lixo retiradas do Sepotuba nos últimos três anos (VÍDEO)

Publicado em

A 18ª edição do Projeto Preserve o Rio Sepotuba, realizada no último domingo (26), em Tangará da Serra, resultou na retirada de 2,75 toneladas de lixo, entulhos e resíduos diversos do principal rio das cabeceiras do Pantanal. A ação foi promovida pelo Rotary Club Tangará da Serra Centro, contou com participação de 380 pessoas e envolveu 70 barcos e quatro jet skis.

Com o volume retirado nesta última edição, a ação rotariana soma mais de 10,2 toneladas retiradas das margens do rio Sepotuba nos últimos três anos, considerando as 5,4 toneladas removidas em 2022 e as 2,08 toneladas do ano passado. (Assista ao vídeo ao final do texto)

A atividade incluiu o plantio de mudas de espécies nativas em vários pontos do trajeto em que ocorreu a ação, em aproximadamente 25 quilômetros, desde o encontro do Sepotuba com o rio Formoso até o Rancho Azul, proximidades da ponte de madeira, na Escola Marechal Rondon, Assentamento Antônio Conselheiro.

Em três anos, mais de 10 toneladas de lixo foram retiradas das margens do Sepotuba.

Houve, ainda, plantio eólico de sementes de espécies nativas, com soltura de balões biodegradáveis no ponto de largada dos trabalhos. Entre as espécies contidas nas duas modalidades de plantio se incluem aroeira, ipê, jacarandá, e várias frutíferas, como pinha e pitanga.

Segundo o coordenador dos trabalhos, o rotariano Carlos Merlo, o engajamento tem crescido a cada edição, com os trabalhos rendendo conscientização quanto à preservação. “Todos os anos percebemos um engajamento maior e, com isso, a conscientização pela importância da preservação do nosso principal rio”, disse o membro do Rotary Centro, que destacou, ainda, as palestras educativas realizadas em escolas e universidades sobre preservação, como parte da divulgação da atividade.

Toda a ação teve apoio do Poder Executivo (prefeito Vander Masson, Sinfra, Seapa, Semmea e Samae), da Câmara Municipal (que contribuiu com emenda parlamentar impositiva de R$ 60 mil para custeio da ação), do governo do Estado (Sema, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Judiciária Civil), Marinha do Brasil, Coopertan (que recolheu o material coletado para a devida destinação), Poder Judiciário, OAB e Escola Náutica.

Houve, ainda, a participação de acadêmicos de Biologia da Unemat Tangará da Serra, da Universidade Anhanguera e de empresas como a UISA e TratorTecMaq, que disponibilizaram barcos para as atividades.

Também marcaram presença no evento os Rotary Clubs Tangará da Serra e Águas do Sepotuba, BPW e Rotaract.

Comentários Facebook
Advertisement

Meio Ambiente & Preservação

Omissa e evasiva, Marina expõe em pronunciamento negligência ambiental do governo

Published

on

A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, fez ontem (quinta, 05) pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV pelo Dia Mundial do Meio Ambiente. O conteúdo da fala foi genérico e omitiu um quadro complexo da degradação ambiental no Brasil, com redução no desmatamento em alguns biomas, mas aumento em outros, além de um recorde em focos de incêndio.

Como não poderia deixar de ser, Marina Silva falou sobre ações do governo federal na redução do desmatamento, no combate aos crimes ambientais e na preservação da biodiversidade brasileira. Estatísticas mais detalhadas, porém, não foram apresentadas, tampouco políticas públicas reais voltadas enfrentamentos efetivos a, por exemplo, crises hídricas, recuperação de mananciais, prevenção de incêndios florestais e ao próprio desmatamento.

Marina preferiu ser genérica, referindo-se a uma conjuntura ambiental global, esquivando-se de abordagens sobre a problemática ambiental brasileira. De acordo com a ministra, as mudanças climáticas provocadas pela degradação do meio ambiente e pelo consumo excessivo de combustíveis fósseis ameaçam o futuro do planeta, com o aumento das secas, inundações, ondas de calor e incêndios que colocam em risco milhões de pessoas.

“Diante desse cenário, o governo brasileiro tem atuado com firmeza, orientado pela ciência, pela justiça social e por investimentos consistentes em políticas públicas ambientais”, disse, não sendo clara quanto a medidas efetivas. “Nos primeiros dois anos do governo do presidente Lula, conseguimos reduzir quase pela metade do desmatamento na Amazônia e em 32% em todo o país”, acrescentou, omitindo dados referentes ao aumento recorde de queimadas no país registradas ano passado.

Aumento assustador dos incêndios florestais em 2024 foi omitido por Marina Silva em pronunciamento.

Marina Silva disse ainda que o governo brasileiro retomou a criação de reservas ambientais e a demarcação de terras indígenas e quilombolas, territórios vitais para a proteção da natureza e da biodiversidade brasileira.

Essas ações, segundo Marina Silva, permitiram uma grande ampliação das doações internacionais para o Fundo Amazônia, além de Investimentos no Fundo Clima.

“Nosso país tem tudo para liderar esse processo pelo exemplo, pautado no diálogo, na ciência e nos saberes milenares de nossos povos indígenas e comunidades tradicionais, comprometido com as gerações de hoje e de amanhã. Liderar pelo exemplo, aliás, é o que todos esperam do Brasil, que se prepara para receber em novembro o maior evento de meio ambiente do mundo, a COP30, em Belém do Pará.”

Na área ambiental, Governo Lula é caracterizado pela inexistência de políticas públicas voltadas à proteção e recuperação de nascentes e bacias hidrográficas.

Por fim, a ministra do Meio Ambiente também criticou as medidas tratadas no Congresso nacional sobre a agilização de licenças ambientais, argumentando que a flexibilização ocorre, segundo ela, justamente num momento em que o desequilíbrio ecológico está acelerando as mudanças climáticas.

E lembrou que é possível promover o desenvolvimento sustentável, com justiça social e ambiental, protegendo o meio ambiente e melhorando a vida das populações mais vulneráveis, recuperando áreas degradadas e mantendo a floresta em pé. Sobre isso, no entanto, Marina não mencio0nou qualquer ação efetiva ou projeto de seu ministério.

Realidade omitida

Os primeiros dois anos do terceiro governo Lula foram marcados pela absoluta negligência do Planalto para com o meio ambiente. Mais de 17,3 milhões de hectares foram queimados em 2023 no país, tamanho maior que o território de alguns estados, como Acre ou Ceará. Houve aumento de 6% em relação a 2022, quando 16,3 milhões de hectares foram atingidos pelo fogo.

 

Em 2024, o quadro foi ainda pior. Houve um aumento significativo nos incêndios florestais no Brasil, com uma área queimada 79% maior do que em 2023. O Bioma Amazônia foi o mais afetado, e a seca extrema, agravada pelo fenômeno El Niño, foi um dos principais fatores.

Outro aspecto relacionado ao governo Lula na área ambiental é a inexistência de projetos efetivos de proteção de florestas, de combate à ocupação de áreas que devem ser protegidas, de proteção e recuperação de bacias hidrográficas, de controle da poluição, de investimentos em fiscalização e de programas educativos.

Além disso, na área ambiental o governo petista se caracteriza pela hipocrisia e demagogia, sempre buscando acobertar a má gestão com discursos voltados à tentativa de responsabilizar o setor produtivo – em especial o Agro – por eventuais danos ao meio ambiente.

Data Mundial

O Dia 5 de junho foi estabelecido como Dia Mundial do Meio Ambiente pela Organização das Nações Unidas em 1972, durante a Conferência de Estocolmo.

A data foi escolhida para marcar o início da conferência histórica na capital sueca, o primeiro grande encontro global que discutiu questões ambientais.

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana