Um fruto tipicamente brasileiro e com alta produção nesta época do ano (agosto/setembro/outubro) tem sido destaque na Feira do Produtor do Centro, em Tangará da Serra.

Originário da região litorânea do Nordeste, o caju se adaptou muito bem ao Centro-Oeste, especialmente em Mato Grosso.

Curiosidade e benefícios

Uma curiosidade interessante sobre esse alimento é que o caju é, na verdade, um pseudofruto. O pedúnculo floral (a polpa comestível), que pode ser vermelho ou amarelo, não é o fruto. A verdadeira fruta é a castanha.

O pedúnculo, cientificamente classificado como piriforme e carnoso, pode apresentar coloração amarela, rosada ou vermelha. É essa parte que é utilizada para sucos, doces, consumo in natura, cozida, fermentada em vinagre e até em drinques. Rica em vitamina C e ferro, ajuda a proteger as células do sistema imunológico contra os danos causados pelos radicais livres.

Já as castanhas, quando torradas ou assadas, contribuem para a prevenção de doenças cardiovasculares e do câncer. Além disso, possuem benefícios estéticos, deixando pele e cabelo mais jovens e saudáveis.

Importante: A castanha de caju não deve ser consumida crua devido à presença de substâncias tóxicas naturais em sua casca, principalmente o ácido anacárdico e a urushiol, que são irritantes e podem causar queimaduras na pele, boca e estômago.

Onde encontrar

O caju pode ser encontrado com facilidade nos boxes do setor de hortifruti da feira. Alguns boxes oferecem o caju na forma de doce em calda.

“Domingo é dia de feira, dia de caju e outras frutas, verduras e hortaliças. A Feira atende a partir das 5 horas da manhã, até o meio-dia”, convida o presidente da Associação dos Feirantes de Tangará da Serra, Valdeci Ferraz Aquino.

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