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Varejo: Comércio espera reação no último trimestre do ano

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Depois de um primeiro semestre ‘amarrado’ pelas incertezas da economia, o comércio varejista de Tangará da Serra espera uma reação positiva de até 15% no último trimestre de 2019. A expectativa tem como base a melhora no Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) a partir de agosto, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado em setembro pela FECOMÉRCIO-MT.

A avaliação da entidade para a pesquisa é de melhora gradual no cenário de mais longo prazo, confirmando a percepção de otimismo pela classe empresarial.

Em Tangará da Serra, a percepção do setor é de que desde agosto a movimentação de consumidores no varejo melhorou, com aumento nas consultas de crédito junto ao Serasa, SPC e SCPC. As expectativas já são positivas para as principais datas do comércio varejista para outubro, novembro e dezembro, a começar pelo Dia das Crianças, em 12 de outubro.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Alessandro Rodrigues Chaves, confirma a expectativa de incremento de até 15% nas vendas no comércio para estes três meses finais de 2019. Segundo ele, a redução dos juros do crédito é um dos fatores que devem contribuir para a melhora nas vendas no período, já contando com o Dia das Crianças e antevendo a tradicional ‘Black Friday’, realizada na última sexta-feira de novembro. “É prematuro falar em Natal, ainda, mas estamos mantendo o otimismo”, completou o dirigente.

Direção da CDL confirma a expectativa de incremento de até 15% nas vendas no comércio para estes três meses finais de 2019

A confiança da CDL é tamanha que a entidade já lançou sua campanha Natal Premiado 2019. Com sorteio em 11 de janeiro do ano que vem, a campanha já disponibilizou os cupons desde o sábado passado (05). Além dos vale-compras, a campanha tem traz como premiação um day-use no Malai Manso Resort e um carro SUV Jeep zero quilômetro.

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Júnior Rocha, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra (ACITS), também mostra otimismo e destaca a movimentação de consumidores observada a partir de agosto. “No primeiro semestre havia um clima de incertezas, mas desde agosto percebemos um interesse maior do consumidor”, disse. Na quarta-feira, a ACITS promoverá reunião interna para avaliar as estratégias do setor varejista para a reta final do ano, bem como sua campanha natalina.

Na quarta-feira, a ACITS promoverá reunião interna para avaliar as estratégias do setor varejista para a reta final do ano.

Datas

Terceira data em volume de vendas – atrás apenas do Natal e Dia das Mães – o Dia das Crianças já motivou a manutenção de horário especial (até às 18hs) no sábado passado (05/10), com as lojas oferecendo estoques à espera do consumidor. Neste segmento, os eletroeletrônicos se configuram no destaque das procuras, mas as opções de vestuário e calçados também movimentam as lojas.

A Black Friday, por sua vez, é outro atrativo para os consumidores. Dia que inaugura a temporada de compras natalícias com significativas promoções em muitas lojas, a Black Friday é realizada geralmente na quarta sexta-feira do mês de novembro e vem a calhar para que o comércio varejista levante margem para renovar os estoques com vistas às vendas de Natal.

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Já o Natal se configura na principal data comercial em todo o país. Embora o varejo evite falar em projeções, a expectativa é positiva, já que o próprio astral natalino, a queda nos juros e a recuperação da confiança do consumidor são indicativos de boas vendas.

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Colheita estrangulada e logística insuficiente encarecem frete em até 73,9% no MT

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Mato Grosso deve colher 47 milhões de toneladas de soja na safra atual. Em meio a esse volume de grãos, o atraso na colheita em razão das chuvas reflete diretamente no fluxo do escoamento.

A colheita está acelerada, aproveitando as janelas de sol para o trabalho das máquinas nas lavouras. Aí é que vem o problema, na medida em que o estrangulamento da colheita encarece o frete em até 70% em algumas rotas a partir de Mato Grosso e esse ritmo de alta deve seguir nesse mês de fevereiro, segundo especialistas do setor.

Mato Grosso ainda depende muito do modal rodoviário e há poucas opções de ferrovias e praticamente nada de hidrovias. Para agravar o cenário, não há caminhões suficientes para atender a demanda, o que catapulta o preço do frete. Por exemplo, na rota Sorriso-Santos o preço do frete por tonelada subiu de R$ 330,00 para R$ 340,00 em janeiro e, agora, em fevereiro, se aproxima de R$ 500,00. Especialistas preveem que para essa rota o prelo do frete/tonelada chegue a R$ 600,00 ainda nesse mês.

Colheita apertada integra cenário de alta nos preços do frete em Mato Grosso.

Para transportar a soja de Sorriso a Rondonópolis, em 15 dias o frete subiu de R$ 118/tonelada para R$ 205/tonelada. Ou seja, um aumento de 73,7%. Outra opção para descarregamento da soja em trens, na rota Querência-Rio Verde(GO), o frete teve alta semelhante, de 73,9%, saltando de R$ 138/tonelada para R$ 240/tonelada.

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Outro gargalo é a insuficiência do sistema de armazenagem, cuja capacidade é de 65% da safra, incluindo as próprias fazendas, as cerealistas, empresas e tradings. O governo, por sua vez, não contribui para uma solução, ainda que disponibilize linhas de crédito para a estocagem nas propriedades através do Plano de Construção de Armazéns (PCA).

Mesmo com disponibilização de R$ 3,3 bilhões pelo PCA a juros anuais de 7% e R$ 4,5 bilhões para armazéns maiores com juros de 8,5% ao ano, o prazo de apenas 10 anos para pagamento são muito curtos para o tamanho dos investimentos.

Por fim, o diesel subiu R$ 0,22/litro nas refinarias. Vale lembrar que o combustível responde por 50% do custo do frete.

As altas verificadas no frete recaem, também, no preço dos fertilizantes.

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