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Saúde Pública

UTI’s para Covid-19: Após polêmica, município e estado iniciam tratativas para formalização de parceria

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Após troca de farpas entre o secretário de estado de Saúde e prefeitos sobre instalações de unidades de terapia intensiva em hospitais do interior, conversações deverão ter início nesta sexta-feira (12) para habilitar UTI’s destinadas exclusivamente à internação de pacientes acometidos por Covid-19.

Segundo informações apuradas pelo Enfoque Business, uma equipe do governo do estado estará reunida hoje, em Tangará da Serra, com o prefeito Fábio Martins Junqueira (MDB). O objetivo é formalizar parcerias para habilitação de UTI’s no Centro Hospitalar Municipal (CHM), reservado exclusivamente para internação de pacientes com infecção pelo novo coronavírus.

Na última quarta-feira, o governador Mauro Mendes publicou decreto (imagem anexa) para criação de programa emergencial para abertura e habilitação de novos leitos de UTI’s em todo o estado em parceria com as prefeituras.

Decreto oficializa rpasses do estado para UTI’s habilitadas nos municípios.

A pandemia recrudesceu em todo o estado e nas demais unidades da federação, o que parece ter ‘acordado’ as autoridades da esfera estadual, que até então se mantinham inertes em relação ao interior. De acordo com o programa, o governo do Estado repassará a quantia mensal de R$ 2 mil para cada leito de UTI habilitado, sendo R$ 1,6 mil em recursos federais e R$ 400 complementados pela SES-MT.

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Start

O start para as medidas mais efetivas, porém, foi uma polêmica, conforme publicado pelo Enfoque Business na última quarta-feira em matéria sob título “Prefeito rebate secretário e reclama de abandono do estado; Municípios do interior tem dificuldades em manter UTI’s”  (https://enfoquebusiness.com.br/prefeito-rebate-secretario-e-reclama-de-abandono-do-estado-municipios-do-interior-tem-dificuldades-em-manter-utis/).

No início desta semana, o secretário de estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, em entrevista concedida à imprensa da capital, teceu críticas a pelo menos quatro prefeitos que cobraram participação do governo na habilitação de leitos de unidades de tratamento intensivo (UTI’s) em hospitais públicos no interior. Os alvos de Figueiredo foram os prefeitos de Tangará da Serra, Fábio Junqueira (MDB); de Cáceres, Francis Maris (PSDB); de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (Solidariedade), e de Sorriso, Ari Lafin (PSDB).

Houve reação imediata, e Fábio Junqueira respondeu a Figueiredo nas redes sociais cobrando ações efetivas do governo estadual, que é o responsável por atendimento de alta e média complexidade e que, até então, se mantém inerte em relação ao interior, priorizando ações na região metropolitana. O secretário, segundo informações obtidas pelo Enfoque Business, teria ligado para Junqueira e acertado uma reunião para hoje, com técnicos da Secretaria de Estado de Saúde.

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Saúde Pública

Chikungunya: Número de óbitos em Mato Grosso dobra neste mês de fevereiro

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O número de mortes por chikungunya em Mato Grosso dobrou em menos de um mês, de acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizado pelo Ministério da Saúde.

Até este domingo, o estado contabilizou seis mortes em decorrência da doença, enquanto até o final de janeiro eram três óbitos.

Ao todo, o Brasil registra sete mortes por chikungunya e Mato Grosso é o estado com maior número de mortes.

O 7º óbito foi registrado em Minas Gerais. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, outra morte no estado está sob investigação e há outros oito mil 104 casos prováveis.

Os municípios de Mato Grosso que registram as mortes são: Cuiabá, com quatro mortes confirmadas e uma em investigação Jaciara e Dom Aquino com uma morte cada município.

Em Cuiabá, a Prefeitura decretou estado de emergência na área da Saúde Pública da capital devido ao risco de epidemia de chikungunya e dengue.

O decreto, válido por 60 dias, prevê a criação de um Comitê de Operações Emergenciais para monitorar a situação e tomar decisões estratégicas.

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Em Mato Grosso, o sinal de alerta está ligado para outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: a dengue e a zika.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, nove mil 948 casos prováveis de dengue foram registrados em todo o estado, com três mortes em investigação. Não há casos prováveis de zika.

Por outro lado, o Governo de Mato Grosso lamentou a morte de Padre Rinaldi, fundador e coordenador do Oratório Salesiano Filhos de Dom Bosco, em Rondonópolis.

Com 82 anos, o padre Danilo Rinaldi estava internado em um hospital em Campo Grande por complicações causadas pela chikungunya e teve uma parada respiratória.

O governador Mauro Mendes e a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, lamentaram a morte do sacerdote, que completaria 65 anos de vida religiosa neste ano.

Tangará da Serra

Já em Tangará da Serra, ocorre o contrário em comparação com o estado de Mato Grosso. O município registra nas primeiras cinco semanas epidemiológicas do ano apenas 55 casos confirmados de chikungunya, contra 878 no mesmo período do ano passado. Nesse ano, ainda não há nenhum óbito por qualquer uma das arboviroses – chikungunya, dengue e zika – registrado no município.

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Considerando esses números, a redução em Tangará da Serra é superior a 90% nesse ano. A prefeitura do município realiza campanha de conscientização na mídia e redes sociais denominada “Tangará contra a Dengue” e, também, o “Minuto Contra o Mosquito”.

A campanha apregoa que em Tangará da Serra, “a luta contra o mosquito Aedes aegipty é um dever de todos”, com ações informativas para evitar os focos de proliferação do vetor da doença, uso de repelentes e denúncias de criadouros do mosquito.

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