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Twitter também vai avisar quando anúncio na rede social for propaganda eleitoral

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Twitter está preocupado com regulação que virá dos Estados Unidos após polêmica nas eleições presidenciais americanas e já antecipou novidade para o Brasil que tem eleições em outubro

Twitter anunciou nesta quarta-feira (29) que também vai implementar mudanças que tornam mais fácil identificar quando um anúncio ou conteúdo na rede social for propaganda eleitoral, política ou estiver sendo promovido por um candidato . A decisão vem um dia depois do anúncio do Facebook de que faria a mesma coisa .

No caso do Twitter, porém, ainda restam muitas dúvidas em relação a como a ferramenta vai funcionar, além de, por enquanto, o microblog ter anunciado que a novidade só valerá nos Estados Unidos. A medida de transparência em relação à propaganda eleitoral vai se chamar “Centro de Transparência de Anúncios” e vai permitir que qualquer pessoas visualizae quais anúncios foram veiculados na rede social.

A intenção é que esse Centro de Transparência do Twitter inclua todos os anunciantes do site no mundo todo, mas nessa primeira fase apenas as propagandas da campanha eleitoral norte-americana estão inclusas. Uma atualização que incluísse o Brasil no escopo logo, porém, viria a calhar já que as eleições estão marcadas para outubro desse ano, como é o caso do Facebook.

Transparência na propaganda eleitoral no Facebook

Facebook se antecipou e anunciou que vai adotar medidas para dar mais transparências aos anúncios e
Reprodução/Facebook

Facebook se antecipou e anunciou que vai adotar medidas para dar mais transparências aos anúncios e “impulsos” dados por candidatos na rede social durante o período eleitoral

Em relação ao Facebook, o Brasil será o primeiro país fora dos Estados Unidos a receber a atualização que pretende dar mais transparência aos anúncios publicitários de candidatos e às notícias positivas impulsionadas pelas respectivas campanhas, mas a novidade chegará ao País em duas fases.

Primeiro, entre julho e agosto, ocorrerá a inscrição dos políticos que desejam concorrer a cargos nas eleições de outubro que serão cadastrados também pelo Facebook para terem autorização para que num segundo momento, entre agosto e setembro, quando a campanha começa oficialmente e a propaganda política estiver liberada, eles possam marcar na rede social quais conteúdos lhe pertencem.

A mudança que será chamada de “Categorização de Anúncios Políticos” quer informar os eleitores sobre quais peças publicitárias estão sendo bancadas por quais candidatos. Dessa forma, o Facebook espera se isentar um pouco da responsabilidade pelas calúnias, difamações e mentiras que um candidato espalha sobre o outro em corridas eleitorais.

A ferramenta já funciona nos Estados Unidos, mas chegou tarde: durante as eleições presidenciais americanas em 2016, a campanha republicana do atual presidente Donald Trump abusou do recurso ainda pouco regulado para impulsionar anúncios no qual contava mentiras sobre a sua principal adversária, a democrata Hillary Clinton que também utilizou-se dessa artimanha, mas em escala menor e notadamente menos efetiva.

O chefe operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, afirmou que esta “é uma ferramenta nova, então ainda estamos vendo mais detalhes e devemos obter mais feedbacks para aperfeiçoar.” Ele também admitiu durante a divulgação da novidade por videoconferência para jornalistas presentes nas sedes do Facebook em São Paulo, Nova York, Cidade do México e Menlo Park que a rede social vem “aumentando bastante seus esforços para reduzir abusos na rede social desde 2016, anos em que Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos.”

Acusada também de ter permitido a influência de russos na eleição americana, Sandemberg respondeu em nome do Facebook que prefiria não comentar sobre o assunto já que a investigação segue em andamento, mas reforçou que “estamps procurando mais contas falsas. Fizemos muito isso nas eleições na França, mas os atrasos nas checagens ainda ocorrerão, devido à necessidade da equipe do Facebook de apurar os detalhes das denúncias de abusos e obter cópias dos documentos dos envolvidos.”

De certa forma, porém, as medidas anunciadas pelo Facebook, que também valem para Instagram e Facebook Messenger, e pelo Twitter são apenas uma antecipação de uma regulamentação das redes sociais pelos Estados Unidos que cobram a divulgação dos gastos com propaganda e outros”impulsos” por parte dos candidatos na internet durante as eleições.

Até por isso, o Google também já prometeu lançar um centro de transparência similar para  propaganda eleitoral  em seus serviços entre o final deste ano e início de 2019.

 

Fonte: IG

 

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Inteligência artificial transforma setor de auditorias com novas dinâmicas

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O uso da inteligência artificial está mudando a maneira como são realizados os processos, com mais precisão, velocidade e confiabilidade.

Nos últimos anos, a inteligência artificial vem causando uma transformação digital no mercado de trabalho. Na auditoria, é realizado um processo que analisa sistematicamente produtos, serviços, setores, resultados apresentados, gastos, registros e demonstrações contábeis, sendo fundamental para empresas em busca da conformidade fiscal e que pode ser perfeitamente realizada com a ajuda de uma inteligência artificial.

Auxiliando e realizando parte do trabalho do auditor com velocidade e eficácia, se destacando pela sua capacidade de compreender, interpretar e gerar conteúdos com uma taxa irrisória de erros, o uso das IAs vem em uma onda crescente sem previsão de queda. Essa sofisticação e sua ampla acessibilidade gera muitas oportunidades mais eficientes e lucrativas para quem trabalha na área.

Fernando Flauto: “A implementação da IA nos processos de auditoria está revolucionando a forma como as verificações e análises são realizadas”.

A inteligência artificial consegue, além de melhorar a precisão nas auditorias, reduzir erros humanos e fazer a automação de processos, acelerando bastante o trabalho do auditor. Para Fernando Flauto, sócio de IT GRC, Cyber Security & IT Advisory da Ecovis WFA, uma das principais empresas de auditoria no Brasil, “a implementação da IA nos processos de auditoria está revolucionando a forma como as verificações e análises são realizadas. A IA pode processar e analisar volumes massivos de dados financeiros e operacionais de forma muito mais rápida e completa do que seria possível manualmente.

Permite identificar padrões, anomalias, tendências e outliers em populações muito maiores, em vez de depender apenas de amostragens. Desta forma, com ajuda da IA, é possível integrar sistemas que antes eram isolados, facilitando a troca de informações e a análise de grandes volumes de dados. Assim, como dito por Fernando, é possível identificar padrões que poderiam passar despercebidos se realizados por uma pessoa, e também, diminuindo a carga de trabalho manual.

Porém a IA não trabalha sozinha, depende sempre de uma supervisão profissional para que não haja nenhum erro, sendo assim, hoje é utilizada apenas para facilitar e acelerar o trabalho manual. Ainda segundo Fernando: “a IA não visa substituir completamente o auditor, mas sim potencializar suas capacidades. Ela se torna uma ferramenta poderosa que permite realizar auditorias mais inteligentes, eficientes, focadas em riscos e com maior capacidade de fornecer insights valiosos para as organizações”.

A adoção da inteligência artificial se mostra não apenas uma tendência, mas sim uma necessidade para conseguir se manter competitivo no mercado atual. Implementá-la em auditorias não é apenas uma questão de tecnologia, mas também de responsabilidade.

É necessário equilibrar inovação com ética, assegurando que a introdução dessa tecnologia respeite os padrões de segurança e privacidade.

(Assessoria)

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